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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Perdeu a chance de ficar quieto


Por Klauber Cristofen Pires
Mídia Sem Máscara

Informo ao Sr. Ricardo Setti que a lebre levantada sobre a possível natalidade queniana de Barack Hussein Obama não é obra de nenhum WASP birther, mas de sua própria avó, que em pelo menos duas vezes declarou tê-lo visto nascer com os próprios olhos.

Na noite de quarta-feira, dia 27 de abril de 2011, leio no meu Twitter uma mensagem do colunista da Veja, Ricardo Setti, com link para o seu artigo "Obama acaba com a palhaçada dos que duvidavam dele e divulga certidão de nascimento".

Bom, vejamos as coisas assim: Obama é negro, e durante a sua campanha, os brancos anglo-saxões protestantes da direita americana, que não suportam a idéia de um sujeito com o seu perfil candidatar-se a presidente do seu país, criam o boato de que ele não é cidadão nato, com a finalidade de difamá-lo. Então Obama, ao ler esta bobagem nos jornais, pergunta-se como alguém pode se permitir pagar um mico tão grande em público, e ato contínuo, caminha até o seu escritório, saca de uma pasta a sua certidão original de nascimento e a entrega a um de seus assessores, dizendo: " - vamos acabar logo com esta palhaçada! Esfregue isto na cara dos republicanos; mostre a quem quiser ver".

Foi assim que aconteceu? Claro que não, e a verdade que não quer calar é a de que estamos já no terceiro ano do seu mandato, e até agora ninguém viu este documento. Claro, no mesmo dia deste twiotter, eu também vi no site da Fox News a imagem digitalizada encaminhada pela Casa Branca. A propósito, o meu amigo Luiz Afonso Assumpção, dono do blog Nadando contra a Maré Vermelha, lá demonstra que basta baixar esta imagem em um openoffice ou um Adobe Ilustrator para que ela por si mesma se decomponha em várias camadas, a exibir a prova (não apenas indício) da grotesca fraude. Dá até para você brincar de fazer a sua própria certidão.

Tendo conhecido parte substancial da ficha corrida do Sr. Obama graças a Olavo de Carvalho, um jornalista de verdade, ao ler a twittada, pus-me a ler o texto, inocentemente crente de que se tratava de uma ironia (só podia ser uma ironia, não acham?), mas não é que o homem estava mesmo falando sério? Meio que incrédulo e ainda a esta altura ternamente tocado do sentimento de perdão ("Pai, perdoa-lhe, porque ele não sabe o que diz"), postei o seguinte comentário, tendo recebido do destinatário a honra da réplica, nos termos que vão abaixo:

Klauber Cristofen Pires - 27/04/2011 às 23:03:

Se tudo é tão simples assim, por que ter relutado tanto para apresentá-lo?

Por que foram apresentados tantos outros documentos falsos?

O que apareceu na Fox foi uma versão digitalizada enviada pela Casa Branca.

A mentira obâmica continua.

Resposta de Ricardo Setti:

Falou o especialista, né?

E quem é que apresentou documento falso?

Meu amigo, os Estados Unidos são um estado de Direito, não a casa da mãe joana que é o Brasil.

Se o presidente tivesse feito isso, seria deposto por impeachment e, depois, poderia pegar cadeia.

Bom, Sr. Setti, a não ser por um título de especialidade em Direito Tributário, eu não sou especialista de coisa nenhuma mesmo.

Pra ser sincero, nem diploma de jornalista eu tenho, quer seja no original ou menos ainda, em cópia digitalizada.

No caso em tela, não passo de um cidadão comum, mas dotado de um pouco de juízo, a ponto de ser capaz de ler uma notícia com reservas e de checar a sua veracidade, coisa que o Sr. tem a obrigação de ofício de fazer, e ademais, tendo às mãos recursos e ferramentas mais eficientes do que eu.

Quer dizer mesmo que no país que não é a casa da mãe joana os que esperaram três anos de mandato presidencial do Sr. Obama para ver uma cópia digitalizada da certidão de nascimento do Sr. Obama são palhaços?

Deverei incluir nesta espécie de artistas circences o Sr. Philip Berg, que pertence justamente ao Partido Democrata e que moveu uma ação contra ele justamente com este fim?

Pois, respondendo à sua dúvida, venho lhe informar de alguns - só alguns - dos documentos falsos que o Sr. Obama ou a sua assessoria produziram, bem como das razões pelas quais as suspeitas que pairam sobre este cidadão não são tão levianas quanto o Sr. quer fazer parecer aos seus leitores.

