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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

“Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”.

Al Gore é processado por fraude por 30.000 cientistas

A fraude? Sua teoria quanto ao 'aquecimento global' ser causado pela emissão de CO2 derivada pela queima de combustíveis ditos fósseis.


Saiba mais: Aumenta o número de cientistas que não vêm o CO2 como fator de aumento de temperatura. Clique aqui.

Acredite se quiser.

Medalhas de bronze, chumbo...

O dito cujo carcará pé-frio e não-sei-de-nada foi à China e o resultado é o que todos esperavam.

Medalhas só de bronze, chumbo, alumínio, ferro velho.

Nuncanahistoriadestepais tivemos um desgoverno tão pé-frio, inconsistente e enojante como este.

Robert Kouwen
Campo Grande-MS

claudio humberto

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Lula prepara (de novo) o golpe de Estado do terceiro mandato

Embalado pela popularidade, Lula convoca sua tropa-de-choque para retomar a tese da prorrogação do seu mandato.

No mais recente movimento, o presidente levou para a Argentina o
deputado- metalúrgico Devanir Ribeiro, autor da emenda do terceiro mandato, e instalou-o como isca na comitiva de 264 empresários para sondá-los sobre o assunto.

Há tubarões Fiesp que agora acham que o melhor para o Brasil seria mudar a Constituição para manter Lula mais tempo no poder. Se isso prosperar, voltamos à escuridão política, aquilo que o professor Oliveiros Ferreira define como a nossa "longa noite hobbesiana", numa referência a Thomas Hobbes, autor de "O Leviatã".

Por HUGO STUDART

Desde que foi criado, há 28 anos, o PT vem sendo chamado pelos intelectuais liberais de a “UDN de macacão”. Esse apelido, inventado pelo professor Cláudio Lembo, tinha por objetivo ironizar o falso-moralismo e a histeria denuncista demonstrados pelos petistas –obviamente até estourar o escândalo do mensalão. Pois agora o PT apresenta uma outra característica daquela velha UDN do brigadeiro Eduardo Gomes: a atração atávica por golpes de Estado.

Pois o presidente Lula voltou a se movimentar pelo terceiro mandato. Ano passado ele ensaiou a idéia duas vezes. No primeiro semestre, a Executiva do PT discutiu abertamente o plano de promover um plebiscito para a adoção do parlamentarismo – com Lula, de novo, com a força do povo, evidentemente.

No segundo semestre Lula colocou na rua o bloco que pregava o terceiro mandato. Diante da reação dura da oposição, Lula recuou e fechou um acordo com a ministra Dilma Roussef. Lula lança Dilma candidata à sucessão. Em troca, Dilma se comprometeu a só ficar no poder um único mandato, caso seja eleita, abrindo espaço para a volta de Lula em 2014.

A ISCA DE LULA

Nesta semana Lula esteve em Buenos Aires, à frente de 264 empresários. Levou também alguns políticos, entre eles o deputado federal Devanir Ribeiro, do PT paulista, autor da emenda do terceiro mandato. Devanir não ficou entre os colegas políticos, mas se inseriu estrategicamente na comitiva de empresários.

Devanir pertence ao baixo clero da Câmara, mas não é um deputado qualquer. Ele faz parte da bancada pessoal do presidente. É amigo de Lula desde os anos 70, quando os dois foram diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. No Congresso, se presta ao papel de ventríloco informal do presidente. O que ele diz, é compreendido como recado de Lula que não pode ser enviado pelos canais formais.

Em Buenos Aires, o deputado estava em missão acintosa do Planalto. Puxou assunto com vários empresários sobre o governo Lula. E sobre como seria bom que o presidente pudesse continuar por mais tempo no poder. Lula sondava o capital a procura de peixes graúdos dispostos a morder a isca. Devanir era a isca de Lula. Nem sabia direito quem era quem. Apenas foi colocado ali, como atrativo aos tubarões.

