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terça-feira, 12 de junho de 2012

Encomenda de Lula, CPI do Cachoeira é um espetáculo vergonhoso e nauseante, com rapapés de sobra


CPI do Cachoeira é ultrajante e vai além dos limites máximos do bom senso


Ópera bufa 

A forma como o Partido dos Trabalhadores vem conduzindo os trabalhos da CPI do Cachoeira é ultrajante e vai além dos limites máximos do bom senso.

Criada sob a pressão do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, que tinha nessa manobra dois objetivos claros – atingir o governador Marconi Perillo e desqualificar o procurador da República Roberto Gurgel, a CPI foi transformada em ferramenta partidária, uma vez que a ordem do ex-metalúrgico é deixar o PSDB em má situação, o que em tese poderia ajudar o ex-ministro Fernando Haddad, candidato petista à prefeitura paulistana, com pífios 3% de intenção de voto.

Fora do palco do cotidiano político após a trapalhada com o ministro Gilmar Mendes (STF), Lula passou a disparar ordens a partir dos bastidores, as quais têm sido cumpridas de maneira tão submissa quanto irresponsável.

Ligado ao ex-ministro e deputado cassado José Dirceu, o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), é reconhecidamente despreparado para a função, pois não apenas desconhece detalhes do assunto investigado, como está direcionando as investigações com o intuito de poupar os muitos petistas envolvidos nos esquema criminoso comandado por Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Ao perguntar se o governador aceitava abrir mão do seus sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático, Odair Cunha, um inepto confesso, disse que Perillo estava na CPI na condição de investigado, quando na verdade sua participação se dá como testemunha.
E nessa condição, a de testemunha, não há razão para pedir a quebra de sigilos. Isso mostra que Cunha está a serviço de seus verdadeiros mentores, o ex-presidente Lula e o ex-ministro José Dirceu, que tentam a todo custo esvaziar o julgamento do caso do Mensalão do PT.

Esse escorregão proposital de Odair Cunha foi suficiente para que os oposicionistas que integram a Comissão partissem em defesa do depoente, sendo que o relator foi obrigado a ouvir calado uma precisa carraspana técnica proferida pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), membro licenciado do Ministério Público paulista.

Antes desse ruidoso entrevero, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) fez questão de destacar que a sessão desta terça-feira não passa de um massacre ao governador encomendado pelo PT. “É importante que conste dos anais dessa CPI que o massacre em cima da figura Marconi Perillo ocorreu pelo papel que ele desempenhou nas denúncias do escândalo do Mensalão, quando procurou o ex-presidente Lula para alertá-lo”, afirmou o senador paranaense.

Essa missa encomendada por Lula ganhou reforço na fala do deputado petista Dr. Rosinha (PR), que questionou a evolução patrimonial do tucano Marconi Perillo.

Se no patrimônio do governador de Goiás há algo suspeito, que as autoridades investiguem a fundo, mas que o PT não se esqueça da evolução patrimonial de alguns diletos companheiros, como Antonio Palocci Filho, Fernando Pimentel, Fábio Luís Lula da Silva (Lulinha), ou, então, explique a origem do dinheiro que seria utilizado pelos aloprados de Lula para pagar o chamado Dossiê Cuiabá, conjunto de documentos apócrifos contra candidatos do PSDB.

Outra questão que poderia ser elucidada nessa lufada de moralismo que sopra a partir do PT é a contabilidade da campanha do então senador Aloizio Mercadante, cujos números foram contestados durante a CPI dos Correios pelo marqueteiro Duda Mendonça, que recebeu em conta bancária no exterior parte dos honorários referentes à campanha presidencial petista de 2002.

Se esses poucos escândalos aqui descritos são poucos para esses moralistas de ocasião, que se investigue o crescimento meteórico da Delta Construção durante a era Lula. Só não o fazem porque a empreiteira pagou caro por esse crescimento e fez doações à campanha de Lula e de Dilma Rousseff.

Fora isso, a Delta será poupada ao máximo porque um de seus lobistas junto ao governo federal atendia pelo nome de José Dirceu de Oliveira e Silva, popularmente conhecido nos subterrâneos da subversão como camarada Daniel.

Os integrantes da CPI do Cachoeira, começando por esses patrulheiros de plantão que ostentam estrela no peito, deveriam poupar o povo brasileiro de um espetáculo tão pífio e vergonhoso, facilmente considerado um atentado contra a democracia e também uma ode à corrupção, pois é sabido que os culpados sairão ilesos pela abundância do dinheiro e a manipulação do tempo.

12/06/2012

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