Pra começar, já foi apresentada uma certidão de nascimento ao público antes desta, considerada falsa por um perito forense que a examinoui. Veja por si mesmo:

Saiba mais sobre a falsidade desta certidão no texto abaixoii:

"Meses depois que a certidão resumida de nascimento de Barack Obama apareceu no seu site de campanha, um especialista em peritagem forense publicou um relatório de duzentas páginas com uma quantidade enorme de provas de que o documento era falsoiii. A "grande mídia" fez total silêncio a respeito, ao passo que os sites obamistas da internet, sem examinar no mais mínimo que fosse o conteúdo do relatório, nem muito menos submetê-lo ao julgamento de outros peritos, limitavam-se a martelar e remartelar as duas únicas objeções que lhes ocorriam: o autor não revelava seu verdadeiro nome (assinava-se com o pseudônimo "Ron Polarik") e não mostrava suas credenciais acadêmicas.

Essas pobres alegações, porém, tornaram-se inócuas quando outro profissional da área, com nome à mostra e credenciais sobrantes, Sandra Ramsey Linesiv, confirmou integralmente as conclusões de Polarik."
Olavo de Carvalho, Micagens Infernais, Diário do Comércio, 10 de agosto de 2009.

Agora, Sr. Setti, responda-me por favor, por que o Sr. Obama não decidiu acabar com a "palhaçada" quando Philip Berg o acionou na justiça, e ao contrário, apresentou um pedido de dispensa da ação (motion for dismisal?).

Pergunto-lhe ainda: acaso o nome Stefan Frederick Cook lhe sugere alguma lembrança?

Pois, caso jamais tenha tido conhecimento, este é o nome do major de exército que peitou o Commander-in-chief norte-americano ao declarar que não atenderia à convocação de servir na guerra do Afeganistão enquanto este não mostrasse sua certidão de nascimento.

Não acredita?

Pois confira:

Então responda, por favor: por que, para acabar logo com a "palhaçada", não foi esfregada na cara do "indisciplinado" oficial o tão reclamado documento e por que ele não foi logo em seguida encaminhado à corte marcial?

Por que, informadíssimo periodicista, muito ao contrário, a ordem foi revogada, conquanto a Presidência se pôs a pressionar de forma chantagista uma empresa privada para qual o major trabalhava no sentido de demiti-lo?

Quer outro documento falso?

Leia este trecho do artigo "O Surrealismo no Poder", de Olavo de Carvalho, de 20 de novembro de 2008v:

Nos EUA não há serviço militar obrigatório, mas todo cidadão tem de se inscrever no "Selective Service", à espera de uma possível convocação, entre os 18 e 26 anos.

Obama, nascido em 1961, tinha prazo até 1987. Seu certificado de alistamento parece regular, pois está datado de 30 de julho de 1980. Só há dois detalhes:

(1) A data de impressão do formulário é 2008.

(2) O carimbo postal vem com a sigla USPO, "United States Post Office", mas o nome da repartição foi mudado em 1970 para "United States Postal Service", USPS, e todos os carimbos anteriores foram automaticamente invalidados.

Pergunto ainda ao douto formador de opinião (ou será sabichão palpiteiro?): acaso considera uma dúvida razoável que nem uma única alma que tenha conhecido a Sra. mãe de Barack Obama tenha a visto grávida ou com um filho de colo no Hawaí, terra onde ele alega ter nascidovi, enquanto sobrem consistentes provas materiais de que, na data do nascimento do filho, a sra. Obama estudava e residia em Seattle, Estado de Washington, a duas mil milhas de Honoluluvii?

Talvez seja o direito natural de Sr. Setti optar por acreditar na palavra do Sr. Obama antes do que na dos seus detratores, entre os quais o bilionário espertalhão Donald Trump. Afinal, sua palavra é "de lei"viii, não é? Digo, de madeira de lei...:

Obama afirmou várias vezes que jamais pertencera a um partido socialista. Os documentos do New Party provam que ele mentiu (v. AmericanThinker.com).

Obama disse que não tinha qualquer ligação com a Acorn, ONG responsável pela maior derrama de títulos de eleitor falsos já ocorrida nos EUA. Documentos e vídeos da Acorn provam que ele mentiu (v. NationalReview.com, www.youtube.com/watch?v=8vJcVgJhNaU e www.youtube.com/watch?v=7NmaZIdz6Vo).

Obama disse que não tivera nenhuma conexão política com o terrorista William Ayers. Documentos liberados pela Universidade de Illinois provam que ambos trabalharam juntos em projetos destinados a subsidiar organizações esquerdistas (v. MichelleMalkin.com).

Ele disse que jamais soubera das idéias políticas do pastor Jeremiah Wright, mas como é possível ouvir todas as semanas durante vinte anos as pregações de um pastor que praticamente só fala de política, sem ficar sabendo do que ele pensa a respeito?

Além das mentiras patentes, há os fatos nebulosos e mal explicados.