Na segunda-feira 4 de agosto, Devanir se viu cercado de quatro empresários de peso, sendo dois deles diretores da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp. Foram eles que puxaram assunto sobre a emenda do terceiro mandato – segundo relatou Devanir, já de volta a Brasília, em conversa reservada com um petista amigo. Durante essa conversa, os empresários teriam dito a Devanir que a melhor saída para o Brasil, no atual cenário, é continuar com Lula. E pediram a ele que reapresente sua emenda constitucional, que volte a falar abertamente sobre o terceiro mandato, porque há centenas de grandes empresários dispostos a apoiar a idéia – e a convencer seus deputados e senadores a votar na emenda.

Devanir fala a verdade. Pelo menos no essencial. Confirmei com dois empresários que estavam em Buenos Aires que a tese do terceiro mandato foi correu solta entre eles.

Há capital graúdo a fim de manter Lula. Entre eles, estariam Paulo Skaf, presidente da Fiesp, Armando Monteiro Neto, presidente da CNI, Sérgio Andrade, da Andrade Gutierrez, Jorge Gerdau, do Grupo Gerdau, Abílio Diniz, do Pão de Açúcar, e Márcio Cypriano, presidente do Bradesco.
Na quarta-feira 6 de agosto, quando Lula seguia para a China e a comitiva política estava de volta a Brasília, a tese do terceiro mandato retornava às conversas de bastidores do Congresso Nacional.

OS TRÊS FATORES DE RISCO

Um fato novo e dois antigos estão levando Lula mudar de planos e a preparar um golpe constitucional:

1) O fato novo é um possível terceiro mandato para o presidente Álvaro Uribe, da Colômbia. Quando Lula ensaiou a mudança constitucional, ano passado, o precedente externo era Hugo Chávez, da Venezuela.

Se a tese fosse aprovada por aqui, seria inevitável a comparação de Lula e Chávez pelos analistas de Wall Street, algo péssimo para nossos negócios. Agora é diferente.

Uribe é o maior aliado dos Estados Unidos no continente. Está derrotando com armas em punho os narco-terroristas das Farc. Uribe busca o terceiro mandato. Se passar na Colômbia, não haverá mais resistência dos aliados ocidentais para que o terceiro mandato seja adotado também para Lula.

2) Outro fato é que a popularidade de Lula prossegue batendo recordes em cima de recordes por conta dos programas sociais e de uma condução correta da economia. A última novidade, anunciada na terça-feira 5 de agosto, é que a classe média agora representa 51% da população, um fato histórico espetacular, admita-se.;

3) O terceiro fato é que a oposição, capitaneada pelo PSDB, continua cada vez mais perdida. Não consegue apresentar programa de governo alternativo. E muito menos dá sinais de conseguir se unir em torno de um candidato único ao Planalto. Enfim, estamos sem oposição.

DUBIEDADE PRESIDENCIAL

Quando a idéia do terceiro mandato tomou fôlego pela primeira vez, em setembro de 2007, Lula agiu com dubiedade.Em áudio público, o presidente condenou a idéia.

“Esse negócio de achar que tem pessoas que são imprescindíveis e insubstituíveis não existe em política”, disse na época. “A alternância de poder é uma coisa extremamente importante para o fortalecimento da democracia.”

Mas nos bastidores, Lula fazia de tudo para tirar de cena todos os possíveis candidatos da base do governo, como Marta Suplicy (leia detalhes logo abaixo) -- enquanto nada faz para conter os defensores do terceiro mandato.

Naquela investida, Devanir era apenas um dos defensores da idéia. “Nunca toquei nesse assunto diretamente com Lula”, jura Devanir a todos que perguntam. Ele, no entanto, faz a ressalva.

“O Lula nunca me desautorizou. Nem me repreendeu.”

Ora, ora, se Lula efetivamente não pensasse em terceiro mandato, teria intimidade para barrar a iniciativa de Devanir. Eles dividiram uma cela no Dops, quando Lula foi preso com base na extinta Lei de Segurança Nacional. Juntos, fundaram o PT.

Quando Lula chegou ao poder, ajudou Devanir a se eleger deputado federal. As duas famílias se freqüentam e Lula e Devanir costumam se encontrar nos finais de semana. “Já perdi a conta de quantas vezes estive no Alvorada”, diz o deputado.

