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sábado, 30 de outubro de 2010

Farsantes... Desgraçados, patifes, farsantes - Olavo de Carvalho

Farsantes




Que parem de usurpar a autoridade de Nosso Senhor para fazer o que Ele condena e abomina.

Que parem de ludibriar o povo brasileiro, vendendo-lhe como católica, seguindo o exemplo dos heresiarcas de todos os tempos, uma política que é anticatólica no mais alto grau.

Em discurso pronunciado ontem, quinta-feira, o Papa Bento XVI declarou que é estrita obrigação dos bispos combater abertamente quaisquer projetos políticos que promovam a
descriminalização do aborto.

O pronunciamento, voltado diretamente aos bispos do Nordeste, reconhecida base eleitoral de Dilma Rousseff, deixa claro quais são os verdadeiros bispos, cumpridores de suas obrigações, e quais são os falsificadores, os traidores, os vendidos.


O PT teve o cinismo de mandar prender os distribuidores de um panfleto anti-abortista da Regional Sul I da CNBB, sob a alegação de que era "falso".

Pois bem, não só a Regional Sul I provou a autenticidade do documento, como agora o Papa Bento XVI confirma que seu conteúdo reflete estritamente a doutrina da Igreja, a obrigação dos bispos, o dever dos fiéis.

Os signatários da abjeta "Nota Pró-Dilma" que vem circulando pela internet não falam em nome da Igreja, nem têm a mais mínima autoridade para fazê-lo.

Não merecem obediência, nem respeito, nem tolerância.

Se querem promover abortismo e comunismo, que se dispam de suas vestes eclesiais e passem a falar como cidadãos comuns, sem fingir uma autoridade que não têm.

Ter opiniões, por estúpidas e desprezíveis que sejam, é direito do cidadão.

Vendê-las em nome de quem não as aprova é fraude, e a fraude se torna blasfema e herética quando praticada contra a Igreja por aqueles que se dizem seus porta-vozes e representantes.

Que se calem imediatamente e, se têm um pingo de vergonha na cara, que confessem em público o pecado que em público foi cometido.

Que parem de usurpar a autoridade de Nosso Senhor para fazer o que Ele condena e abomina.

Que parem de ludibriar o povo brasileiro, vendendo-lhe como católica, seguindo o exemplo dos heresiarcas de todos os tempos, uma política que é anticatólica no mais alto grau. 

Dom Tomás Balduíno passa revista no acampamento Chico Mendes

Desgraçados, patifes, farsantes, os autores e signatários da "Nota" não se contentam com encenar, diante dos olhos de toda a Igreja, uma farsa blasfema.

Partem para a mentira factual, substantiva, negando como invencionice difamatória o abortismo militante de Dilma Rousseff, cuja veracidade sólida qualquer um pode comprovar com seus próprios olhos e ouvidos, da boca mesma da candidata: vídeo aqui.

Com igual ou maior descaramento, protestam contra o "uso político" de motivos religiosos, ao mesmo tempo que se confessam adeptos da Teologia da Libertação, a qual não é outra coisa senão a transformação total, radical e sistemática da Igreja em órgão de militância política - e de militância, aliás, em favor dos regimes mais anticristãos do universo.


Até quando teremos paciência com gente tão desprovida de credibilidade que, para se fazer acreditar por instantes, tem de roubar a identidade e a voz da instituição que odeiam, e, junto com ela, a do próprio Deus ao qual voltaram as costas?

Até quando, por um excesso mórbido de respeito humano, aceitaremos fazer de conta que esses sujeitos são homens da Igreja?


Artigos - Eleições 2010

29 Outubro 2010


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