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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Brasil podre do Lula.

Culpa é da namorada do Zé Dirceu.

Da Agência Estado

A Casa Civil determinou que secretárias da Presidência terão de devolver passagens aéreas, jóias, calçados, roupas, diárias de hotel, lingeries e outros presentes distribuídos numa festa promovida ontem por grandes empresas no Palácio do Planalto.

A festa, realizada no Salão Oeste, espaço usado em cerimônias do presidente da República, causou perplexidade em funcionários do governo pelo marketing ostensivo de companhias como a TAM, Gol, Ocean Air e Web Jet e pela Coca-Cola.

O Código de Ética dos servidores temporários ou do quadro da Presidência proíbe presentes acima de R$ 100.

Durante a festa foram sorteados bilhetes de passagens aéreas para Buenos Aires, diárias com direito a acompanhante em resorts e roupas de marca, "brindes" que ultrapassam o valor máximo estabelecido pela norma vigente desde 2002.

Assessores do governo não deram detalhes da devolução dos presentes.

Também não informaram o número exato de passagens aéreas, diárias e jóias que terão de ser devolvidas. Ao longo do dia, técnicos do governo e autoridades fizeram várias reuniões para discutir as medidas que deveriam ser tomadas. O clima foi de constrangimento, segundo assessores.

A coordenadora de Relações Públicas da Presidência, Evanise Santos, que assessorou o ex-ministro José Dirceu e, segundo o Josias, é ou foi sua namorada , teve de dar explicações sobre a festa.

Foi ela quem organizou o evento em comemoração ao Dia da Secretária.





Evanise, você poderia conseguir o celular do Múcio?

Preciso falar com ele urgente
, diz o alto executivo da Coca-Cola. Gabriela, conta aqui pra mim, o Constantino esteve aí ontem com a Dilma? O que trataram? Obrigado, querida, diz o vice de relações com o mercado da TAM. Carlinha, preciso de um favorzão seu, querida.

Faz uma cópia daquele expediente para a ANAC que eu mando pegar aí, tá? Sei, seja discreta que vale à pena. Beijinho, linda,
diz o diretor de marketing da Gol. A festa das secretárias que entram nas portas dos gabinetes do Palácio do Planalto sem bater e que registram todos os eventos é uma prova de que o lobby e o tráfico de influência são uma praga no governo Lula. Informações privilegiadas entram e saem, com bilhões de prejuízos para os cofres públicos.

Mas, amanhã, o assunto não será mais notícia, pois as calcinhas e bolsas de griffe terão sido devolvidas. Afinal de contas, foi apenas uma festa ilegal realizada dentro do Palácio do Planalto. Como se fosse uma festa do PCC, realizada na sala do diretor do presídio, com brindes oferecidos por traficantes colombianos.

É o Brasil podre do Lula.

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