Grande parte dos analistas e do próprio governo esperava por variação entre
2,6% e 3,0%
RIO — A economia brasileira desacelerou em 2011.
O Produto Interno
Bruto (PIB), que representa o valor total de bens e produtos finais
produzidos no país, cresceu 2,7% no ano passado, uma queda em relação à
expansão de 7,5% registrada em 2010, informou nesta terça-feira o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em valores, a
riqueza total produzido no país somou R$ 4,143 trilhões.
O PIB per
capita (PIB dividido pela população residente no país) atingiu R$
21.252 em valores correntes, uma alta de 1,8% em relação ao ano
anterior.
No quarto trimestre, o PIB registrou alta de 0,3% em
comparação ao trimestre imediatamente anterior e um avanço de 1,4%
frente ao mesmo período de 2010.
Segundo Roberto Olinto,
coordenador de Contas Nacionais do IBGE, em 2011, a despeito da
sustentação do consumo das familias e das exportações, mesmo que com
variações menores, a indústria de transformação foi quem sofreu mais.
—
O crescimento menor do mercado interno e o impacto da crise
internacional levou a decisões mais conservadoras. Houve algumas
restrições claras, como taxa de juros com efeito claro sobre a demanda.
O
câmbio atrapalhou em valores correntes, com uma redução das importações
— afirmou.
Mesmo assim, segundo ele, a indústria de transformação
não teve desempenho uniforme, com setores ligados à demanda interna,
como bens de consumo e comércio, apresentando menos impacto que aqueles
ligados à economia internacional.
06/03/2012
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