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terça-feira, 14 de abril de 2015

Se isso tivesse sido descoberto mais cedo, Dilma não seria presidente


A campanha de Dilma Rousseff recebeu 300 mil dólares da holandesa SBM, como denunciou Pedro Barusco à CPI da Petrobras?






“Creio que você pode estar absolutamente correto”.

Quem deu a resposta foi Jonathan David Taylor, um dos delatores do esquema internacional de propinas da SBM.

Mas ele não disse só isso.

Entrevistado pelo correspondente em Londres da Folha de S. Paulo, Leandro Colon, o executivo da SBM relatou outros dois fatos estarrecedores.

1 – Quando surgiram as primeiras denúncias de propina paga pela SBM, a Petrobras comprou o silêncio dos holandeses a fim de que o nome do Brasil fosse abafado.

Disse Jonathan David Taylor:

“Em 20 de março de 2014, a SBM anunciou um contrato de 3,5 bilhões de dólares com a Petrobras. Dois dias depois, divulgou uma nota sobre pagamentos impróprios na África e em outro país, sem mencionar o Brasil. Essa era a chave do acordo com a Petrobras: ‘Nós continuamos a fazer negócios e vamos nos manter calados’”.

2 – Em 27 de agosto de 2014, o executivo da SBM enviou à CGU centenas de documentos comprovando o suborno à Petrobras, mas os diretores da CGU, que o interrogaram na Inglaterra, trataram de abafar as denúncias até novembro, depois das eleições presidenciais.

O executivo não tem a menor dúvida sobre o motivo da demora:

“Se tudo isso tivesse sido descoberto mais cedo, Dilma Rousseff não seria presidente”.

Jonathan David Taylor está disposto a depor na CPI da Petrobras. Que tal hoje? Corra, PSDB.


Carlos Eduardo, no domingo, no Rio14.04.15

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