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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Assessora de Perillo pede demissão, mas é preciso saber como Cachoeira obtinha informações da PF

 
Mal contado

 Como noticiado na manhã desta quarta-feira (4), a chefe de gabinete do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), pediu exoneração do cargo
  Por admin
Ucho.info



Na carta de demissão (ao final da reportagem) enviada ao chefe do Executivo, Eliane Gonçalves Pinheiro, acusada de ter ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, disse que seu nome foi confundido com o de pessoa homônima.

Classificando a imprensa como “implacável”, Eliane Pinheiro destacou na carta que “em qualquer país civilizado, somente os tribunais aplicam penas e, mesmo assim, após um processo de apuração de culpas e mediante o exercício do direito de defesa.

Esse não me é dado diante das regras estabelecidas pela histeria coletiva em que se transformam as denúncias em nosso país hoje em dia”.


De acordo com reportagem do jornal o “O Globo”, Eliane Gonçalves Pinheiro recebeu um telefone celular exclusivo para falar com Cachoeira, que a ela repassaria informações sigilosas sobre operações da Polícia Federal.

Se a PF tem provas irrefutáveis de que se trata da pessoa que chefiava o gabinete da governadoria de Goiás, nada mais correto do que deixar o cargo.

Do contrário, trata-se de uma injustiça construída por uma polícia de Estado que tem atuado como se fosse de governo.


Eliane Pinheiro, como qualquer cidadão brasileiro, goza do preceito constitucional da presunção da inocência, e como tal tem o direito de se defender e ser considerada inocente até o trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.

Enquanto a imprensa chapa-branca se dedica a publicar denúncias contra os adversários do Palácio do Planalto, ninguém se preocupou em descobrir como Carlinhos Cachoeira conseguia informações sigilosas sobre operações da Polícia Federal.


A política não é ofício de inocentes, é verdade, mas é no mínimo estranha uma operação policial que flagra apenas adversários do governo atual.

Enquanto os inimigos dos palacianos estampam as manchetes, o escândalo envolvendo a ministra Ideli Salvatti é empurrado para a fila do esquecimento.

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