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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Gilberto Carvalho pede ‘perdão’ à bancada evangélica


Ministro diz que
Dilma Rousseff
não vai alterar legislação
sobre aborto


Foto: Ailton de Freitas / O Globo

Cristiane Jungblut
O Globo

Num encontro marcado por cobranças dos parlamentares e pelo constrangimento, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, fez nesta quarta-feira um movimento de reaproximação com a bancada evangélica e mandou uma mensagem da presidente Dilma Rousseff: de que mantém todos os compromissos assumidos com o setor durante a campanha eleitoral, como o de que o governo não irá patrocinar mudanças na atual legislação sobre aborto.

O discurso teve o objetivo de frear manifestações contrárias à ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, que defendeu a legalização do aborto.
Gilberto ainda pediu desculpas aos parlamentares da Frente Parlamentar Evangélica pelo efeito de declarações dadas durante o Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre. Na ocasião, Gilberto falou sobre o crescimento da comunidade evangélica, em especial na classe C.

- A presidente Dilma pediu que reafirmasse à bancada evangélica que a posição sobre o aborto é a posição que ela assumiu já na campanha. A posição do governo está absolutamente clara e assim vai continuar - disse Carvalho.

Segundo ele, os ministros têm posições individuais, mas que sustentam publicamente a posição do governo.

No encontro, segundo os participantes, o ministro garantiu que a nova ministra irá defender as posições do governo no encontro das Nações Unidas.

Gilberto fez questão de dizer que pedia desculpas pelo efeito de suas declarações, mas não pelo que disse.

O ministro foi pressionado pelo deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) a assinar documento desmentindo suas declarações, mas não o fez.


O pedido de desculpas, de perdão não foi pelas minhas palavras e sim pelos sentimentos que provocaram - disse Gilberto, acrescentando:

- Seria uma loucura fazer uma rede (de mídia) para combater as redes evangélicas. Não temos nenhum interesse em constranger as igrejas evangélicas.

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