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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Estados Unidos cancelam compra de Super Tucano


Negócio de 355 milhões de dólares envolvia a aquisição de 20 aeronaves da Embraer; operação vinha sofrendo resistência interna, sobretudo no Kansas
 Americanos teriam notado problemas na documentação da Embraer
(Divulgação/Embraer)
                                                  
                                                                        Veja

A Força Aérea dos Estados Unidos informou nesta terça-feira que cancelará o contrato de 355 milhões de dólares com a Embraer para fornecimento de 20 aviões Super Tucano, citando “problemas com a documentação”. O negócio, que deve ser interrompido, seria o primeiro contrato da fabricante brasileira com a Defesa americana.

De acordo com a Força Aérea, a licitação, que havia sido contestada na Justiça do país pela americana Hawker Beechcraft, será refeita. A fabricante dos EUA entrou com ação judicial em janeiro após sua aeronave, a AT-6, ser excluída da competição. Com a disputa judicial, o processo de aquisição havia sido suspenso.

“Apesar de buscarmos a perfeição, nem sempre atingimos nosso objetivo. Por isso, temos de adotar medidas de correção", disse o secretário da Força Aérea, Michael Donley, em comunicado. "Uma vez que a compra ainda está em litígio, somente posso dizer que o principal executivo de aquisições da Força Aérea, David Van Buren, não está satisfeito com a qualidade da documentação que definiu o vencedor.” Sem entrar em detalhes, o porta-voz do órgão afirmou que o comandante da área de materiais da Força Aérea dos Estados Unidos, Donald Hoffman, ordenou uma investigação sobre o caso.

O contrato, anunciado no final de 2011, provocou resistências nos Estado Unidos, principalmente no estado do Kansas, onde fica a sede da Hawker. Congressistas da região cogitaram entrar com um pedido de investigação internacional para apurar eventual subsídio do Brasil à Embraer. A avaliação dos americanos é que um contrato deste porte, em um setor tão sensível e num momento de crise econômica no país, não poderia ficar com uma companha estrangeira.

Embraer – A reportagem de VEJA entrou em contato com a Embraer. Por meio da assessoria de imprensa, a empresa informa que já está ciente do ocorrido e, neste momento, mobiliza seus executivos para avaliar a situação e estudar os próximos passos. Ainda nesta terça-feira, um comunicado será divulgado pela companhia para comentar o assunto. Por enquanto, a fabricante não se pronuncia.

Em 30 de dezembro, a Força Aérea dos Estados Unidos anunciou que a Embraer e sua parceira Sierra Nevada haviam obtido o contrato para venda de 20 aviões Super Tucano A-29. Entretanto, a licitação foi paralisada em janeiro, quando a Hawker Beechcraft entrou na Justiça. Na ocasião, a Força Aérea disse acreditar que a competição e a avaliação para seleção do fornecedor tinham sido justas, abertas e transparentes.

O Super Tucano A-29, desenvolvido pela Embraer, é atualmente usado por cinco forças aéreas.

Veja abaixo vídeo promocional da Embraer sobre o Super Tucano:

          



1 comentários:

Anônimo disse...

BEM FEITO QUEM MANDA IR COMPRAR RAFALLE DA FRANÇA.