Como Obama conseguiu viajar para o Paquistão quando a entrada de americanos era proibida no país?

Por que ele jamais contou que é primo de Raila Odinga nem admite divulgar os documentos das atividades que desempenhou em favor desse assassino?

Por que o agitador racista Khalid al-Mansour pagou os estudos de Obama em Harvard?

Como pode Obama afirmar que não foi educado numa família muçulmana, se os documentos mostram que até numa escola católica, na Indonésia, ele se registrou como muçulmano?

Por que, ao saber que alguém abrira um processo no Havaí solicitando a divulgação da sua certidão de nascimento, Obama repentinamente se lembrou de que sua avó estava doente em Honolulu - uma semana depois de ela ter saído do hospital - e, correndo para visitá-la sob a alegação de que talvez fosse sua última oportunidade de encontrá-la com vida, não levou junto a mulher e os filhos mas uma equipe de advogados?

E haja óleo de perobaix:

Ao preencher o formulário para inscrição na Ordem dos Advogados (Bar Association) de Illinois, Obama declarou que nunca tinha usado nenhum outro nome além de Barack Hussein Obama.

É falso.

Há documentos dele com os nomes de Barry Soetoro, Barry Dunham e outros, bem anteriores ao seu ingresso naquela entidade.

Com o apoio de toda a grande mídia, sem exceção, Barack Hussein Obama jurou que eram puras difamações as notícias de que ele tinha recebido educação islâmica. O vídeo reproduzido em  não deixa margem a dúvidas: Obama mentiu novamente.

Seu próprio livro de memórias, que lhe rendeu a fama de escritor, é de autoria duvidosa: exames realizados com métodos computadorizados de investigação autoral concluíram que não foi escrito por Obama, mas sim por William Ayers.

Será mesmo que ele não é muçulmano nem amigo ou aliado de muçulmanos?

Os estudos de Obama em Harvard foram pagos por Khalid al-Mansur, agitador racista que prometeu aos brancos americanos "o maior banho de sangue de toda a História" e é representante nos EUA do príncipe saudita Alwaleed bin Talal, que celebrou o 11 de setembro como castigo divinox.

Nesta Páscoa de 2011, o Sr Obama não deu nem sequer um "feliz Páscoa" ao povo norte-americano, enquanto tenha participado e proferido lindos discursos em todas as festividades....islâmicasxi.

Obama morde a língua: ...my muslim faith.xii

Por fim, informo ao Sr. Ricardo Setti que a lebre levantada sobre a possível natalidade queniana de Barack Hussein Obama não é obra de nenhum WASP birther, mas de sua própria avó, que em pelo menos duas vezes declarou tê-lo visto nascer com os próprios olhos.

Em respeito à paciência dos leitores, vou parar por aqui. Sim, por que este angu tá que é só caroço.

Tudo isto tem estado por anos à disposição dos leitores, publicados tanto na internet, em especial no Mídia sem Máscara quanto em jornais brasileiros de grande circulação, como o Diário do Comércio e o Jornal do Brasil.

A falta de conhecimento de todos estes desabonadores fatos da vida de Barack Hussein Obama pode ser perdoável ao pedreiro ali da construção ao lado, mas não a um ensaísta puto velho a serviço de uma revista consagrada como a Veja. Se eu fosse o proprietário da quarta (salvo engano) maior revista de informação do mundo e lesse uma besteira destas, eu dispararia imediatamente à redação para puxá-lo arrastado pelo chão dos corredores, à vista de todos, até alcançar a porta da frente e de lá arremessá-lo rumo à calçada com um bom pontapé. E tenham a certeza, eu faria isto muito menos pelo seu farisaísmo do que por seu primarismo jornalístico.

Gente como o Sr. Ricardo Setti faz o que faz por um absoluto senso de segurança, originado por décadas de completa liberdade nas quais os esquerdistas e representantes do beautifull people estiveram completamente à vontade para escrever qualquer idiotice ou mentira sem medo de serem contraditados.

Este tempo está acabando.

O Sr. Setti perdeu uma chance daquelas de ficar na dele.
Media Watch - Outros
02 Maio 2011

1 comentários:

REGINA DALLE GRAVE disse...

Que discussão mais besta e sem ´propósito! Primeiro porque o assunto diz respeito aos norte-americanos e segundo, porque se supõe que antes de ser presidente ele tinha uma carreira política nos Estados Unidos, onde só podem atuar norte-americanos e quando se candidatou ao cargo de presidente , é evidente que teve de aprensentar vários documentos que foram devidamente analisados e aprovados. Ao contrário do que ocorre aqui quando se elegem analfabetos , vide TIRIRICA e só depois é que se busca "ajeitar" as coisas.