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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Temer diz que insatisfação do PMDB com PT é pontual

Michel Temer será um dos coordenadores políticos da equipe de transição de Dilma Rousseff


Dutra e Temer aparam arestas em reunião em Brasília

(Foto: Alan Marques/Folhapress)


O vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB) recebeu na noite desta terça-feira para um jantar em sua residência, em Brasília, o presidente do PT, José Eduardo Dutra.

O encontro de duas horas serviu para acertar os ponteiros entre os dois partidos e tranquilizar o PMDB sobre o papel da legenda na divisão do poder do futuro governo Dilma Rousseff.

Depois da reunião, Temer, que também é o presidente do PMDB, garantiu que a insatisfação dentro da legenda é pontual.

“Quando há queixa, a queixa é isolada. Não há queixa generalizada do partido. Tanto que os dirigentes do partido não reclamam. A harmonia entre PT e PMDB é absoluta.”

O vice-presidente eleito deve tomar um café da manhã com Dilma Rousseff nesta quarta-feira, para tratar do sistema de transição. Por enquanto, Dutra e Temer definiram algumas prioridades.

A discussão sobre nomes para os ministérios só deve ganhar corpo depois de Dutra conversar com líderes dos partidos aliados, nos próximos dias.

Depois, ele vai levar a decisão final nas mãos da presidente eleita. “Nós estamos com a tarefa de conversar com os partidos. O tempo quem vai definir é a presidente”, afirmou Dutra. Dilma deve tirar alguns dias de folga e se debruçar sobre o tema a partir de segunda-feira.

Os presidentes de PT e PMDB querem adiar a discussão sobre outro assunto polêmico, os acordos para eleição do presidente da Câmara e do Senado.

A avaliação é de que esse debate poderia prejudicar a formação do novo governo.

“Nós entendemos que PT e PMDB. como os maiores partidos da base, têm a responsabilidade de evitar, logo no início do governo, uma disputa entre nós”, disse Dutra.

Michel Temer explicou que já há um revezamento desenhado. “Mas quem ocupará o primeiro biênio e quem ocupará o segundo não será tratado neste momento”, declarou.
(Gabriel Castro, de Brasília)

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