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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Pobre vira classe média para agradar ao governo

Imagem: Guto Cassiano

Para contentar o governo, provavelmente dentro da sua estratégia política eleitoreira, os pobres brasileiros foram galgados à condição de classe média.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ) e empresas de pesquisa, descobriu-se que quem ganha entre R$ 1.064,00 e R$ 4.591,00 — o que passa a representar quase 52% da população atual — pertence à classe média.

Existe, sim, uma melhora no padrão de vida do brasileiro, mas elevá-los a tal categoria é um pouco de pretensão.

Segundo um jornal carioca, a notícia provocou reação em Vila Kennedy – bairro de 200 mil habitantes, na zona oeste do Rio -, onde a maioria dos moradores se revoltou, pois tem consciência de que pertence à classe pobre e, não, à média como define este novo estudo.

Não é preciso ser economista para perceber este engodo.

Basta uma conta rápida, envolvendo custos de moradia (aluguel ou prestação da casa própria) escola, supermercado, água, luz, gás, telefone, transporte, plano de saúde, remédios, vestuário, os famigerados impostos e outras necessidades básicas, para que qualquer responsável por uma família possa perceber a mentira desta conclusão sobre o que vem a ser a classe média.

Isso sem levar em conta prestações de bens necessários, carro popular, canais de televisão a cabo, um pouco de lazer e os extras que sempre aparecem.

O próprio responsável pela pesquisa, o economista Marcelo Nery, declarou:

"O limite que define as faixas de cada classe concordo que é arbitrário, é uma simplificação. Porém o tamanho desta classe ou a forma como ela é definida é o menos importante, o mais importante é que está havendo um crescimento dela."

Pergunto eu, como advogada:

Se os limites são arbitrários e, portanto não revelam a realidade, por que foram divulgados e estipulados valores para a divisão das classes sociais?
Será que quem definiu estas novas hierarquias nunca levantou e somou os custos dos itens citados acima neste artigo?

Pelos novos índices demarcatórios tenho certeza que não, pois qualquer dona de casa das mais simples sabe que, com os valores definidos, classe média ela nunca será.

O único muito feliz com este dado mascarado é o próprio governo, pois agora terá um forte argumento para se apoiar, graças aos marqueteiros de plantão, nas suas eternas pretensões eleitoreiras — aliás, a única competência verdadeira que ele tem.

por Sylvia Romano
sylviaromano@uol.com.br

É o contrário: não foi o pobre que melhorou e passou à classe média.

Foi grande parte da classe média que piorou e passou a ser pobre. Hoje, no Brasil, quem ganha menos de SEIS MIL REAIS por mês é pobre, pobre de 'marrais deçus'... (de sorriso desapontado)

Os "socialismos", qualquer deles (seja fascismo, nazismo ou comunismo), só conseguem distribuir uma miséria igualitária (como dizia Sir Winston Churchill).

Duvida?

É só ver a situação real dos povos escravizados por essas doenças sociais...

E nós lá vamos pelo mesmo caminho...

A pobreza já se transforma em miséria visível entre os idosos aposentados e pensionistas e entre as crianças dessa pretensa 'classe média'.

O cinismo das esquerdas vai se tornando intolerável!

DIREITA JÁ!
Sds. VIANNA

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