Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

“Sarney é igual a Hitler, Sarney é igual a Hitler, aqui é a França.”





Por Antonio Ribeiro
de Paris

Pronto. Missão cumprida. A candidata do PT, Dilma Rousseff, posou para fotografias ao lado do presidente da França, Nicolas Sarkozy.

E cumprida com louvor.

Recebeu beijos na despedida de um encontro de 25 minutos no Palácio do Elysée, em Paris, solicitado pela candidata.

Mas os marqueteiros de Dilma queriam mais.

A entrada no interior do palácio do cinegrafista que a equipe da candidata leva a tiracolo na turnê promocional pela Europa.

O objetivo era registrar o encontro de Rousseff com Sarkozy para o horário de propaganda eleitoral.

O protocolo presidencial francês brecou a idéia.


Houve quem desejasse saber o que foi tratado no encontro imediatamente antes da sessão fotográfica e pelo qual Dilma classificou de “muito bom, muito gentil”.

A candidata gastou um minuto e cinqüenta e dois segundos relatando platitudes. Um raro momento onde o discurso reflete exatamente o que aconteceu.

Em uma palavra: nada.

Antes de ser convidada gentilmente a deixar o pátio devido à chegada de um outro visitante, sobrou tempo para perguntar sobre a compra dos 36 Rafales franceses para a Força Aérea Brasileira (FAB)

O maior gasto militar da história do Brasil — 12 bilhões de reais — não poderia estar fora da conversa entre a eventual presidente do país com Sarkozy.

Embora fosse como apostar na vitória da Espanha contra a Suíça, a zebra desfilou a seu modo não só na Copa mas também na capital da França .

“Não tratamos do assunto”, disse a canditada do PT.

Mais cedo, Dilma recebeu o apoio da secretária-geral do Partido Socialista francês, Martine Aubry, à sua candidatura. O que é perto de nada.


Fora do roteiro, o brasileiro José Tadeu, ligado ao PT de Brasília apareceu em frente ao hotel cinco estrelas Champs Elysée Plaza onde Dilma estava hospedada.

No momento em que a candidata do PT se despedia de Aubry, em mais uma sessão de fotografias, Tadeu começou a gritar em português: “Sarney é igual a Hitler, Sarney é igual a Hitler, aqui é a França.”

Dilma reganhou rápido sua suíte. Atônita, Martine Aubry quis saber quem era Sarney?


quarta-feira, 16 de junho de 2010

0 comentários: