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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Setenta PMs estão encurralados na Assembleia Legislativa do Rio, 20 deles feridos. Vândalos continuam em ação. PM não atua




Por Reinaldo Azevedo
Do tom politicamente correto, com sotaque universitário da Globo News (é a maior concentração de especialistas de terceiro grau do mundo mundial!), à peroração demagógico-bagaceira de Marcelo Rezende, na Record, passando por Datena, na Band, tinha-se a impressão, já afirmei aqui, de que se assistia à Queda da Bastilha.

As TVs, cada uma dentro do seu estilo, abandonaram qualquer compromisso com a objetividade.

A cobertura virou uma salada russa.

Na madrugada, tentarei caracterizar cada um dos componentes da mistureba.

Vocês vão entender, por exemplo, por que o Movimento Passe Livre está irritadinho: acha que a pauta está sendo desvirtuada.

Fica para depois.


Globo, GloboNews, Record, Band, a maioria dos sites noticiosos e portais…

Em uníssono, declararam a ilegitimidade das polícias para realizar qualquer tipo de intervenção.

Assim, consagra-se o sacrossanto direito à manifestação, pouco importa o local.

Aí, convenham, aumenta a possibilidade de que não haja confronto.

A se repetir o padrão de hoje em algumas cidades, fica consagrado o “direito” dos manifestantes de parar a cidade quando lhes der na telha.

Mas pergunto: eles têm mesmo esse direito?

E amanhã?

E depois de amanhã?


No Rio, a visão edulcorada, encantada, deslumbrada — CRETINA MESMO — da realidade começou a ceder espaço à verdade quando um grupo de mais ou menos 300 pessoas começou a atacar a Assembleia Legislativa, a promover quebra-quebra, a agredir policiais.

Pior: enquanto essa turma partia para o tudo ou nada, uma massa compacta, de milhares, atuava como uma espécie de cordão de isolamento.


Só aí o tom das TVs começou a mudar: “Ah, não, assim não!”. Ora, mas não é isso o que se fez em São Paulo em quatro manifestações?

Pois é.

Há 70 policias dentro da Assembleia, impedidos de sair.

Pelo menos 20 deles estão feridos.

Na rua, uma fogueira é alimentada, acabo de ver, com móveis e cadeiras de escritório. Não sei de onde foram retirados.


E agora?

Sei lá eu!

Acho que é o caso de convocar uma junta de jornalistas e professores universitários.

Já que a Polícia Militar nunca sabe o que faz, segundo esses valentes, eles próprios devem saber, certo?



17/06/2013

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