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quarta-feira, 20 de março de 2013

Dilma resolve dar uma colher de chá ao papa, mas não abre mão de dizer tolices sobre a Igreja. Não comungou ao menos. Foi o lado bom!



 
Por Reinaldo Azevedo

Certo!

Depois de ter dado uma aulinha ao papa, quase uma bronca, a presidente Dilma Rousseff, devota da “deusa” Nossa Senhora de Forma Geral, resolveu recuar um tantinho.

Ficou apenas nos elogios.

E teve o bom senso de não comungar.

Vai ver o avião não balançou muito na ida a Roma. Não que ela tenha resistido inteiramente à tentação de dizer uma bobagem…

Isso não!

Leiam o que informa Jami Chade, no Estadão.

Volto depois.

Um dia depois de contestar o papa Francisco, a presidente Dilma Rousseff mudou de discurso, recuou, fez amplos elogios ao pontífice e à sua estratégia de lidar com a pobreza no mundo. Ontem, Dilma não comungou na missa de inauguração do pontificado do argentino, mantendo-se sentada enquanto a hóstia era distribuída aos chefes de Estado. Mas o papa aceitou um pedido de Dilma para que fosse recebida, hoje, em uma audiência privada

Na segunda-feira, a presidente havia declarado que a atenção que o argentino daria ao combate à pobreza não seria suficiente e a Igreja também deveria “compreender as opções diferenciadas” de cada pessoa, numa alusão à homossexualidade, ao aborto e a outros temas polêmicos. O presidente da Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB), d. Raymundo Damasceno, deixou claro que “respeitar não significaria aprovar”.

Ontem, às vésperas de seu encontro privado com o papa, Dilma mudou o tom. “Acho que ele fez um sermão bastante interessante, porque afirmou um grande compromisso com os pobres”, disse. “Se espera de um representante de uma grande religião, como a religião católica, esse compromisso com os mais frágeis.”

Dilma chegou a apontar que a insistência do papa com os pobres estaria influenciada pela nova realidade da América Latina e pelos avanços sociais na região. “Acho que o fato de ele ter essa opção preferencial pelos pobres tem a ver com o nosso continente, que está passando por um processo de superação da pobreza.”
(…)

Comento
Santo Deus! Quer dizer então que a Igreja dos papas europeus não dava a menor bola para os pobres, é isso? Ah, tenham paciência! Uma das razões da expansão do cristianismo no mundo helênico foi justamente a solidariedade. A Igreja, com efeito, não é ONG, mas foi a primeira instituição a atuar como uma organização não governamental, na base do puro voluntariado.

A Igreja Católica é a instituição que reúne o maior número de entidades benemerentes do mundo. Dilma conhece alguma coisa sobre o trabalho missionário na África, por exemplo?

Confesso que prefiro aquela Dilma que fala o tecnocratês meio destrambelhado e incompreensível, e nunca por culpa dos ouvintes, simulando saber mais do que diz, a esta outra que se expressa com relativa clareza, deixando evidente que fala mais do que sabe.
20/03/2013

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