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quinta-feira, 28 de julho de 2011

A QUESTÃO DO CÂMBIO



 E O PODER PÚBLICO MAIS HIPÓCRITA DO PLANETA

Quem aceita conviver com comunistas corruptos disfarçados de porcos fascistas um dia vai provar o sabor de sua própria autodestruição.


Por Geraldo Almendra


As ações do desgoverno petista para evitar a queda do dólar escancaram, de um lado, a hipocrisia de um Estado moralmente falido e, de outro, a passividade dos contribuintes – pessoas físicas ou jurídicas - feitos de idiotas e palhaços do Circo do Retirante Pinóquio, assim como a covardia de uma sociedade de esclarecidos canalhas, cada vez mais canalhas, próximos do estado da arte da podridão de suas almas.

Essa gente sórdida fica olhando para o país ser destruído por sucessivos desgovernos, preservando apenas para seus umbigos corruptos ou sonegadores - sendo o “ou” no sentido inclusivo - uma insana e estúpida busca de oportunidades da prática do simples ou puro ilícito, ou na exploração da degeneração moral do país, na busca de oportunidades para tirar a maior vantagem possível da destruição do futuro de seus próprios filhos e de suas famílias.

Para o mundo empresarial o lucro já tem formalizados as seguintes bases de formação:

- sonegação,

- corrupção,

- superfaturamento em comum acordo com canalhas do poder público,

- concorrências fraudulentas ao custo de propinas,

- empréstimos subsidiados pelo suborno do BNDES,

- lobbies imorais nas relações público-privadas e,

- por último, e cada vez menos importante, sua “competência” em uma eficiência empresarial na formação de preços com margens que suportem as naturais variações dos fatores exógenos em relação ao mérito de suas habilidades como gestores empresariais, que deveriam influenciar os resultados de suas atividades industriais ou comerciais sem depender da relação prostituída que mantêm com o poder público.


A matriz tributária empresarial do país não é fundamentada na tributação dos excessos da renda individual dos ricos, dos acionistas ou do lucro empresarial, que deveriam respeitar limites socialmente aceitáveis, mesmo em um teórico regime capitalista - que não seja essa canalhice genocida de capitalismo neoliberal, que nada mais faz do que explorar bilhões de habitantes do planeta para satisfazer a ambição desmedida de algumas centenas de exploradores no mundo da felicidade dos mais ricos.

É inaceitável, covarde e lesa pátria a postura omissa de empresários que são submetidos aos efeitos de uma matriz de custos gerados com um peso inaceitável da extorsão tributária praticada pelo poder público, que tem o perverso efeito de levar à falência mais de 65 % dos empreendimentos comerciais e empresarias depois de dois anos do início de suas atividades e de mais de 90 % depois de 5 anos.

Quem se mantém vivo é porque aprendeu a sonegar ou corromper ou ser corrompido por fiscais.

Uma das consequências mais graves desse cenário é a crescente formação de monopólios e oligopólios com mais condições de sobrevida no ambiente econômico interno e externo com a contrapartida de queimar as oportunidades de geração de renda e emprego por novas empresas em um natural ciclo de criação e desenvolvimento de seus negócios.

A extorsão tributária das pessoas físicas e jurídicas e a maior taxa de juros do mundo para atrair investimentos estão conduzindo o país para um único caminho: o da desgraça social em que os exploradores – o Estado corrupto e prevaricador e os empresários cúmplices – vão acabar perdendo suas fontes imorais de sobrevivência originadas no poder público mais corrupto da história do país, que um dia não vai ter mais como pagar suas contas.

Os empresários aceitam passivamente a extrema dependência de suas competitividades comerciais em função da variação da relação real/dólar - pois suas margens não conseguem ter um nível de segurança para as consequências das desvantagens competitivas no mercado internacional, pensando apenas em aproveitar as vantagens de um sistema empresarial e financeiro que enriquecem cada vez mais banqueiros e empobrece cada vez mais os cidadãos que trabalham mais de cinco meses por ano para sustentar toda essa patifaria “econômica”, sem que na sua condição de contribuintes sejam tratados com um mínimo de dignidade pelo poder público.

