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sábado, 4 de outubro de 2008

Não confie nas urnas eletrônicas! Fotografe teu voto com o celular


Seremos presos por não entregar o celular ou a câmara e por fotografar nosso próprio voto?

Não confie nas urnas eletrônicas! Fotografe teu voto com o celular

Heitor Reis (*)

Stalin tinha e ainda tem razão


"Quem vota e como vota não conta nada; quem conta os votos é que realmente importa. (Josef Stalin, ex-Primeiro Ministro da União Soviética)

Professores de universidades asseguram: apesar da Justiça Eleitoral afirmar toda hora na TV que as urnas eletrônicas são seguras, que temos o sistema mais moderno do mundo, isto não é verdade. Como Stalin, Goebbels também tinha razão:
"Uma mentira repetida mil vezes acaba se tornando verdade." (Joseph Goebbels)

Não há garantia alguma que teu voto irá realmente para o candidato que tu escolheste e confirmaste. A urna é um computador e pode ser programado para fazer o que se quiser. Inclusive para dirigir parte dos votos para um outro candidato que não aquele para quem eles foram destinados. [ www.votoseguro.org ]

O projeto original previa um recibo em papel a ser também conferido pelo eleitor, que seria rebobinado após a confirmação, um após o outro, como numa máquina registradora de supermercado.

Este recibo não era levado pelo eleitor, mas permanecia fechado dentro de uma estrutura transparente até o final da votação. Isto para evitar que fosse utilizado para o eleitor receber algum valor por ter votado em determinado candidato.

Tal expediente permitiria que, em caso de dúvida, cada urna pudesse ser auditada pelos partidos e assegurar que não houve desvio.

http://www.tre-sc.gov.br/site/legislacao-e-jurisprudencia/normas-eleitorais/lei-das-eleicoes/lei-10408.html
LEI No 10.408, DE 10 DE JANEIRO DE 2002
Art. 1 - O art. 59 da Lei no 9.504, de 30 de setembro de 1997, passa a vigorar acrescido dos §§ 4o a 8o, com a seguinte redação:

Art. 59 .........§ 4o - A urna eletrônica disporá de mecanismo que permita a impressão do voto, sua conferência visual e depósito automático, sem contato manual, em local previamente lacrado, após conferência pelo eleitor.

Infelizmente, este dispositivo da lei foi sucateado!


Urnas do mesmo fabricante das nossas (Diebold) sucatadas em outros países


segunda-feira, 1 de setembro de 2008, 18h35

http://www.tiinside.com.brNews.aspx?ID=92689&C=265

O deputado Geraldo Magela (PT-DF), presidente da subcomissão especial de Segurança do Voto Eletrônico, afirmou nesta segunda-feira, 1º, que as urnas eletrônicas fabricadas pela norte-americana Diebold utilizadas nas eleições do país não são seguras e não dão garantia de que a vontade do eleitor será respeitada.

O parlamentar lembra que a comissão já dialogou com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que seu papel agora é de tomar atitudes positivas para fazer valer a vontade do eleitor. Para garantir o respeito ao voto, Magela defende a aprovação de sugestões feitas pela subcomissão, a partir da opinião de especialistas da área.

As urnas da fabricante já foram rejeitadas em diversos países, como Holanda e Paraguai, em decorrência de problemas em eleições ou após pesquisas realizadas por especialistas. Nos Estados Unidos, o estado de Ohio move ação contra a Diebold, por falhas nas urnas.


É hora de se ter atitude!


Na falta de confiança no equipamento, em políticos e juízes, sem impressão do voto permitindo auditoria, convém, por garantia, fotografar seu voto com um telefone celular, câmara comum ou digital e enviá-lo para o candidato que escolheste. Isto para qualquer eventualidade que se faça necessária em caso de fraude. Por exemplo, há pessoas que afirmam ter votado em determiando candidato e seu voto não ter aparecido, tendo ele ficado com zero votos naquela seção eleitoral.

É bom colocar no campo da imagem algum objeto que permita saber que a imagem é única, como sua identidade. Isto porque uma imagem digital pode ser duplicada quantas vezes quiser e isto criaria outro problema. Cada uma tem de ser diferente de qualquer outra para ter valor.

A Unicamp - Universidade de Campinas fez um relatório sobre a urna, mas não afirmou que ela seria segura. Apenas assegurou que seria necessário envolver um número elevado de pessoas para ser fraudada em nível nacional. Ou seja, depende apenas de quanto vale a fraude para que alguém invista o valor necessário para se comprar o número de pessoas necessário. Mas nada disse sobre a manipulação ser feita internamente pelo próprio TRE ou STE, onde os funcionários têm de cumprir ordens superiores. Alguém se lembra da fraude no placar do Senado Federal? Se até lá, onde só tem cobra criada, já ocorreu um problema deste, imagina nas urnas!

