O ex-secretário Romeu Tuma Junior: decisão de “limpar a reputação” e revelações de arrepiar (Foto: Agência Brasil)
Vai ser uma correria, um turbilhão de desmentidos indignados, um grande auê quando, nas próximas horas, começar a circular a edição de VEJA contendo uma longa entrevista do delegado Romeu Tuma Junior, ex-secretário Nacional de Justiça, na qual, entre outras coisas, ele conta que uma figura política de dimensões nacionais era informante do pai, Romeu Tuma, quando chefe do DOPS — a polícia política de São Paulo durante a ditadura.
Delegado concursado da Polícia Civil de São Paulo, Tuma Junior foi demitido a Secretaria Nacional de Justiça em junho de 2010, último ano do governo Lula, pelo então ministro Luiz Paulo Barreto. “Tuminha”, como é conhecido, teve conversas telefônicas gravadas com Li Kwok Kwen, comerciante acusado de ser contrabandista e suposto integrante da máfia chinesa em São Paulo.
Até agora, nada se comprovou de irregular na conduta do delegado, que, pretendo limpar o nome, decidiu escrever um livro, Assassinato de Reputações — Um Crime de Estadogeral da Presidência, Gilberto Carvalho, para “fulminar” um governador da oposição.
Ele conta também um episódio em foi chamado ao Congresso para reunir-se com um deputado e de um senador do PT — este, hoje, é ministro de Dilma — para, supostamente, tratar de projetos de interesse do governo Lula. Na verdade, o encontro se destinava a entregar ao delegado um pendrive que conteria um dossiê contra um eminente senador da oposição “A exigência era que eu plantasse uma investigação em cima dele”, revela Tuma.
O que Tuma Junior diz saber sobre circunstâncias envolvendo o assassinato do prefeito Celso Daniel vai também dar o que falar…
Como se vê, vale a pena esperar mais algumas horas para ler a entrevista do delegado.06/12/2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Nas próximas horas, nas páginas de VEJA, Romeu Tuma Junior, ex-secretário nacional de Justiça, vem com entrevista bombástica e revelações de arrepiar
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