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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores do Brasil, perdeu o juízo. Depois de ter colaborado para conduzir Lula a um vexame inédito, falta escandalosamente com a verdade.

AMORIM: QUANDO O CÉREBRO É VIZINHO DO FÍGADO



Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores do Brasil, perdeu o juízo.


Depois de ter colaborado para conduzir Lula a um vexame inédito, falta escandalosamente com a verdade.

Em entrevista coletiva, afetou certa indignação irônica com a decisão dos cinco países com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, que aprovaram um rascunho de sanções ao Irã, e afirmou que o acordo conduzido por Brasil e Turquia “cumpre todas as condições” que eram exigidas do país.

A afirmação pode ser definida com uma palavra: MENTIRA!

O Irã não abriu mão. Por exemplo, do enriquecimento próprio de urânio e não garante o livre acesso da Agência Internacional de Energia Atômica a suas instalações nucleares. A patacoada limita-se à troca de uma parte do urânio de que dispõe, enriquecido a 3,5%, por outro enriquecido a 20%.

Os chanceleres dos cinco países — EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha e França — foram unânimes em defender as sanções porque entendem que nada mudou essencialmente. Consideram o óbvio: o Irã está apenas ganhando tempo. E Amorim decidiu descer a ladeira: escreve a quatro mãos, com o chanceler da Turquia, uma espécie de carta-desabafo a ser enviada ao conselho.

Na loucura manomaníaca em que se encontra, afirmou:

“Achamos que os pontos essenciais podem ser considerados um passaporte para uma solução negociada e pacífica da situação nuclear iraniana, e essas condições foram cumpridas”.


Releiam: o que, antes, era “o” acordo se transformou agora em “pontos essenciais” que funcionam como um “passaporte para uma solução negociada”.

Mas esperem: quando Lula e Adhmadinejad levantaram os braços, em sinal de triunfo, não foi saudando justamente a “solução negociada”?
Não!

Amorim confessa, certamente sem querer, que tudo não passa mesmo de… protelação.



A estupidez do chanceler brasileiro vai a tal ponto que chegou a dizer, no fim da entrevista, que não defende, não, que o próprio Irã enriqueça urânio, mas que isso é uma “questão soberana do país”.
Estamos de volta ao princípio: se é uma “questão soberana”, então para que negociação, AIEA, mediação, o diabo a quatro?

Cada um que faça o que achar melhor, arcando com as conseqüências, ora essa. Acontece que Amorim tem o que chama uma “convicção”: o programa nuclear iraniano, diz ele, não é militar.

O que o Megalonanico deseja é que o resto do mundo passe a ter a mesma convicção que ele tem. Tive um professor, bastante influente na minha formação, que costumava dizer sobre certas obtusidades salientes:

“Este tem a certeza dos idiotas”.


Os cinco países com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, tão diferentes entre si e com interesses tão diversos, inclusive no Irã, estão agora unidos na defesa das sanções.

Algumas informações importantes seus respectivos serviços de Inteligência devem ter.

Tudo bobagem!

Todas elas devem ser jogadas no lixo e substituídas pelas “convicções” de Celso Amorim.

Este senhor deveria demonstrar que seu cérebro pode ser mais distante de seu fígado do que impõe a ditadura da natureza.

Até porque a estatura externa nada tem a ver com a interna.

Amorim também está inconformado com outra coisa: acha que os cinco países “não colocaram na balança as coisas que Lula falou”.


Meu Deus!

Que gente criminosa!!!

Lula falou e ninguém babou, é isso?

Você conhece aquela piada que termina assim:

“Que vergonha do Várte!”?

Se não conhece, alguém do seu círculo certamente saberá contá-la.

É isto: “Que vergonha do Várte!”


terça-feira, 18 de maio de 2010 | 21:34

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