Leia mais no Studart.

Alerj cassa mandato de Álvaro Lins

Em votação secreta, plenário aprova cassação de deputado por 36 votos a 24.
Lins é suspeito de integrar esquemas de corrupção passiva e enriquecimento ilícito.
por Daniella Clark
RJTV 1ª Edição
Rede Globo

O deputado Álvaro Lins foi denunciado pelo Ministério Público Federal em maio, suspeito de integrar esquemas de corrupção passiva, formação de quadrilha e enriquecimento ilícito.

A Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) cassou o mandato do deputado Álvaro Lins (PMDB) por 36 votos a 24. Houve três abstenções. Seu destino político foi traçado pelo plenário da Casa em votação secreta, na tarde desta terça-feira (12). Sua derrota foi o capítulo final de uma novela que começou em junho deste ano, quando a Corregedoria da Casa começou a apurar sua quebra de decoro parlamentar.

O mandato de Álvaro Lins ficou na berlinda depois que ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal, suspeito de integrar esquemas de corrupção passiva, formação de quadrilha e enriquecimento ilícito. Lins, ex-chefe da Polícia Civil, foi acusado de usar a estrutura da corporação que comandou para praticar os crimes de lavagem de dinheiro e facilitação de contrabando.

Ele chegou a ser preso durante operação Segurança Pública S/A, da Polícia Federal, em maio deste ano. Prisão que foi relaxada pela Alerj horas depois, por 40 votos a 15. Após ver sua imagem arranhada, a Casa passou a apurar se houve quebra de decoro do parlamentar.

Lins teria nomeado indiciados

O primeiro parecer a favor da cassação foi do corregedor Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), argumentando que Lins nomeou pessoas investigadas pela Polícia Federal para seu gabinete. Na época, o deputado afirmou ainda que os crimes de lavagem de dinheiro e de prisão e formação de quadrilha são crimes permanentes, o que indica que os atos que precederam a eleição do parlamentar se conectam com o mandato de Lins.

Na última terça-feira (5), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu enfim pela cassação do deputado, deixando seu mandato nas mãos do plenário da casa.

Deputado desistiu de recurso

Durante sua investigação por quebra de decoro, Álvaro Lins faltou a depoimentos e entrou com recursos para adiar o processo. Sua última tentativa foi na sexta-feira (8), em que tentou anular a tramitação de seu processo alegando que o Conselho de Ética da Alerj, que decidiu pela cassação, não estaria cumprindo o regimento interno da casa.

Já na segunda-feira (11), no entanto, Lins desistiu do recurso, alegando que preferia enfrentar logo o plenário a passar pelo desgaste do adiamento do processo.

Segundo o deputado Audir Santana (PSC), relator do processo de Lins no Conselho de Ética, dos nove parlamentares que foram investigados no ano de 2008, apenas dois foram cassados

Do G1, no Rio

Cade a canalha esquerdista?


Cadê os pacifistas de plantão, que até agora não tiveram a dignidade de levantar a voz contra a criminosa invasão do exército russo na Geórgia?

Será possível que essas entidades só sabem protestar quando as invasões são efetuadas pelos Estados Unidos?

Quem é verdadeiramente amante da paz não aceita politizar as discussões que envolvam conflitos bélicos.

Para um pacifista ser minimamente honesto com seus princípios, deveria protestar tão veementemente contra a invasão da Geórgia, por tropas Russas, inclusive com artilharia pesada bombardeando zonas residenciais, como protestou, por exemplo, quando os norte-americanos invadiram o Afeganistão e o Iraque.

Afinal, qualquer país que utilize sua força militar como instrumento de imposição de seus interesses, deveria ser igualmente condenado, independente do viés ideológico ou influência política.
por Júlio Ferreira

Golias contra o urso gigante

VANTAGENS ‘COMPARATIVAS’ do IMPÉRIO RUSSO – no conflito ‘armado’ para controlar OSSÉTIA DO SUL.