Dá nojo ver um canalha engravatado diplomado na arte de mentir e de ser hipócrita vir a público para explicar “a competência do desgoverno para evitar a degeneração da capacidade competitiva das empresas”.

Ao mesmo tempo esses patifes pactuam com a manutenção de um poder público que pratica a maior extorsão tributária do planeta e que não justifica mais sua existência por ter se tornado um covil de bandidos a serviço de oligarquias e burguesias de canalhas ou simplesmente bandidos e ladrões.

Não existe uma resposta racional que explique porque essa gente sórdida não foi ainda colocada em um paredão de fuzilamento pelo genocídio que têm causado nas massas dos menos favorecidos a partir do momento que o país foi entregue aos civis, o que redundou, para nossa tristeza, em uma vergonhosa fraude da Abertura Democrática.

Melhor dizendo existe uma resposta: o Brasil é um país de omissos e covardes, que se tornam valentões ou “combatentes” apenas em brigas de torcida, de rua, em bailes ou boates, e em brigas de trânsito, muitas vezes assassinando impunimente pessoas pelos motivos mais torpes.

Enquanto o país vem se tornando altamente competitivo na formação de patrimônios bilionários individuais, e de uma sórdida burguesia público-privada com muito poder e nadando em dinheiro de caixa 1 ou 2, uma sociedade apalermada testemunha as mortes diárias de mais de 150 cidadãos por dia por responsabilidade direta de um Estado irresponsável, covarde, prevaricador, corrupto e inconsequente.

Por que os empresários não vendidos – e os vendidos, mas arrependidos - não se unem com o objetivo de gritarem para a sociedade que a responsabilidade da sensibilidade da competitividade empresarial para qualquer variação da desvalorização do dólar no país é do próprio governo, que instituiu no país uma extrema extorsão tributária contra as empresas, assim como uma incontrolável degeneração moral nas relações público-privadas como fundamento de atuação na sua insana e demoníaca luta do poder pelo poder?

Todos esses cúmplices diretos e indiretos sabem reconhecer o cenário de degradação econômica em função da questão do preço da moeda americana no país como uma responsabilidade direta de um poder público que pratica uma avassaladora extorsão tributária nas pessoas jurídicas e físicas, sem que o retorno para essa sacanagem reverta minimamente para a sociedade em termos de investimentos estruturais como geradores de renda e empregos sustentáveis e, principalmente, em termos da garantia de adequados serviços de saúde, educação, cultura, segurança e saneamento.

É uma vergonha ou uma sacanagem ouvir qualificados portadores de diplomas de economia e finanças fazerem coro com esse desgoverno calhorda para justificar nossos problemas econômicos presentes unicamente como consequência das vantagens ou desvantagens competitivas das nossas transações comerciais internacionais que estão “atrelados” ao valor da moeda americana.

O fim de todos é previsível: vão acabar também afogados no poço ensanguentado da degeneração moral que está cada vez mais esgarçando os últimos elos sociais que ainda evitam uma revolta incontrolável; uma revolta que somente não acontece como consequência direta de uma mutação de posturas lesa-pátria de comandantes das Forças Armadas que, advindos de uma herança de combatentes do comunismo genocida, se mostram como traidores da Constituição e cúmplices, por covardia ou omissão, de um poder público infestado de covis de bandidos.

O problema do Brasil não é de competência acadêmica ou empresarial e sim da falta da vergonha na cara, da corrupção, do suborno, da prevaricação, e da absurda passividade e covardia de uma sociedade de cidadãos comuns e canalhas esclarecidos que testemunham o futuro dos seus filhos e de suas famílias ser destruído sem esboçar qualquer reação relevante para fazer da Abertura Democrática um caminho para a honestidade, para a dignidade, para a ética e para a moralidade das relações público-privadas.

Quem aceita conviver com comunistas corruptos disfarçados de porcos fascistas um dia vai provar o sabor de sua própria autodestruição.
28/07/2011

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