Direto ao Ponto
Assaltos, bandidagens, bandalheiras, crimes, cambalachos, delinquências, delitos, embustes, furtos, fraudes, falcatruas, gatunagens, imposturas, ilegalidades, ladroagens, mutretas, maracutaias, negociatas, patifarias, pilantragens, roubos, safadezas, sem-vergonhices, tungas, trampas, trambiques, trampolinagens, vigarices, velhacarias: no dicionário da corrupção, não faltam expressões que definem com muita precisão o que andam fazendo há quase nove anos quadrilheiros federais especializados em pontapés nas leis em geral e, em particular, no esvaziamento dos cofres públicos. O repertório vocabular quase vai de A a Z.
A discurseira sobre o escândalo protagonizado por Orlando Silva e pelo PCdoB no Ministério do Esporte informa que, para Dilma Rousseff, nenhum desses termos combina com os integrantes do clube dos cafajestes que dirigiu ao lado de Lula e hoje tenta administrar.
Na pior das hipóteses, garante a presidente, os pecadores amigos se envolveram em ‘malfeitos”.
Comete um malfeito, por exemplo, o bebê que captura a mamadeira do vizinho de berçário.
É um codinome e tanto para a ladroagem promovida por corruptos de estimação.
A novilíngua falada pelos companheiros do PT e seus parceiros da base alugada é bastante inventiva.
Mas a esperteza, quando é muita, fica grande e come o dono, cansou-se de avisar Tancredo Neves.
Por ordem de Lula, a faxineira de araque desta vez nem fingiu que tem vassoura.
Foi logo se prostrando aos pés do padrinho, pronta para advogar em defesa do ministro que chama de Orlandinho.
Ao insistir na malandragem semântica, só tornou ainda mais fácil identificar a turma que tem culpa no cartório.
Se alguém diz ou escreve “malfeito” ao tratar de qualquer escândalo federal, das duas, uma: ou é ladrão ou é sócio da roubalheira institucionalizada.
Seja qual for a alternativa, é um caso de políci
23/10/2011
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