Por Reinaldo Azevedo
O PT mudou o documento que havia entregado ao TSE com as suas propostas de governo. No lugar, pôs um negócio meio anódino, só com diretrizes sobre o bem, o belo e o justo. Desapareceram, ao menos do texto, as ameaças à propriedade privada e aos meios de comunicação.
Se não forem retirados do ar, a íntegra do documento anterior está aqui, e a do novo aqui.
Estou arquivando os dois documentos no próprio blog, de maneira que eles não possam dar sumiço nos textos.
Por que tanta confusão?
Porque o partido precisa conciliar o que pensa de fato com a versão destinada a adoçar o mercado. Pensem bem: se o PT entrega dois programas de governo ao TSE, um mais à esquerda e outro mais ao centro, que importância isso tem, não é mesmo?
O primeiro documento, com aquilo que Dilma realmente pensa, satisfaz aquele PT que usa o boné do MST — a exemplo do que a candidata fez em Sergipe na semana passada.
Já o segundo documento tranqüiliza as socialites, com quem Dilma também se encontrou na semana passada.
Até havia pouco, não havia uma linha a respeito desse imbróglio nos portais dos grandes jornais.
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