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terça-feira, 9 de julho de 2013

Manifesto do Nada na Terra do Nunca


Trecho do capítulo 3 em “homenagem” à “presidenta”



VAMOS ASSASSINAR A PRESIDENTA DA REPÚBLICA?

Não se preocupem, amiguinhos, sou uma criatura inca­paz de matar um mosquito, uma mosca, uma barata e, por extensão isonômica, a nossa presidenta da República, que, sendo assim, estará livre de uma chinelada assassina vinda das minhas sandálias.

O que gostaria de propor, com essa convocação um tanto insólita, mas de cunho didático, seria seguir a linha de racio­cínio adotada pelo governo em relação a determinados as­suntos ético-políticos, usando os mesmíssimos argumentos engendrados por esse governo para explicar, através de sua lógica, essa minha convocação didático-hipotética de assas­sinato ou execução da nossa mandatária máxima.

Em outras palavras, usar do próprio veneno criado por essa casta para provar a imensa picaretagem da medida de fachada nobre, implementada em maio de 2012, que é a de­fesa dos direitos humanos através da tal Comissão da Ver­dade.

A nossa presidenta, nossa governanta, como já é de do­mínio público, além de se declarar vítima de tortura, parece que também possui uma ficha criminal bastante ampla (al­guns preferem chamar isso de atividade libertária, de luta armada para a libertação nacional), com assaltos milioná­rios (onde estaria a grana?), atentados terroristas, suposta participação em execuções, sequestros, atentados e, junto com ela, uma parte bem representativa de seus colegas de partido e de governo.

E se esse questionamento é cada vez mais corriqueiro nas esquinas e nas redes sociais, se há dúvidas em rela­ção ao seu passado, ela teria mais do que obrigação em es­clarecer sua história de forma categórica e definitiva, uma vez que designou uma Comissão da Verdade, que ela pró­pria convocou e o governo remunera, o que, nessa condi­ção unilateral, é imoral. Se é uma suposição conspiratória sua participação efetiva em grupos guerrilheiros, se jamais participou de atentados, assaltos, sequestros e execuções, se, como afirma, teve apenas um envolvimento periférico, ela, como presidenta e implementadora da tal comissão que está averiguando apenas os seus antagonistas, não está agindo de forma honesta e aceitável.

É um tanto assustador assistir a um vídeo no YouTube da nossa governanta visitando o barracão da revolução cubana no Fórum Social Mundial e fazendo um discurso emociona­do em que demonstra sua admiração e solidariedade à dita­dura cubana! Nossa presidenta é uma tremenda comunista!

Uma pessoa que luta contra uma ditadura em prol de uma outra não tem o menor direito de reclamar coisa alguma!

Pela lógica, se é obsceno se vangloriar por ser nazista, tão grave é se permitir ser solidário à causa cubana, que já assas­sinou mais de cem mil pessoas, de 1959 até os dias de hoje, exporta métodos de tortura e seu maior trunfo econômico foi o comércio de sangue dos condenados ao paredão para os vietcongues nos anos 1960. Fora Mao Tsé-Tung, que assassi­nou mais de sessenta milhões de pessoas e condenou outros milhões à fome e à miséria, deixando Stalin acabrunhado com suas próprias atrocidades. E não venha dizer que isso é teoria da conspiração, pois são fatos históricos e muito bem­-documentados.

E esses facínoras vêm com esse papo de libertários? Que entraram na luta armada, em nome da tal causa libertária (?!), na luta pela implementação do socialismo no Brasil, para nos livrar das garras da ditadura militar em troca de uma redento­ra ditadura do proletariado? Ditadura que a presidenta e sua corriola teimam por fazer crer ser “do bem”, assim como a de Cuba e da China, das quais são fãs de carteirinha, asseclas e parceiros. Sem esclarecer ao povo brasileiro ter sido justa­mente essa sanha por implementar uma ditadura do prole­tariado no Brasil através da luta armada a principal causa de vivermos numa ditadura militar por mais de duas décadas.

Como se não bastasse, há probabilidades sólidas e evi­dências contundentes de termos um governo e seu partido majoritário, o PT, atuando como parceiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias Colombianas), que, além de tudo, têm parceria com o PCC (Primeiro Comando da Capital). Sem falar na lamentável posição do Brasil como um dos cam­peões mundiais de tortura e assassinatos nas prisões. Ou seja, toda essa nova elite de poder se dando um direito tão distinto e quase divino de praticar atrocidades, em nome, segundo eles, de uma causa nobre, insofismável. Sempre ra­ciocinando e agindo com dois pesos e duas medidas.



E, aqui, Aquarela do Brasil 2.0,
o prólogo do livro.

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