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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Destempero comportamental de Dias Toffoli foi amostra chula do que ocorre nas coxias do Judiciário



Pingos nos is 
                                             ucho.info

Enquanto o julgamento do Mensalão do PT (Ação Penal 470) avança no Supremo Tribunal Federal, comenta-se em todo o País o espetáculo protagonizado há dias pelo ministro José Antônio Dias Toffoli durante festa em Brasília. De acordo com relato do jornalista Ricardo Noblat, o ministro teria lhe dedicado palavras ofensivas e de baixo calão, algo que não combina com a encenação circunspecta e cerimoniosa dos magistrados na mais alta Corte da Justiça nacional.
Tão logo o assunto foi noticiado, alguns incautos surgiram em cena para defender o ministro Dias Toffoli, que antes de chegar ao Supremo protagonizou cenas questionáveis em festas que reuniram integrantes do poder e pessoas que nele gravitam.
Segundo Ricardo Noblat, cuja mãe teve a honra ofendida repetidas vezes – afinal o jornalista foi chamado de “filho da puta” –, Toffoli teria dito: “Ele só fala mal de mim. Quero que ele se foda. Eu me preparei muito mais do que ele para chegar a ministro do Supremo”. Lembre-se, caro leitor, que Dias Toffoli não se preparou tanto como anuncia, pois seu conhecimento jurídico o impediu de chegar ao cargo de juiz de primeira instância. Ou seja, essa aludida competência é mera figura de retórica de um menino mimado que foi guindado ao cargo por conchavo político.

Por outro lado, sob as togas que frequentam o plenário do STF há, em tese, seres humanos normais, que perdem o equilíbrio e se entregam ao linguajar chulo. Contudo, sob muitas dessas togas se escondem verdadeiros semideuses, quiçá não se achem deuses dos deuses.

Sem dúvida alguma o poder continua embriagando, mas o simples fato de alguém ter a prerrogativa de tirar a liberdade de outrem é suficiente para que absurdos subam à cabeça. Nos bastidores do Judiciário, em Brasília, muitas são as histórias canhestras que se contam.

Há quem diga que alguns ministros do Supremo tiveram dificuldade para montar a equipe de gabinete, tamanho era o temor dos servidores em relação ao eventual chefe.

Comenta-se também que um ministro chegou a exigir a saída de um cidadão que usava o elevador não privativo do STF, apenas porque, como mencionado, se acha um deus qualquer.

Certa feita, o editor do ucho.info comprou passagem para Brasília e fez o check in com mais de 24 horas de antecedência. Ao chegar à aeronave, um ministro do Supremo encontrava-se confortavelmente sentado na sua poltrona. Impávido e colossal, como sempre, o magistrado sequer teve trabalho de perguntar ao editor se era preciso fazer algo. Continuou acomodado como se estivesse absolutamente certo.


No grupo de onze ministros do Supremo Tribunal Federal há honrosas exceções, mas não se pode confundir a capacidade de interpretar e aplicar a lei com a soberba que emoldura a algumas das togas da Corte.

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