Tiro no pé: Preocupados com os desdobramentos da CPI do Cachoeira, petralhas ameaçam investigar a imprensa nacional
Prova disso é o calvário enfrentado por Olavo Noleto, assessor da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, e por Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal.
Para minimizar estrago do que já está sendo considerado no meio político como um “tiro no pé”, o PT tentará estender as investigações para outros setores, além da seara política.
De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, o petista gaúcho Marco Maia, a CPI se debruçará sobre as relações de Cachoeira não apenas com o Legislativo, mas com o Executivo, o Judiciário, a iniciativa privada e também a imprensa.
Como sempre acontece quando algum escândalo envolvendo políticos, especialmente do PT, vem à baila, os aduladores dos donos do poder procuram colocar a imprensa no patíbulo dos culpados.
Essa estratégia reforça a necessidade do PT, cada vez mais evidente, de criar uma cortina de fumaça diante do caso do mensalão, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) está decidido a julgar os envolvidos no caso de corrupção ainda este ano, o que pode acontecer até o final do primeiro semestre.
Se essa previsão se confirmar, o PT, assim como os partidos de outros envolvidos no criminoso esquema de mesadas, partirá para as eleições municipais com o carimbo da corrupção.
Não é de hoje que o PT, desde que chegou ao poder central, tenta calar a imprensa, mas é inadmissível aceitar a tese que coloca na vala da ilegalidade todos os veículos de comunicação do País.
É importante lembrar: se relação houve entre Cachoeira e órgãos midiáticos ou até mesmo jornalistas, a diferença em relação à chamada imprensa “chapa branca” está apenas naquele que faz o pagamento.
De resto, as operações são conceitualmente idênticas.
Ucho.info
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