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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A FRATERNIDADE DEMAGÓGICA ...

Por Rivadavia Rosa
A “Campanha da Fraternidade Ecumênica” – sob o tema eufemístico Economia e Vida e o sedutor lema expresso no versículo bíblico

“Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24)
-

na verdade, faz uma contundente crítica ao capitalismo, enveredando para a aberrante ‘teologia da libertação’ de forma ‘nunca vista antes’, por parte de organizações religiosas, as quais se seguissem os princípios cristãos deveriam pautar-se essencialmente no amor e na fraternidade.

Nesse desiderato insensato, próprio dos ‘movimentos sociais’ a nova ‘campanha’ decretada pelo CONIC - Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil congregação de seis confissões religiosas: igreja católica apostólica romana, cristã reformada, episcopal anglicana do Brasil, evangélica de confissão luterana, sírio-ortodoxa do Brasil (Antióquia) e presbiteriana unida, todas pelo que parece tomadas pelo espírito BOLIVARIANUS do século XXI.


assim - A estratégia da ‘libertação’ em guerra contra o espírito do capitalismo desfere ataques contra o:

- o lucro;
- o mercado;
- a globalização;
- os bancos;
- o agronegócio;
- o consumismo;
- a dívida pública; e obviamente:
- defende uma ‘tributação justa e progressiva’.


O visceral ataque contra o agronegócio justamente no momento em que desenvolveu um formidável salto produtivo (produção e produtividade) mediante as mais modernas tecnologias mecânicas, químicas, informáticas, logísticas, de gestão, empresarial e de comunicações, é tremendamente injusto, perverso, para não dizer lesa-Pátria.


o novíssimo catecismo das esquerdas pseudos religiosas, desencarnado do século passado parece inspirado na ‘profecia’ movida a sangue de ERNESTO CHE GUEVARA em que é prescrita a ‘correta atitude moral’ que deviam seguir os ‘revolucionários’, em termos ‘fraternos e humanitários’:


 El odio como factor de lucha; el odio intransigente al enemigo, que impulsa más allá de las limitaciones del ser humano y lo convierte en una efectiva, violenta, selectiva y fría máquina de matar.”  InMensaje a la Tricontinental de abril de 1967, pode ser resumido assim: ‘odiarás o capital, o lucro, o mercado, a globalização, os bancos, o agronegócio; abominarás a dívida pública e os juros; incentivarás a tributação acima de todas as coisas; e amarás o Estado acima de tudo’.
Essa base ‘ideológica’ está presente na homília do nuevo papa el teniente-coronel-presidente da Venezuela Chávez Frías que de início já excomungou vários bispos ‘hereges’ da sua paróquia e em cuja homília está assentado:

-         hostilidade aos capitais  privados e às empresas privadas – las ganâncias estarán dirigidas al bienestar colectivo em que lucro é uma palavra má e a competitividade um antivalor; o lucro será crime e a competitividade da mesma forma um antivalor passível de ser punido pelos comissários;


-         com o projeto socialista del siglo XXI tenta impor por todos os meios um novo modo de produção, uma nova realidade,uma nova ordem – segundo a concepção marxista que assinala o socialismo como uma etapa de transição entre o capitalismo e o comunismo;

-         -por essa via utópica que buscaria a eliminação da exploração do homem e a criação das condições históricas (“objetivas’) para o desaparecimento da sociedade regida pela luta de classes e, em conseqüência, da desigualdade, a eliminação plena das desigualdades e com ela o advento da igualdade, da liberdade, da justiça ‘social’, ou seja do paraíso terrestre, em que o homem seria livre do ‘fetichismo’ da mercadoria, da alienação, do mercado, do controle do Estado, da Polícia e, o mais importante, da propriedade.

O solo, os frutos, a produção seriam de todos, acabando com a busca do poder a partir da tomada de consciência do ‘meu e o teu’.
Assim, não haveria mais nada a vencer, controlar ou dominar, não haveria espaço para a violência, para polícia e os chamados centros de administração da justiça. Isto é o que se conhece como a ‘utopia do comunismo’ que não foi alcançado em nenhuma parte.


E mais, o socialismo real imposto (sempre pela violência) pela aplicação da doutrina postulada por Karl Marx e Friedrich Engels resultou na maior catástrofe humanitária provocada pela ação (des) humana, na face da Terra e até hoje, inclusive na Ilha de Cuba, cuja ditadura da família-democida Castro dura mais de meio século, assim como na familiocracia norte coreana, o proletariado, a classe operária continua não só sendo explorada, mas na mais absoluta servidão.


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