De Augusto NunesPor Carlos Brickmann
Meninos, ouvi: crise política é o que teremos agora. Nada dessas coisas simples, de oposição e governo, de coxinhas e melancias ─ que, como comprovaram os tucanos na sabatina de Luiz Edson Fachin, são parte do mesmo lanche.
Renan e Eduardo Cunha estão no alvo do procurador Rodrigo Janot e procuram alvejá-lo primeiro. Renan e Cunha miram em Dilma e o PT mira nos dois, mas também quer pegar Janot, por desconfiar que ele mire em Lula e também em Dilma. Dilma adora Renan e Cunha, de preferência ao forno com batatas e maçã na boca, e é indiferente a Collor, que atira em Janot (são quatro representações – e, se uma for aceita por Renan, que foi aliado, inimigo, aliado e hoje em dia sabe-se lá o que de Collor, Janot pode ser afastado – e, como foi Janot que convenceu Ricardo Pessoa, o empreiteiro da UTC, a aderir à delação premiada, seu afastamento pode atrasar as denúncias previstas. Como tem gente torcendo por isso!)
Ricardo Pessoa é o sonho de qualquer investigador. Não ouviu dizer: ele sabe (e já insinuou que atingirá autoridades, e já disse que deu dinheiro por fora para a campanha de Dilma). Ele estava no lugar certo, na hora certa, em contato com as pessoas certas. Tem condições de causar um terremoto na política deste país.
Drummond, num festejado poema, contou que João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. O título do poema é Quadrilha. Na versão atual, em que todos se odeiam e se aliam apenas para alvejar terceiros, o título poderia ser Quadrilhas.
O comando da zona
O Brasil tem suas peculiaridades. Por exemplo, condenou PC Farias por seu papel como intermediário em propinas, sem apontar quem pagou nem quem recebeu. E, tanto no Mensalão como no Petrolão, os fatos simplesmente ocorrem, sem que ninguém os coordene, sem que ninguém planeje nada. Chega-se à conclusão de que tanto no Governo quanto em estatais de prestígio há dois tipos de pessoas: algumas não são capazes de nada, outras são capazes de tudo.
Ricardo Pessoa tem condições de lançar luz na escuridão: quem cafetina este bordel?
Questão de números
O advogado João Carlos Biagini, leitor desta coluna, faz uma síntese interessante dos aspectos esotéricos da crise. O processo corre na 13ª Vara Criminal de Curitiba. Ricardo Pessoa assinou o acordo de delação premiada no dia 13. E 13 é o número de um de nossos inúmeros partidos.
Coincidência ou aviso de bomba?
Salsicha escandalosa
O primeiro-ministro da Prússia, Bismarck, disse que quanto menos soubermos como são feitas as leis e as salsichas melhor dormiremos à noite. Se Bismarck soubesse como são feitas no Brasil as concorrências para comprar salsichas, certamente, nas palavras que nossa presidente tanto aprecia, ficaria estarrecido.
A Prefeitura petista de São Paulo comprou 268 toneladas de salsichas para a merenda escolar, em concorrência pública, pagando R$ 2,14 milhões. O vereador Gilberto Natalini, do PV, como diria Dilma, ficou estarrecido: comprou salsichas em diversas lojas, pagando de R$ 3,48 a R$ 7,69 o quilo. A Prefeitura comprou direto do fabricante, a Brazil Foods, a R$ 7.99 o quilo. O Tribunal de Contas do Município refez a pesquisa de Natalini, limitando-se às salsichas Sadia, marca comprada pela Prefeitura. E encontrou R$ 7,41 o quilo. Cinquenta e oito centavos de diferença no quilo, em 268 mil quilos. É dinheiro! Mas a Prefeitura explica: entre outros motivos, está incluído no preço o custo de logística da entrega.
Tudo bem – mas, quando uma rede de supermercados compra salsichas, não há aquilo a que chamamos “frete”, e que para a Prefeitura é “custo de logística da entrega”? Irão as salsichas encontrar seus compradores, disciplinadamente, a pé?
Um político coerente
Quando foi ministro da Educação, o hoje prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, PT, não conseguiu promover um único ENEM sem problemas. Como prefeito, não conseguiu até agora entregar os uniformes para alunos de escolas municipais. O ano letivo começou em 4 de fevereiro.
Deve ter faltado tempo.
17/05/2015
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quarta-feira, 20 de maio de 2015
Ricardo Pessoa é o sonho de qualquer investigador
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quarta-feira, 10 de julho de 2013
A fúria das férias
Estudantes em férias, trânsito melhor, menos manifestações com menos gente.
