Por Reinaldo Azevedo
Marco Maia (PT-RS), na reta final de seu mandato como presidente da Casa, decidiu ver crise institucional onde não existe e, repetindo procedimento padrão dos petistas, achou que poderia intimidar o Supremo.
Anteviu que, se o tribunal decidisse contra a sua pretensão – segundo ele, mandatos só podem ser cassados pelas respectivas casas do Congresso –, haveria um choque de Poderes ou algo assim.
Pois é…
Então ele terá agora um choque.
E como vai administrar?
Pedirá a seus partidários que cerquem o Supremo?
Maia se esqueceu de que os Poderes, numa República, são independentes e harmônicos, mas quem tem a última palavra em matéria constitucional é o Supremo, não a Câmara dos deputados.
E era disto que se cuidava e se cuida: de interpretar a Constituição.
Sim, a Carta carrega ambiguidades no que diz respeito à cassação de mandatos, mas também apontava, como destaquei aqui, a solução.
E agora?
De que modo Maia pretende descumprir uma decisão do Supremo?10/12/2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
E agora, Marco Maia? Os companheiros vão cercar o Supremo?
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