GEÓRGIA: 28.991 HOMENS, incluindo 366 civis, com 2000 soldados no IRAQUE que integram a força de coalizão internacional naquele país, que receberam ordens de retorno imediato.

O DOCUMENTO denominando ‘O ANO ESTRATÉGICO 2007’ da União Européia – informa que a GEÓRGIA dispunha de um Exército de 11.000 soldados; com 1.500 homens e 5 aviões de combate, o Exército com 8.000 soldados e 85 blindados; a Marinha - 1.500 homens e 4 navios patrulhas.

O MINISTÉRIO DA DEFESA sustenta que têm 28.991 homens em serviço. RÚSSIA – dispõe de 1.037.000 soldados aos quais pode somar 20 milhões de reservistas; a força terrestre está integrada por 395.000 soldados e 22.000 blindados; a aviação com 170.000 soldados e 1.700 aviões de combate; a Marinha com 142.000 homens e outros 80.000 à disposição da força de dissuasão nuclear.

SEGUNDO ANALISTAS – o conflito pode parecer à primeira vista um combate desigual, porém não é bem assim. A GEÓRGIA formou um pequeno – mas poderoso Exército, treinado em táticas militares de unidades pequenas, com a ajuda dos EUA.

A RÚSSIA pode destruí-lo, mas não será tão fácil, dizem os observadores na região.

RESUMINDO – ‘Golias contra o urso gigante’ – que mostra sua verdadeira cara.
por RIVADAVIA ROSA

Carlos Alberto Brilhante Ustra, um torturador?

Prezada jornalista Eliane Catanhede,

Em seu artigo ‘Guerra’, de 8 do corrente, a senhora afirma que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra é um torturador.
Baseada em que a senhora faz tal afirmação? Na afirmação de sua colega, Bete Mendes, que diz ter sido torturada por ele? Ou nas aleivosias da camarilha que quer por que quer abrir uma ferida já cicatrizada?

Interessa ao Brasil a reabertura de um processo doloroso, sobre acontecimentos ocorridos há três décadas, onde as perdas ocorreram de ambos os lados, mas que teve o mérito de evitar que o Brasil se transformasse numa imensa Cuba?

A senhora já imaginou o que teria acontecido caso os comunistas, em armas, tivessem ganhado a “guerra” a que a senhora se referiu no seu artigo, e tivessem deposto o governo militar?

Teriam eles, por acaso, tido a coragem ou a grandeza de promulgar uma lei de anistia isentando os militares do que eles chamam até hoje de ‘golpe’, sem jamais admitir que na verdade foi uma contra-revolução para barrar as intenções do comunismo internacional comandado por Moscou?

Ou teriam, a exemplo de Fidel Castro (que era o ‘ídolo’ deles), levado todos ao paredão para serem fuzilados, como ocorreu em Cuba?
Nesta hipótese, a senhora já parou para pensar em qual teria sido a reação dos Estados Unidos?

Aceitariam eles de braços cruzados que a maior nação sul-americana se transformasse numa potência comunista quando eles já tinham ido à beira da guerra nuclear em setembro de 1962 por causa da extrema ousadia de uma ilha insignificante como Cuba, hecatombe que só não aconteceu porque Moscou meteu a viola no saco e saiu da festa?

É preciso muito cuidado, cara jornalista Eliane, ao analisar certas coisas e, mais ainda, ao julgar personagens de um drama que poderiam ter provocado uma tragédia para o nosso país de conseqüências imprevisíveis, tudo por causa de um grupelho de brasileiros traidores da pátria que resolveu embarcar numa aventura financiada por um país com o qual não tínhamos e nem temos ainda a menor afinidade, a ex-União Soviética.

Traidores estes que, anistiados e perdoados pelos seus adversários (num ato de extrema generosidade e benevolência de quem só pensava em apaziguar o país), esperaram três décadas alimentando um ódio insano, vermelho, injustificado e irracional para, a pretexto de punir aqueles que os perdoaram – aos quais acusam de torturadores – colocam novamente em risco o futuro do Brasil.

