Por Noblat
Jornal Nacional
Antes dos protestos desta segunda-feira (17), em Brasília, o ministro Gilberto Carvalho se reuniu com manifestantes no Palácio do Planalto. E a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal disse ter identificado os líderes da manifestação da última sexta-feira.
A polícia chegou aos nomes após ouvir quatro manifestantes que foram detidos. Um deles é o motorista do caminhão que levou pneus que foram queimados durante o protesto. No depoimento, o motorista disse que recebeu R$ 250 para fazer o transporte.
Segundo a Secretaria de Segurança, os líderes do protesto são:
* Mayra Cotta Cardozo de Souza, assessora especial da Secretaria Executiva da Presidência da República;
* Danniel Gobbi Braga da Silva, especialista na assessoria internacional do gabinete da Secretaria-Geral da Presidência da República;
* João Vitor Rodrigues Loureiro, assessor da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Presidência da República;
* Gustavo Moreira Capela, do Gabinete da Super-Procuradoria Geral da República;
e
* Gabriel dos Santos Elias.
Até maio ele era assessor da Subchefia de Assuntos Parlamentares, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.
“Todo servidor público tem os direitos civis e políticos garantidos”, disse o estudante Gabriel dos Santos Elias.
O governador do Distrito Federal disse que a manifestação foi paga. “Está comprovado agora que foi uma ação paga para fazer uma manifestação”, afirmou Agnelo Queiroz.
Um dos integrantes nega a acusação. “Nós não temos nenhum envolvimento com nenhum tipo de financiamento, conforme diz o governo do Distrito Federal”, declarou Edemilson Paraná, representante do Comitê Popular da Copa.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, recebeu, nesta segunda-feira (17), manifestantes que participaram dos últimos protestos na capital.
E, no caso dos funcionários subordinados a ele, acusados de receber dinheiro para participar de protestos, o ministro pediu cautela.
“Se ele praticou algum ilícito, ele será responsabilizado pelo ilícito praticado. Mas para isso nós temos que ter prova, temos que ter comprovação”, afirmou o ministro.
Em nota, a Casa Civil da Presidência disse que os servidores negaram participação no protesto. Mas informou que vai apurar o caso e tomar as medidas cabíveis se for comprovada alguma irregularidade.
A Casa Civil ressalta, ainda, que respeita o direito à liberdade de expressar opiniões e convicções políticas.
O servidor da Procuradoria-Geral da República, Gustavo Moreira Capela, também disse que não teve participação na organização ou na manifestação.
12.06.2013
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