Ao comentar em encontro na TV Folha os números da nova pesquisa Datafolha, o diretor-geral do instituto, Mauro Paulino, diz que "será muito difícil haver uma reviravolta".
Os números mostram Jair Bolsonaro (PSL) com 58% dos votos válidos e Fernando Haddad (PT) com 42%, uma diferença de 16 pontos percentuais.
"Uma vantagem tão grande nunca foi revertida em favor do segundo colocado em um segundo turno", diz Paulino. Ele lembra que Dilma conseguiu virar sobre Aécio Neves, mas a diferença era de apenas quatro pontos percentuais.
Para o editor de Poder, Fábio Zanini, Haddad, para mudar o cenário, precisará "tirar um coelho da cartola" em duas semanas. Ele lembra também que essa "reviravolta" será dificultada pela ausência de Bolsonaro ao menos nos primeiros debates com Haddad.
Além de Paulino e Zanini, participaram do debate a repórter especial Patrícia Campos Mello e, por Skype, o correspondente da Folha em Salvador (BA), João Pedro Pitombo. A mediação foi da repórter de Poder Thais Bilenky.
A pesquisa, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, foi feita nesta quarta-feira (10) e ouviu 3.235 pessoas em 227 municípios. O estudo está registrado no TSE com o número BR-00214/2018.
10.out.2018
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
Para diretor do Datafolha, virada de Haddad sobre Bolsonaro se mostra difícil
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1 comentários:
EU TENHO CERTEZA QUE O SR. PAULINO ESTÁ TOTALMENTE EQUIVOCADO QUANDO DIZ QUE DILMA VIROU PARA CIMA DO AÉCIO PORQUE A DIFERENÇA ERA PEQUENA. DE APENAS QUATRO PONTOS PERCENTUAIS. O PRIMEIRO TURNO EM 2014, DILMA VENCEU AÉCIO COM UMA DIFERENÇA DE OITO PONTOS PERCENTUAIS: 41,59% A 35,55%.
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