Ela pode também ser fraudada em zonas eleitorais específicas, inoculando um programa diferente do enviado pelo TRE.

Procure descobrir uma razão para o fato de ter sido cancelado o recibo em papel de seu voto e não encontrará nada mais que o objetivo de se economizar um pouco no custo ou coisas assim.

Ou seja:
(1) O resultado da eleição está nas mãos dos analistas de sistema do governo
(2) O governo está nas mãos de políticos corruptos, financiados pela elite dominante no país (as santas, honrosas e benditas exceções não fazem diferença)
(3) 95 % do eleitorado brasileiro não confia em seus políticos e temos provas diárias na mídia de que estão absolutamente certos
(4) Há uma caixa-preta no Poder Judiciário, conforme o próprio Presidente Lula, onde sentenças são vendidas como mamão na feira e o Presidente do STF acoita um bandido internacional

Podemos, então, confiar numa urna eletrônica que eles controlam?

Existe algum país do primeiro mundo que quis utilizá-la até o momento, já que a melhor coisa do mundo?

Mas tem coisa ainda pior que isto. Mesmo que as urnas não sejam fraudadas, todo o sistema já é manipulado, como sempre foi. Os mais ricos financiam as campanhas de seus legítimos representantes, os quais, com este dinheiro, fazem uma campanha maravilhosa que os transforma em legítimos representantes do povo.

Numa população com 74 % de analfabetos e semianalfabetos, esta manipulação midiática é facilmente convertida em votos. A maioria dos vencedores engana seus eleitores e quando no exercício do mandato, vão governar para seus patrões, em detrimento dos interesses da maioria.

Assim, a República é uma Reparticular; a Federação, um Estado Unitário; a democracia, uma ditadura do poder econômico; a mídia, um partido político; a escola, uma lavagem cerebral, e a eleição, um leilão.

Bem-vindo à Sociedade do Espetáculo, ao Estado contra a Sociedade e à Matrix tupiniquim!


Proibição de celular na cabine eleitoral

Logo após divulgar o texto acima, recebi uma mensagem de Sérgio Freitas, da KitNet (www.reforme.com.br/kitnet), a revista eletrônica que não pode ser fraudada. Ele me informava que o TSE tinha proibido, ontem, o uso de celulares na cabine de votação:

http://www.45graus.com.br/eleicoes2008.php?id=28398

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quarta-feira proibir que eleitores entrem na cabine de votação, durante o pleito do próximo domingo, portando celulares, máquinas fotográficas e filmadoras. Os objetos deverão ser depositados em uma bandeja ou guarda-volume. A decisão pretende impedir o registro do voto por eleitores ameaçados por milícias, fato que tem sido alvo de investigação.

A decisão altera a Resolução 22.712, que já vedava o uso de aparelhos de radiocomunicação nas cabines de votação. Ela também autoriza a instalação de detectores de metais nas seções onde houver indícios de coação a eleitores.
Vejamos o que diz a Resolução 22.712, neste quesito:
Art. 52. Observar-se-ão na votação os seguintes procedimentos (Código Eleitoral, art. 146):

VIII – no recinto da mesa receptora de votos, o eleitor não poderá fazer uso de telefone celular, equipamento de radiocomunicação ou outro equipamento que possa comprometer o sigilo do voto.

Se visa realmente impedir o registro do voto de eleitores ameaçados por milícias, por que, então, não proibir seu uso apenas em locais onde elas atuam? Vamos ver se será apenas onde houver coação ou em todo o país... Pelo que consta no Art. 52 dá para entender que é em todo o país. Mas, pela notícia, os detetores de metais estarão somente nos locais mais problemáticos.

O meu voto deve ser sigiloso até o momento em que eu decida divulgá-lo. Não é isto que ocorre nas pesquisas eleitorais e de boca-de-urna?

Certo é que o TSE não têm interesse algum em que se garanta a segurança do eleitor sobre seu voto ter ido para o candidato que escolheu, e arranjou, agora, um motivo para impedir o registro e a auditoria que teme, a ponto de não imprimir o voto para conferência posterior.

Nesse mato tem coelho! Por que quem não deve, não teme.

Será que seremos revistados antes de entrar na cabine?

Será que seremos presos por não entregar o celular ou a câmara e por fotografar nosso próprio voto?

Voltamos à Ditadura Pseudomilitar de 1964?

Que tal uma desobediência civil, de vez em quando, para variar?

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