10º aniversário
A secretária de Estado dos Estados Unidos,
Hillary Clinton, disse nesta sexta-feira que a rede al-Qaeda está por
trás de "um relato específico, digno de crédito, mas não confirmado" de
ameaça contra os americanos, principalmente em Nova York e Washington.
WASHINGTON - Uma autoridade americana disse à agência de notícias Reuters que o caso pode estar ligado a Ayman al-Zawahri, egípcio que substitui Osama bin Laden como líder da al-Qaeda.
- Nos reunimos aqui em Nova York (...) com as notícias da noite passada de um relato crível, mas não confirmado, de que a al-Qaeda está novamente tentando ferir americanos e atingir em particular Nova York e Washington - disse a chefe da diplomacia americana em discurso.
Hillary também anunciou que no final deste mês será criado o Fórum Global Antiterrorismo. O organismo, segundo ela, reunirá autoridades para identificar ameaças, encontrar soluções e compartilhar experiências.
O grupo, que será dirigido por EUA e Turquia, vai incluir África do Sul, Alemanha, Argélia, Austrália, Canadá, China, Colômbia, Dinamarca, Egito, Emirados Árabes, Espanha, França, Holanda, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Jordânia, Marrocos, Nova Zelândia, Nigéria, Paquistão, Reino Unido, Suíça e União Europeia.
Na quinta-feira, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos confirmou a existência de uma ameaça de terrorismo "crível e específica, mas não confirmada".
Segundo dados reunidos pela CIA, ao menos três indivíduos teriam entrado nos EUA em agosto por via aérea com a intenção de lançar um ataque com carro-bomba contra Washington ou Nova York no período próximo aos aniversário do 11 de Setembro.
Depois que as informações se tornaram públicas, autoridades
começaram a considerar elevar o nível na escala de alerta quanto ao
terrorismo.
A Casa Branca informou que já havia aumentado o nível de
vigilância antes do aniversário, mas agora o presidente mandou redobrar
os esforços diante das novas informações.
09/09/2011
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