Será que já não é bastante para comprometer o futuro do Brasil essa administração incompetente, irresponsável, caótica, populista, demagoga e extremamente corrupta?

Querem o que mais? Sangue?

Será que não perceberam que aquilo que eles ainda cultuam, o regime comunista, caiu de podre sem que fosse necessário aos americanos darem um tiro sequer?

Gente desse tipo é portadora de uma patologia incurável chamada idiotia crônica onde os expoentes mais notáveis são Tasso Genro, Marco Aurélio Garcia e Franklin Martins, dentre muitos outros. Além de idiotas, são reles traidores da pátria. Representam um sério perigo à unidade e à integridade do país..

Faço-lhe aqui algumas perguntas e peço-lhe respostas sinceras:

1. Seqüestrar representantes estrangeiros, assaltar bancos matando pessoas inocentes, praticar atos de terrorismo em locais freqüentados por quem não tem nada a ver com a insanidade dos terroristas, como aconteceu no aeroporto dos Guararapes em Recife, matar friamente a coronhadas de fuzil um oficial da Polícia Militar de São Paulo como fez Carlos Lamarca, dentre outros atos bárbaros que resultaram em mortes de inocentes, tudo isto não são também atos de tortura?

2.. Manter o embaixador da maior potência mundial com uma arma apontada para sua cabeça, esperando apenas uma ordem para fuzilá-lo – caso o governo não atendesse as exigências dos seqüestradores –, não é também um ato de terrorismo?

3.. O senhor Franklin Martins, hoje ministro do governo Lula, foi um terrorista torturador ou não foi?

Ah, mas, de acordo com a novilíngua, "os crimes que praticamos eram para o ‘bem do povo’, enquanto que os mesmos crimes praticados pelos nossos adversários, não passavam de crimes comuns". Assim Stalin e Gramsci os ensinaram. Como também a roubalheira promovida por este governo é exaustivamente justificada pela roubalheira promovida por Fernando Henrique Cardoso & Cia. Haja canalhice!

Sabe o que eu acho, cara jornalista?

Está na hora dos militares começarem a trazer ao público a folha corrida de todos aqueles que participaram daqueles episódios, divulgando os mínimos detalhes, inclusive alguns que ainda estão sob sigilo, a começar por pessoas como Franklin Martins, Dilma Rousself, José Dirceu e outras pústulas que hoje estão sendo premiados com vultosas indenizações e generosas pensões a título de reparação pelos pretensos prejuízos por terem participado de uma luta armada que eles espontaneamente começaram, provocando uma reação que não poderia ter sido outra senão o enfrentamento.

E está na hora também de a imprensa brasileira, que tem compromissos com o povo e com o futuro do Brasil, parar de endeusar um bando de assassinos terroristas.

É isto o que a maioria de brasileiros, sensatos, responsáveis, trabalhadores, honestos, honrados e cumpridores de seus deveres para com a nação, espera. Nada mais que isto.

Infelizmente, cara jornalista, para a desgraça do Brasil, não se fazem mais generais como Humberto de Alencar Castelo Branco e outros ou jornalistas como Carlos Lacerda e outros.

Foram homens de uma época em que os objetivos dos homens de bem se pautavam pela honradez, o que não é o caso da maioria dos governantes e jornalistas de hoje. Os governantes de hoje mais roubam do que trabalham, e os jornalistas mais confundem do que informam. E mentem muito. Mentem no atacado.

Aguardo a gentileza de suas respostas aos meus questionamentos.
Respeitosamente,

Otacílio M. Guimarães

Cínicos e depravados !


Os fanáticos, sejam eles comunistas, nazistas ou islamitas, transbordam de ódio a ponto de perder completamente a sensibilidade ao sofrimento humano.

Hitler, Stalin, Mao Tsé-tung, Pol Pot, Fidel Castro e outros açougueiros nunca se preocuparam com o infinito sofrimento que causaram.

Cinicamente, Stalin afirmou que enquanto a morte de uma pessoa é uma tragédia, a morte de milhões não passa de uma estatística.