Após a tempestade vem a bonança ─ mas quem disse que a tempestade passou?Por Carlos Brickmann
Talvez não tenha passado. Amanhã, quinta, há greve geral marcada pelas centrais sindicais. A menos que fracasse, é confusão brava.
Pior: algumas centrais tentam criar uma figura nova na História, a greve geral a favor do Governo; uma delas, a Força Sindical, age na direção oposta e prega o quanto pior, melhor.
O líder da central opositora, deputado Paulinho da Força, do PDT paulista, ameaça gerar confrontos com as outras centrais, levando cartazes “Fora, Dilma” às manifestações.
Diz: “Nosso trabalho é empurrá-la para o buraco”. Como se fosse possível jogar uma presidente da República no buraco sem que o país vá junto.
A Federação Nacional dos Médicos tem reunião de emergência também amanhã, em Brasília, às 10 da manhã. O objetivo é protestar contra o plano de importação de médicos estrangeiros, que nem precisariam revalidar seus diplomas.
A Federação pensa até, entre outras possibilidades, em greve nacional de médicos.
Quem do Governo dialoga com os médicos? Gilberto Carvalho, até agora o negociador, está fora; Gleisi Hoffman, da Casa Civil, e Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, foram esvaziadas.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nem sabia da importação de médicos ─ uma ideia do chanceler Antônio Patriota (sim,ele as tem!)
Entretanto, como dialogar com médicos sem pisar no ministro da Saúde? Patriota é o pai da confusão, mas a burocracia o livra de pagar por ela.
Fio de bigode
Restaria, com prestígio oficial para negociar, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Mas às dez da manhã? Ele precisa de tempo, depois de acordar, para aparar com perfeição, fio a fio, aquele bigode que só falta encerar, e fazer cara de bravo (acreditem: longe de estranhos, ele é afável, até parece normal).
Só assim Mercadante se sente apto a aparecer em fotos, mais uma vez, perto da presidente.
Data-limite
E tudo tem de acabar até o dia 22, quando o papa Francisco chega ao Brasil.
Que mundo!
Chico Buarque, o profeta, dizia que não existe pecado do lado de baixo do Equador. Nem sempre os profetas acertam. Chico dizia também que boi voador não pode. Só que, agora, se o caro leitor imaginar que viu bois voando, é que viu mesmo.
Pois não é que índios entraram no STJ com ação criminal por calúnia e difamação contra seu maior defensor no Governo, o ministro Gilberto Carvalho?
Os mundurucus o processam por ter dito que alguns índios se dedicam ao garimpo ilegal de ouro. O mundo está tão esquisito que Carvalho pode até ter razão.
Olhos e ouvidos
Se o Governo brasileiro se surpreendeu com a ação da espionagem americana, está lamentavelmente atrasado. Um excelente livro de 1994, O Punho de Deus, de Frederick Forsyth, tem enredo de ficção, mas conta como funcionava, alguns anos antes, a espionagem dos EUA.
Descrevem-se os equipamentos da época e usa-se a seguinte frase, a respeito do Iraque de Saddam Hussein: “Se fosse dito, eles poderiam ouvir. Se se deslocasse, poderiam ver. E, se soubessem a respeito, poderiam destruir”.
O livro tem 19 anos e descreve o mundo de 23 anos atrás.
10/07/2013
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Seis notas de Carlos Brickmann
POR CARLOS BRICKMANNAugusto Nunes
A hora do Mensalão
O ministro-revisor do processo do Mensalão, Ricardo Lewandowski, já concluiu sua parte no acórdão do julgamento. É provável que o acórdão seja publicado nesta semana, o mais tardar na próxima, abrindo-se então o prazo para recursos. Encerrado o julgamento dos recursos, cumprem-se as sentenças.
Engenhoso Engenhão
A melhor maneira de esconder um escândalo é arranjar outro escândalo com maior poder de escandalizar. Vale a pena ler a nota de um profundo conhecedor do Rio, o excelente colunista Aziz Ahmed, do jornal O Povo: “A divulgação que a prefeitura do Rio está dando à lambança que resultou na interdição do Engenhão tem um componente político articulado pela dupla Eduardo Paes ─ Sérgio Cabral.
Aproveitando a paixão do povo pelo futebol, os dois peemedebistas conseguiram apagar do noticiário uma trapalhada de maior gravidade, porque esconde suspeitas de conluios com empreiteiras, malfeitos e corrupção.
Trata-se do programa Minha Casa Minha Vida. Em Duque de Caxias, construíram um conjunto dentro de um charco. Em Niterói, o conjunto para o pessoal do Morro do Bumba está sendo demolido antes de ser ocupado. Em Itambi (Itaboraí), começaram a construir um conjunto com vários blocos e a obra foi abandonada”.
