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terça-feira, 30 de junho de 2009

DEM, PSDB e PDT pedem afastamento de Sarney; PMDB apoia peemedebista

MÁRCIO FALCÃO

O pedido de afastamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), do cargo -- defendido pelo DEM e PSDB -- ganhou nesta terça-feira o reforço do PDT. Minutos depois do senador Valdir Raupp (PMDB-RR), representando a bancada do PMDB, utilizar a tribuna para defender a permanência de Sarney, o líder do PDT, Osmar Dias (PR), anunciou que o partido apoia a licença temporária do peemedebista do comando do Senado.

Dias afirmou que o afastamento é importante para dar credibilidade às investigações. "O PDT tomou essa posição porque também fazemos parte desse Senado queremos recuperar a imagem dessa instituição. Há uma sucessão de erros administrativos nos últimos anos que mostram que o descontrole com que esta Casa está sendo administrada.

Não podemos responsabilizar quem assumiu a cinco meses, mas podemos cobrar medidas para corrigir os ilícitos. Estamos defendendo uma investigação livre de qualquer influência para que ela tenha crédito perante o Senado e a sociedade", disse.

A defesa de Sarney foi feita pelo senador Valdir Raupp (RO). O líder da bancada, Renan Calheiros (AL), principal aliado do presidente da Casa estava em plenário, mas não leu o documento.

A nota do partido afirma que medidas administrativas estão sendo tomadas para tentar contornar a crise que arranha a imagem da instituição. No documento, os peemedebistas dizem que há um esforço de Sarney para corrigir "erros administrativos".

"Os senadores do PMDB têm consciência das suas responsabilidades e apoiam as ações que estão sendo realizadas. Esse é o momento de grandes mudanças e por isso mesmo está apoiando o presidente Sarney e a Mesa Diretora", afirma o documento.

Segundo Raupp, o afastamento é uma injustiça e os partidos deveriam dar um prazo de 60 dias para Sarney apresentar resultados. "Nós estaríamos fazendo um pré-julgamento, sem direito de defesa. P que não inverter e dar 60 dias para que o senador José Sarney possa se defender e comprovar sua inocência já que as investigações estão fora do Senado Federal", afirmou o senador.

Folha Online

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