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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

STF ordena primeira prisão no caso do Mensalão




(AFP)

Brasília — O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quarta-feira a primeira ordem de prisão no julgamento do Mensalão, que envolveu integrantes da cúpula do governo Lula.

O condenado é Henrique Pizzolatto, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Nesta quarta, o STF decide a sorte de 13 dos 25 sentenciados em 2012. Entre eles, também está Roberto Jefferson, delator do sistema de corrupção, condenado a 7 anos e 14 dias de prisão. Sua pena foi ratificada.

Na lista dos casos que serão revisados nas próximas horas também estão os dos deputados Pedro Henry (PP) e Valdemar Costa Neto (PR).

Apesar disso, da lista de 13 réus, apenas Pizzolatto cumprirá sua pena na prisão por causa da quantidade de anos de condenação. O restante, embora possa ser detido a princípio, cumprirá sua condenação em regime semi-aberto ou com serviços comunitários e pagamentos de multas.

Os casos restantes, que envolvem 12 condenados, entre os quais antigas lideranças do PT, serão avaliados no início do ano que vem, devido a uma decisão do próprio STF que em setembro aceitou submetê-los a um novo processo.

Entre os condenados que se beneficiarão de um novo processo em 2014 estão o ex-ministro-chefe da Casa Civil no governo Lula, José Dirceu, condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por corrupção e associação criminosa.

Dirceu é acusado de ter liderado um amplo sistema de compra de votos de deputados para a coalizão do governo de 2003 a 2005.

O ex-presidente do PT José Genoino (condenado a 6 anos e 11 meses de prisão), assim como o ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares (8 anos e 11 meses) também serão beneficiados com um novo processo.

Apesar disso, a Procuradoria-Geral da República pediu, na noite desta terça-feira, a prisão de todos os condenados no processo do Mensalão, sem esperar a reabertura de um novo julgamento em 2014 para 12 deles.


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