Numa rápida declaração à imprensa, Tuma Júnior disse que ainda não teve acesso à investigação da PF
O Estado de S.Paulo

Ed Fedeira/AE
Depois de a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça anunciar uma entrevista coletiva, o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, afirmou que não daria explicações sobre sua suposta ligação com a máfia chinesa, conforme reportagem publicada no Estado de S.Paulo desta quara-feira, 5.
Numa rápida declaração à imprensa, Tuma Júnior disse que ainda não teve acesso à investigação da Polícia Federal que mostra a relação dele com um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo, Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li.
"Não tive acesso.
Mas prometo falar assim que tiver".
Mas prometo falar assim que tiver".
A entrevista foi prometida e anunciada pela assessoria de imprensa durante todo o dia. Após mais de cinco horas de espera por parte dos jornalistas, Tuma Júnior anunciou a desistência.
Mais cedo, ao Estado de S.Paulo, ele disse que não era dono do cargo que ocupa. "O cargo não é meu", afirmou, minimizando as acusações.
"Eu não fiz nada".
Tuma Júnior almoçou com o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, durante reunião convocada às pressas para discutir o seu suposto envolvimento com Paulo Li.
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05 de maio de 2010
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