“Operação Salva Pagot”
e
“Operação Salva Dilma”
Por Reinaldo Azevedo
Como vocês já devem ter lido, Luiz Antonio Pagot está mesmo fora do Denit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Agora é oficial.
Ele pediu o cancelamento das férias e avisou numa carta que está deixando o cargo.
Torna-se o 17º defenestrado do Ministério dos Transportes desde que uma reportagem de VEJA denunciou os esquemas criminosos vigentes na pasta. Hideraldo Caron, ligado ao PT, e Pagot, próximo do PR, resistiram muito.
E só um acordo os tirou de seus respectivos cargos.
Explico-me.
Nem Caron nem Pagot aceitavam o ônus da “moralização” ou da “faxina”, conforme foi chamada a operação deflagrada por Dilma.
Ponham tudo na balança, e vocês constatarão que se tenta transformar as demissões em uma forma de punição — e, obviamente, elas não têm esse caráter.
Ao dispensar essas pessoas de seus respectivos cargos, o governo apenas está dizendo que elas não reúnem condições de levar adiante a tarefa de lidar com dinheiro público. As irregularidades precisam ser apuradas, e os responsáveis, punidos.
Pagot só aceitou ir pra casa porque se fez um acordo:
o governo vai até o limite do possível para tentar impedir qualquer punição, e o ex-diretor fica de bico fechado; não diz uma vírgula sobre o que sabe.
Aquelas ameaças que fez antes surtiram efeito.
Tanto é assim que ele continuou no cargo até hoje.
Caron também saiu sob proteção — não se esqueçam de que o petista Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, colocou-o como um homem de sua estima.
O governo gostaria que a demissão de Pagot fosse o começo do fim da operação limpa-corrupto. Percebeu que esse negócio dá muito trabalho e que, como diria Lula, prejudica a base de apoio no Congresso.
A ordem agora é atuar para pôr uma pedra sobre essa história, já que Dilma teria tomado todas as providências cabíveis, como se os malfeitos fossem uma agressão pessoal à presidente, não ao país.
Assim, a demissão é parte da “Operação Salva Pagot” e da “Operação Salva Dilma”.
Ele ameaçava falar justamente sobre o financiamento da campanha eleitoral do PT em 2010.
Agora, todos resolveram se entender em silêncio.
Ah, sim: por enquanto, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, não vê motivos para a PF abrir um inquérito…
25/07/2011
1 comentários:
No Brasil do PT os criminosos são muito bem-vindos…
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A Petralhada ficou alarmada com uma cartinha da leitora Beatriz Campos, de São Paulo, publicada no Estadão de 24 de junho, e que ganhou ação viral na web:
Para um bandido procurado em outros países receber asilo no Brasil:
1- Entre com Passaporte falso.
2- Mostre que tem preferência pelo Comunismo!
3- Procure emprego em cidades onde o PT comanda.
4- Imediatamente fique amigo de um deles. Mas tem de ser rápido.
5- Monte uma historinha que é perseguido no seu país de origem, mesmo que seja um bandido comum, porque para eles não existe diferença.
6- Faça qualquer serviço para um petista e o adule bastante. Eles adoram ser bajulados.
7- Diga que é escritor. Faça alguns rabiscos e de vez em quando dê para o mais ingênuo deles ler. Eles não conseguem interpretar textos e repassarão aos outros que você é um grande escritor. Aí você já está com meio caminho andado.
8- Manifeste vontade de conhecer os chefões do PT, principalmente aqueles que um dia foram presos. Eles amam ex-presidiários por pura empatia.
9- Quando estiver com eles não se esqueça de chorar ao contar sua história. Nunca vi gente de coração tão mole!
10- Faça servicinhos de graça para os chefões, como carregar malas cheia de dinheiro para pagar falsos dossiês. Você ficará para sempre no coração deles.
11- Não os entregue jamais, porque pela lei do silêncio eles farão tudo por você.
12 - Se um dia você for preso e por acaso seguiu todos os itens acima, seus novos amigos irão contra tudo e todos para te defender, até rasgar a Constituição Brasileira. Darão um jeito junto aos “juízes” para que você não seja extraditado e receba o visto de cidadão brasileiro.
Ahhh, ia me esquecendo! Se você mostrar que odeia os Imperialistas Norte americanos ainda pode receber um emprego garantido no Governo Federal!
Ou quem sabe você faça um livro. Mesmo que seja de péssima qualidade e a sociedade brasileira se recuse a comprá-lo, eles darão um jeito do Ministério da Educação distribuí-lo na rede pública! Sem dinheiro para viver com certeza você não ficará. Eles são eternamente gratos aos seus.
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