Assim agia ele e assim agem os terroristas, comunistas e outros depravados mentais.
por Ricardo

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Uma boa idéia!

Sou um caçador de notícias que possam render uma boa crônica e nesta semana me chamou a atenção o roubo dos óculos da estátua do Carlos Drummond de Andrade. Pelo que li no jornal foi a terceira vez que roubaram, basta reporem a peça que alguém vai lá e a surrupia.

O que não consigo entender é para que servem uns óculos de estátua?

Talvez seja um fã roubando para ter uma recordação do ídolo, ou um ato de puro vandalismo, mas por que cismaram justamente com os óculos do poeta?

Abro aqui um parágrafo para lucubrar um pouco sobre a palavra óculos. Apesar de se tratar de um objeto único o vocábulo se refere a um par de óculos, ou simplificando óculos, e por isso a palavra pede o plural. Esclarecida essa curiosidade lingüística, fecho o parágrafo e volto para Drummond e seu infortúnio.


Como se não bastasse servir de banheiro para pombos e ficar exposto às intempéries, sem óculos nosso poeta fica privado de enxergar o que se passa ao seu redor. É mais uma maldade que se faz com tão ilustre personagem.

A primeira foi colocar sua estátua virada para os edifícios. Tenho certeza que se pudesse escolher esse mineiro de Itabira iria preferir se sentar apreciando o marzão e mulheres de biquíni na areia. Encontraria com mais facilidade inspiração para seus poemas e crônicas.


Mas voltando à pergunta inicial: por que roubaram os óculos do poeta?

Quem rouba alguma coisa o faz com uma finalidade, mas nesse caso não consigo entender o motivo. Houve uma época em que foi moda roubar escudos de carros.

Não havia um fusca na cidade com o escudo com o logotipo da fábrica. Os jovens roubavam para usar como enfeite nos fichários. Não deixava de ser um ato ilegal e deplorável, mas com uma finalidade. Já os óculos de bronze de uma estátua não servem para nada.

Se ao menos tivessem o poder de transferir a quem os usasse a visão do mundo e a genialidade do poeta o roubo teria uma justificativa.
O privilegiado que usasse os óculos poderia dar continuidade à obra do artista. Só me resta dar uma sugestão ao ladrão:

Que guarde os óculos com cuidado para colocar na estátua do presidente Lula, que certamente algum dia vai ter uma, se é que já não tem.

Pode ser que com os óculos do Drummond a estátua enxergue o que o ser humano não consegue enxergar.

Contos & Crônicas

Reflexão do dia!


Matar o sonho é matarmo-nos.

É mutilar a nossa alma.

O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.

Enxurrada de decretos

Chávez teve 545 dias de carta branca para fazer o que bem entendesse, com autorização de um Congresso que nada mais representa senão o próprio chavismo. Pois bem, nos últimos minutos do último dia - primeiro de agosto -, o tirano assinou uma enxurrada de decretos, todos aumentando seus poderes, inclusive sobre a economia. Mudou até o nome das Forças Armadas, que agora se chamam, respectivamente: Fuerza Armada Nacional Bolivariana, Ejército Bolivariano, Marina Bolivariana, Aviación Militar Bolivariana.


Ah, sim, reforçou os poderes da Milícia Nacional Bolivariana, bando que lembra as milícias fascistas de Mussolini. Eis o "socialismo do século XXI".

Rússia rejeita cessar-fogo na Ossétia do Sul

MOSCOU - Antes mesmo de receber a proposta de cessar-fogo na Ossétia do Sul assinada nesta segunda-feira pelo presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili, a Rússia voltou a rejeitar o acordo, afirmando que o documento enviado ao Kremlin não será sequer analisado.

Uma proposta de trégua já havia sido rejeitada, no domingo, pela Rússia, que exige a retirada de todas as forças da Geórgia na província separatista georgiana e um compromisso com a própria Ossétia do Sul de não voltar a atacar a região.

