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sábado, 13 de dezembro de 2008

Ditadura do proletariado e liberalismo

A SENSIBILIDADE social e o desejo humanitário por si só não são suficientes para resolver os problemas da HUMANIDADE, posto que insolúveis em forma coletiva. Todos os pais dos povos que o tentaram somente trouxeram a tragédia e a fome.

ASSIM NA visão assim expressa sobre liberalismo, pode haver um equívoco, pois o sistema é avesso a qualquer tipo de nomeklatura:

“A Doutrina Liberal representa, para os seres humanos, um sério obstáculo, pois torna o ser humano um cadáver de seus interesses. Os liberais, em nome de uma incoerente liberdade, julgam que uns são merecedores e outros não, de oportunidades. Na base da crença liberal está a idéia de que os seres humanos são desiguais e independentes por natureza. Que as vontades individuais são suficientes para a validade do "contrato social".

Tem sentido - a expressão ‘cadáver de seus interesses, incoerente liberdade ...’ para o humanóide?

como o bípede humanóide – foi ‘condenado’ a comer o fruto de seu próprio trabalho – e a espécie humana aumentou ‘geometricamente’ – ficou extremamente difícil a sobrevivência sem o mínimo de esforço pessoal, daí a preguiçosa invenção da distribuição de riqueza, que procura ignorar que antes de a distribuir ela deve ser PRODUZIDA.

PORÉM - DOS SISTEMAS POLÍTICOS – que nada tem de crença ou dogma - e que pode propiciar as melhores condições para a produção de riqueza é justamente o CAPITALISMO LIBERAL – por preconizar o Estado de Direito – com distinção entre sociedade civil e Estado, com uma arquitetura constitucional (constitucionalismo) que garanta o princípio da separação e equilíbrio dos poderes – sistema de pesos e contrapesos que limita os abusos de poder (cheks and balances); princípio da participação (pluralismo político, social e axiológico) de todos os cidadãos nas questões públicas, mediante eleições livres, honestas e eqüitativas que assegurem a circulação das elites e a mudança periódica dos governantes; princípio de liberdades públicas e privadas – que assegura os direitos individuais e protege os indivíduos do arbítrio ou abusos da Polícia (da Justiça) ou da burocracia, inclusive das minorias culturais, religiosas ou de opinião contra a perseguição da maioria (tolerância), a igualdade perante a lei, valorizando sobretudo o mérito e a capacidade individual, assim como reconhece a legitimidade dos conflitos sociais regulares, que atuam dentro do marco regulatório do Estado de Direito constitucional. É uma receita que não se impõe pela força.

NA LÚCIDA PERCEPÇÃO DE VICTOR HUGO:

“A liberdade é, na filosofia, a razão; na arte, a inspiração; na política, o direito.”


O CAPITALISMO – queiramos ou não – além de ser o – maior agente revolucionário da história é a única forma de promover o bem-estar humano, posto que baseado na propriedade individual que é a única que gera prosperidade; gerado e gerador da revolução produtiva e tecnológica – triplicou a expectativa de vida entre 1700 – 2000; reduziu a pobreza nos países efetivamente capitalistas e continuará fazê-lo se for contido o Estado macrófago, promovendo a vida e o bem-estar para todos.

A ECONOMIA DE MERCADO – essência do capitalismo - é baseada singelamente na liberdade - liberdade contratual e efetivamente não há outro modelo mais eficiente para ordenar otimamente os fatores de produção (capital, trabalho, terra e tecnologia) para produzir mercadorias, bens e serviços necessários para o bem estar humano, o crescimento e o desenvolvimento socioeconômico.

COM EFEITO - A ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA GLOBAL – revela que a viseira ideológica não permite ver ou finge que não vê - que a propriedade privada individual, representou o primeiro passo do homem para sair do estado de natureza – e como fundamento do sistema econômico capitalista liberal – é a única maneira de gerar prosperidade e riqueza, para todos os que trabalham, repito, TRABALHAM.

nesse momento da História – mesmo com a crise imobiliária (subprime) norte americana – que como as anteriores será superada - não há outra opção. Depois da derrubada do Muro de Berlim seguido do colapso do totalitarismo soviético e seus países satélites, e até que não se invente outro sistema de produção e geração de riqueza – a opção é o sistema capitalista porque é o único que pela sua natureza revolucionária obteve êxito e tem proporcionado prosperidades quando seguido de forma correta.

O homem é livre enquanto dono de si mesmo - dono de seu corpo e sua alma, de seus projetos e ilusões e do fruto de seu esforço físico e mental. A liberdade individual é a que mais assemelha o homem ao Criador, assim como a que mais o diferencia de todos os outros seres vivos.

A restrição da liberdade é não só nociva para o bem-estar do homem, mas também contra a lei natural, a ordem divina, a harmonia e o desenvolvimento da humanidade.


A ESCOLHA entre ditadura do proletariado e liberalismo - é pessoal e os devotos do coletivismo sabem muito bem disso, mas fingem que não, especialmente pelos seus quase cem anos de existência em que quase nada sabem, nada ouvem (exceto as ‘vozes do povo’) e nada viram da tragédia socialismo real, muito bem ocultada pela historiografia do cinismo.


ENFIM - LIBERDADE e PROPRIEDADE instituídas pelo capitalismo liberal auto complementam-se – e o homem que não é dono de sua pessoa ou não pode dispor do fruto de seu trabalho é um escravo, como apontou Aristóteles (350 a.C.).

Por Rivadavia Rosa

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