Nada mais significativo do retardamento mental brasileiro do que a insistência mecânica, repetitiva, psicastênica, no mote: Estarão os EUA maduros para aceitar um presidente negro?
A chantagem psicológica embutida nessa pergunta é tão óbvia, tão grosseira, tão primária ("ou você vota em Obama ou confessa que é racista"), que por aqui até mesmo os mais devotos porta-vozes do candidato democrata procuram evitá-la, deixando-a para jornaizinhos de estudantes e grupos de esquerda sem a mínima expressão eleitoral.
Tomando como modelo o discurso desses jornaizinhos, a "grande mídia" nacional revela todo o seu provincianismo, a sua radical incapacidade de superar os slogans anti-americanos mais bobocas dos anos 50.
Afinal, por que os americanos deveriam, só para provar "maturidade", eleger presidente o representante de uma comunidade étnica que mal chega a doze por cento da sua população?
No Brasil, os negros e afrodescendentes são quase metade do contingente demográfico, e nunca um deles foi comandante das Forças Armadas, nem ministro das Relações Exteriores.
Nem mesmo candidato à presidência. Em Cuba jamais houve sequer um ministro negro, mas o estoque de negros nas prisões é um dos mais altos do mundo.
O que singulariza o sr. Barack Obama e explica a onda de badalação em torno dele não é a cor da sua pele, nem a soma de seus duvidosos talentos.
Alan Keyes – meu candidato, se eu votasse nas eleições americanas -- é duas vezes mais preto que ele, mil vezes mais culto e dez mil vezes mais honesto, e nem por isso deixou de ser boicotado ao ponto de ter de sair do Partido Republicano e lançar-se como candidato independente.
Embora tenha considerável apoio entre os conservadores, foi excluído de todos os debates e jamais aparece na "grande mídia".
As diferenças específicas do sr. Barack Obama são as seguintes:
1 . Desde William Z. Foster e Earl Browder, que na década de 40 concorreram pelo Partido Comunista e tiveram votações irrisórias, Obama é o esquerdista mais radical que já se apresentou a uma eleição presidencial americana.
2 . Ele apóia todas as medidas globalistas voltadas à destruição da soberania americana. Os círculos globalistas devolvem a gentileza, financiando-o generosamente.
3 . Ele é o primeiro candidato presidencial que se apresenta com uma biografia nebulosa, contraditória e, a rigor, incompreensível, sendo menos uma pessoa historicamente identificável do que um amálgama de lendas e subterfúgios capaz de se amoldar às projeções mais desencontradas que a imaginação do eleitor possa lançar sobre ele. É, em toda a extensão do termo, uma figura construída, um fantoche.
4 . Ele é o primeiro candidato presidencial americano que jamais teve um emprego produtivo. Só trabalhou como ativista. É um comedor de subsídios por natureza, e não espanta que seu programa de governo consista essencialmente de quatro coisas:
aumentar impostos, elevar as despesas estatais até às alturas da catástrofe pura e simples, estrangular a indústria americana por meio de mais leis restritivas e bloquear sob lindos pretextos ecológicos a exploração de petróleo, tornando os EUA ainda mais dependentes da OPEC.
5 . O círculo de proteção erigido em torno dele pela grande mídia é tão sólido que mesmo sucessivamente desmascarado pelas mentiras tolas que profere e pela revelação de suas ligações com toda sorte de terroristas e vigaristas, ele continua sendo tratado como alma pura e santa.
Tal como Lula, ele foi adotado pela elite globalista e investido do dom da impecância eterna, imune à sujeira da sua vida real, que todo mundo conhece mas que é proibido levar em conta.
O manto de proteção estendido sobre ele chega mesmo ao Brasil, onde até um colunista supostamente conservador como Ali Kamel canta louvores ao candidato com base tão-somente nas suas intenções declaradas, abstraindo, como se fossem zeros à esquerda, toda a sua atividade anterior e os inumeráveis trechos francamente racistas dos seus dois livros.
6 . Somado a essas qualidades, o fato de ser negro é somente um detalhe útil, que não precisa nem deve ser explorado muito abertamente.
A chantagem é tanto mais eficiente quanto mais sutil.
A "nossa" mistura de Lula + Obama dá:
MULAMBA!
MULAMBA BARANGA!
LULALAU MIX!
MULA DOS INFERNOS!
Anônimo disse...
0 comentários:
Postar um comentário