O novo esforço diplomático não impediu que Geórgia e Rússia voltassem a usar a força e nem evitou uma troca acusações entre Moscou e o Ocidente, tendo como protagonistas o premier russo, Vladimir Putin, e o presidente americano, George W. Bush.

O Globo Online
Agências internacioanais

"O governo da Rússia deve respeitar a integridade territorial e a soberania da Geórgia.

O governo russo deve reverter a rota em que parece estar e deve aceitar este acordo de paz como primeiro passo para a resolução do conflito",


"A Rússia invadiu um Estado soberano vizinho e ameaça um governo democraticamente eleito por sua gente.

Tal ação é inaceitável no século 21",
disse Bush a jornalistas na Casa Branca.

Entrevista: RUBENS RICUPERO

'A política externa brasileira perdeu seu último trunfo''
O ex-ministro da Fazenda diz que o colapso da Rodada de Doha foi fracasso da mais importante aposta do Itamaraty

Por RUDOLFO LAGO E OCTÁVIO COSTA

FABIANO CERCHIARI
RUBENS RICUPERO

O embaixador Rubens Ricupero cerca-se de cuidados para criticar o governo Lula. Afinal, até hoje ele paga pelo “escândalo da parabólica”, que levou à sua demissão do Ministério da Fazenda no governo Itamar Franco.

Ali, quando se preparava a campanha de Fernando Henrique Cardoso para suceder a Itamar, Ricupero foi flagrado fazendo inconfidências a um jornalista antes de dar uma entrevista na televisão.

Assim, Ricupero, atualmente diretor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), de São Paulo, esforça-se em equilibrar críticas e elogios quando analisa a política externa e comercial de Lula.

Com a autoridade, porém, de quem foi o secretário-geral da Conferência Nacional das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), Ricupero avalia que o Brasil pagará um preço grande pelo insucesso da Rodada de Doha, de negociação de regras para o comércio internacional.

Para o ex-embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Doha era o último vértice de um tripé em que o Brasil apostou. As duas outras pontas – o assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e o estabelecimento do Mercosul como único bloco de países no continente – já tinham malogrado.
O fracasso de Doha representa a derrota da última grande aposta brasileira no campo internacional. O Brasil, insiste Ricupero, não errou na tese.

Apenas não teve sorte. “O príncipe precisa de virtude e de fortuna (sorte)”, diz Ricupero, citando Maquiavel. “Na política externa, faltou a fortuna”, completa ele, ressalvando que sua avaliação não é crítica, mas, sim, objetiva.
ISTOÉ – O Brasil apostou todas as suas fichas no sucesso da Rodada de Doha, mas a cúpula fracassou. O que se projeta agora para o País?


Rubens Ricupero – A aposta brasileira na rodada e na Organização Mundial de Comércio era uma imposição da nossa realidade.
Um país que tem a sua competitividade concentrada na agricultura não tem outro caminho.

Os problemas maiores da agricultura derivam sobretudo dos subsídios e das barreiras que os países desenvolvidos utilizam.

Os europeus não vão abrir mão dos seus subsídios ou das suas barreiras se os americanos não fizerem o mesmo. Portanto, eles não vão negociar nada disso com o Brasil porque o que está em jogo para eles não é o Brasil, são os Estados Unidos.

Então, isso só se resolve no âmbito multilateral. Infelizmente, para o Brasil, não há alternativa senão as negociações na Organização Mundial de Comércio.
IstoÉ

A REVOLTA DAS MINORIAS - MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA


Nessa época, onde a transitoriedade e a pressa se acentuam, a avalanche dos fatos não finca raízes, não se fixa na memória já curta dos homens. No caso brasileiro, não só o desconhecimento de nossa história, mas a indiferença ao que se passa no turbilhão de acontecimentos recentes faz de nós desmemoriados culturais.


Entre uma semana e outra, entre uma Veja e a próxima, tudo é esquecido mesmo por aqueles que cultivam o raro hábito de ler jornais e revistas.


A amnésia coletiva que inclui letrados e iletrados aprofunda o individualismo, impede a formação de uma consciência cívica, favorece o poderio estatal e o surgimento de lideranças populistas, de demagogos que seduzem as massas sequiosas de direção e de esmolas públicas que acalmem suas aspirações.