Alguém tem dúvida de que o problema do Engenhão sirva mesmo para isso?
As boas intenções
O senador mineiro Aécio Neves, provável candidato do PSDB à Presidência da República, conversou com a bancada federal do partido e pediu foco nas propostas tucanas. Tem razão. Só falta descobrir quais são as propostas tucanas.
Chega de intermediários
O PSDB já contratou um conselheiro político das campanhas de Barack Obama, David Axelrod, para trabalhar com seu candidato Aécio Neves. Outro americano, Antonio Villaraigosa, prefeito de Los Angeles em fim de mandato, que comandou a campanha de Hillary Clinton para ser candidata à Presidência (foi batida por Obama), também vem sendo procurado pelos tucanos.
Do marketing o PSDB está cuidando. Agora é só convencer o partido a apoiar o candidato.
A verba voa
A Prefeitura paulistana, com o petista Fernando Haddad, está demonstrando grande disposição de torrar dinheiro com propaganda. Em rádio e TV, no horário nobre (o mais caro), anunciou maciçamente a doação de um terreno para um novo campus da Universidade Federal de São Paulo. Não era verdade: o terreno existe, um dia, dizem, será doado, mas a doação ainda não foi aprovada pela Câmara. O Ministério Público Estadual decidiu abrir inquérito sobre o caso. A Prefeitura explicou que houve um engano, uma troca de anúncios: deveria ter saído um sobre saúde. Mas alguém aprovou a veiculação. Quem? Como? Silêncio.
Outros anúncios, mais baratos, são até ofensivos: apontam novos pontos de ônibus como um presente da Prefeitura para a cidade.
Quem imaginava que instalar pontos de ônibus fosse obrigação da Prefeitura certamente estava enganado.
Onde está Chávez?
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou oficialmente, há dias, que não seria possível embalsamar o corpo de Hugo Chávez, porque o tratamento teria de se ter iniciado logo após a morte. Não houve enterro oficial. Onde está o corpo de Chávez? Ficará no Museu Histórico Militar, sem sepultamento?
01/04/2013
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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Brickmann: nem gente poderosa ligada ao governo, como a Turma do Mensalão, foi tratada com tanta gentileza pelas autoridades quanto “Rose”, a amiga de Lula. Por que é que ela é mais igual que os outros?
Por Ricardo SettiPor que será que Rosemary Noronha é mais igual que os outros?
(Foto: Fernando Cavalcanti)
A nota que publico abaixo, com o respectivo título, integra a coluna desta semana do jornalista Carlos Brickmann no Observatório da Imprensa.OS MAIS IGUAIS
O julgamento dos réus do Mensalão, no Supremo Tribunal Federal, foi integralmente transmitido pela televisão. O julgamento do casal Nardoni, alvo de intensa comoção popular, foi amplamente coberto por rádio, TV, jornais, revistas, Internet.
Já o caso de Rosemary Noronha, que foi chefe de Gabinete da Presidência da República em São Paulo, apanhada na Operação Porto Seguro da Polícia Federal e sobre quem há suspeitas de muitas irregularidades, está protegida da imprensa. Os repórteres fotográficos não podem registrar imagens no Fórum Criminal Federal de São Paulo sem prévia autorização. Rose fez o pedido alegando estar “com trauma” da exposição que sofreu desde que seu caso foi divulgado.
Este colunista entende a posição de Rosemary Nóvoa de Noronha: também detestaria estar na posição dela, também estaria com trauma da exposição. Só que na hora do bem-bom Rose não imaginou as consequências; ou imaginou que, ocupando uma área estratégica, estaria livre desse tipo de constrangimento.
O fato é que nem gente poderosa, ligada ao governo, como a Turma do Mensalão, foi tratada com tanta gentileza quanto Rose. Por que será ela mais igual que os outros?31/01/2013
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Amanhã vai ser outro dia
Por Carlos Brickmann
Dois políticos poderosos, José Dirceu e José Genoíno; uma banqueira; especialistas em obtenção e distribuição de verbas; pessoas importantes, enfim, foram condenadas por crimes diversos e várias delas, se tudo correr normalmente, irão para a cadeia.
Isso não é comum no Brasil.
Mas também não é importante, em si: importante é descobrir o que isso representará na vida política brasileira.
Houve outros eventos marcantes no passado. O presidente Collor sofreu impeachment, por exemplo (e está hoje no Senado, fazendo parte da base parlamentar do Governo Federal).
O próprio José Dirceu teve o mandato parlamentar cassado (e continuou influindo nos rumos do Governo Federal).