A sensação que se tem no Brasil de hoje – diante de denúncias gravíssimas que pairam sobre membros do mais alto escalão do governo; da violência urbana, especialmente a relativa ao estado de guerra em que vive a população do Rio de Janeiro, e a do meio rural sob os ataques do MST e suas dissidências; do caos na área da Saúde; do baixo nível da Educação; da ausência de valores que norteiem o curso de cada vida – é que os indivíduos se deixam levar pela correnteza da submissão à manipulação que despersonaliza, massifica, torna todos semelhantes no anonimato, na insignificância, na mediocridade.


Faltam-nos minorias capazes de liderar, de se revoltar com o atual estado de coisas, de transformar a responsabilidade no fermento inovador de um novo patamar de progresso e, porque não, de fazer florescer o belo, o bom e o justo para assim quebrar a vulgaridade da existência atual.


E as minorias a que me refiro nada têm a ver com riqueza ou pobreza, mas podem emergir em qualquer classe social, pois suas faculdades superiores de melhores residem no caráter, na essência que os aproxima mais da humanidade que da bestialidade que habita em cada criatura.


A sociedade brasileira fica estarrecida diante dos crimes atrozes devidamente “trabalhados” pela TV. Mas se queda indiferente perante os abusos cometidos pelos governantes. Afinal, os que deviam dar o bom exemplo e não dão são os piores.


Parafraseando Ortega y Gasset: infelizmente, existem algumas cabeças, muito poucas, mas o corpo vulgar do Brasil não quer pô-las sobre os ombros. Pior, o corpo vulgar insiste em manter sobre os ombros cabeças incompetentes, distantes do bem comum, articuladas por vezes com a ilegalidade.


Vários exemplos podem ser citados para confirmarem essa análise, pois se sempre houve escândalos na esfera do Poder Público, nunca se assistiu a tantos de 2003 para cá.


Basta lembrar que poucos ministros restam do primeiro mandato do atual presidente da República, sendo que muitos já perderam o cargo nesse segundo mandato por conta da corrupção.


Também o Poder Legislativo não se cansa de dar ao povo múltiplos exemplos de como não deve ser um parlamentar. E nem o Judiciário escapou do descumprimento da lei, o que é algo tragicamente irônico.



Entretanto, fiquemos com os fatos mais recentes, que na próxima semana já estarão esquecidos, para confirmar o que está sendo apresentado neste curto artigo:


Em matéria de incompetência governamental tivemos dois episódios marcantes. O primeiro foi relativo à atuação do chanceler Celso Amorim, que mais uma vez trabalhou com denodo para conduzir ao fracasso a Rodada de Doha. Pior, o Brasil saiu como traidor do Encontro, portanto, mal visto na esfera internacional.


O segundo está ligado à audiência pública convocada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro e pelo secretário Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, com o objetivo de pedir a condenação de militares que, segundo estes senhores, estariam envolvidos em práticas de tortura durante o governo militar e, assim, não poderiam ser beneficiados pela lei da anistia.


Com sua atitude estes membros do governo causaram constrangimento até aos companheiros de seu próprio partido, o PT e, segundo consta, ao próprio presidente da República. Mas este não cogitou em dispensar o ministro e o secretário, como não pensou em destituir do cargo o colecionador de perdas, Celso Amorim.


Outro fato bastante grave foi a denúncia feita pela revista colombiana Cambio sobre as ligações de membros importantes do governo brasileiro e muito próximos ao presidente da República, com as Farc, bando composto por bestiais narcotraficantes, criminosos da pior espécie que estão sendo derrotados pelo presidente Álvaro Uribe.


Provavelmente tudo isso estará esquecido na semana que vem, pois com mostrou Ortega y Gasset, “a política se apressa em apagar as luzes para que todos os gatos fiquem pardos”. E isso não diz respeito só aos políticos. Sem a revolta das minorias todos nós ficamos pardos.


Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga, escritora, professora.

Pede pra sair...!