Valdemar Costa Neto e Roberto Jefferson deixaram a Câmara, mas continuam presidindo seus partidos e discutindo cargos no Governo Federal (e em outros ─ como o Governo paulista).
Muitos perderam batalhas mas continuam na guerra.
E na guerra continuarão, a menos que haja mudanças importantes.
O custo das campanhas é exorbitante (e financiamento público é balela: na Alemanha isso existe, a Polícia de lá funciona, e o primeiro-ministro Helmut Kohl caiu por captar dinheiro privado).
A criação de partidos de aluguel é livre. E não se pode paralisar nossa corte constitucional, o Supremo, para que julgue casos de ladroeira. Como isso não pode acontecer, não acontecerá – e a tendência será deixar pra lá.
Ou mudamos rápido ou fica tudo como estava. Mas, se for para ficar como estava, qual a consequência, qual a importância do julgamento do Mensalão?
Giramundo
O PT nasceu dizendo que era diferente dos outros partidos. Hoje luta para provar que é igual.
Ele é o bom
Há alguns meses, a Polícia Federal interceptou, no Interior paulista, uma mensagem do PCC, sigla do crime organizado no Estado, em que se fazia referência a uma ofensiva geral contra policiais. A mensagem foi encaminhada ao delegado-geral da Policia paulista, que a retransmitiu ao secretário da Segurança, Antônio Ferreira Pinto.
O secretário respondeu agressivamente: surpreendia-se ao notar que um policial acreditava nesse tipo de boatos, espalhados por criminosos interessados em demonstrar um poder que não tinham. Para ele, o PCC tem hoje não mais de 30 integrantes, todos devidamente presos. Pois é: os boatos eram verdadeiros. E o poder que os bandidos não tinham está demonstrado. Um dia, ainda bem, vão perder a batalha.
Mas por que se permitiu que batalha houvesse?
Prisão sem grades
Uma dúvida: por que a prisão tem muros altos, grossos, portas de ferro, grades nas janelas? Não, não é para que os criminosos condenados não saiam: deve ser por outro motivo.
Porque os criminosos condenados saem com os tais indultos de Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Natal, Ano Novo, de sabe-se lá que outros dias.
A PM paulista listou 116 criminosos, integrantes do PCC, atuando livremente só na Zona Leste da capital.
Todos estiveram presos, mas foram libertados nas tais datas especiais e não voltaram à cadeia. Segundo a PM, há no grupo pessoas especializadas em tráfico, assaltos, assassínios e sequestros.
E todos se dedicam hoje a aterrorizar a cidade e matar policiais.
14/11/2012
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PT
quinta-feira, 19 de julho de 2012
O país sobrevive a qualquer governo
Seguem-se três notas publicadas pelo jornalista Carlos Brickmann em sua coluna desta terça-feira:
A ilha de prosperidade
A General Motors acaba de suspender a construção de sua fábrica de transmissões em Joinville, SC, um investimento (já esquecido) de US$ 710 milhões. A exportação de peças para a Europa caiu por causa da crise; o uso de peças no Brasil deve diminuir, já que a economia está quase parada. Não se trata de pessimismo: se houvesse perspectiva de lucro, a GM estaria tocando a fábrica .
A marolinha
Lembra daquele investimento de US$12 bilhões da Foxconn, que criaria no Brasil 100 mil empregos e permitiria a produção de telas sensíveis ao toque para Ipad, já no final de 2011? Foi o ministro Aloízio Mercadante quem fez o anúncio, durante a visita da presidente Dilma à China. Bom, o investimento não criaria cem mil empregos de jeito nenhum, nem que os brasileiros passassem a comer Ipads. Segundo, a Foxconn informou que os recursos não seriam dela, mas do velho e bom BNDES – em resumo, dinheiro nosso (deles, só o lucro). Terceiro, até agora não apareceu produto nenhum. A Foxconn quer produzir telas iluminadas por lâmpadas, de tecnologia antiga. As mais modernas, com LEDs, ou com Oleds, nem pensar.
E que diz o ministro Mercadante? Nada: já nem é mais ministro do Desenvolvimento, hoje é da Educação (onde também faz promessas logo revogadas). Comentam que vai substituir o ministro Patriota no Itamaraty.
O homem certo
Não, não estranhem: há alguém mais bem talhado para substituir o ministro Antônio Patriota do que o ministro Aloízio Mercadante?
Segundo Guido Mantega, vem aí o reaquecimento da economia. Segundo Dilma Rousseff, o importante é cuidar das crianças e dos adolescentes. Decididamente, o Brasil sobrevive a qualquer governo. (AN)
19/07/2012
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