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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Câmara barra denúncia contra Temer por corrupção no escândalo da JBS


Denúncia contra Temer

Protesto contra Temer
Protesto contra Temer
Ailton Freitas

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer não conseguiu o aval de dois terços da Câmara e foi, portanto, barrada no plenário da Casa nesta quarta-feira. Os votos a favor de Temer, somados às ausências e abstenções, já somaram mais de 172, inviabilizando o número mínimo de 342 votos para a continuidade da denúncia. O parecer de Abi-Ackel (PSDB-MG), contrário à instauração de processo criminal contra o presidente, foi aprovado no plenário.

A votação ainda não chegou ao fim, mas a decisão já ocorreu com o voto do deputado Aureo (SD-RJ), que se manifestou contra a denúncia. Sem os 342 votos necessários para sua continuidade no Supremo Tribunal Federal (STF), o processo ficará parado até que Temer deixe a Presidência.

A Procuradoria-Geral da República apresentou a acusação contra Temer por corrupção passiva. Apesar do aprofundamento da crise política a partir da revelação da delação da JBS pelo colunista do GLOBO, Lauro Jardim, em maio, o governo conseguiu barrar o processo.

No total, 15 partidos (PMDB, PP, PR, PSD, DEM, PTB, PRB, PSC, Pros, SD, PEN, Pode, PTdoB, PSL e PRP) orientaram o voto sim, de acordo com o parecer do deputado Abi-Ackel, enquanto dez partidos (PT, PSDB, PSB, PDT, PCdoB, PPS, PHS, Rede, Psol e PMB) orientaram o não, favorável à continuidade do processo contra o presidente. Apenas o PV liberou a bancada para que cada deputado decida individualmente. Ao todo, registraram presença no plenário 404 deputados. Cada deputado teve 15 segundos para votar.

ALIADOS DE TEMER CITAM ECONOMIA

Ao contrário da sessão que autorizou o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a votação da denúncia foi marcada por justificativas relacionadas ao combate à corrupção, à agenda econômica e às reformas trabalhista e da Previdência. Nesta quarta-feira, os argumentos ligados à família ou às bases eleitorais dos parlamentares ficaram de fora dos discursos no microfone do plenário. Em geral, deputados que votam contra a denúncia — dizendo sim para o relatório que impede o prosseguimento da investigação — citam medidas tomadas pelo governo na área econômica.

02/08/2017

1 comentários:

mensagensnanett disse...

O contribuinte preguiçoso é o culpado!
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O CONTRIBUINTE TEM DEIXAR DE SER PREGUIÇOSO!
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Leia-se, DEMOCRACIA SEMI-DIRECTA: isto é, votar em políticos não é (não pode ser) passar um cheque em branco... isto é, ou seja, os políticos e os lobbys pró-despesa poderão discutir à vontade a utilização de dinheiros públicos... só que depois... a 'coisa' terá que passar pelo crivo de quem paga (vulgo contribuinte).
-» Explicando melhor, em vez de ficar à espera que apareça um político/governo 'resolve tudo e mais alguma coisa'... o contribuinte deve, isso sim, é reivindicar que os políticos apresentem as suas mais variadas ideias de governação caso a caso, situação a situação, (e respectivas consequências)... de forma a que... o contribuinte/consumidor esteja dotado de um elevado poder negocial!!!
-» Dito de outra maneira: são necessários mais e melhores canais de transparência!
[mestres/elite em economia já 'enfiaram' trapalhadas financeiras monumentais... quem paga, vulgo contribuinte, não pode deixar de ter uma palavra a dizer!]
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Exemplo:
Todos os gastos do Estado [despesas públicas superiores, por exemplo a 1 milhão (nota: para que o contribuinte não seja atafulhado com casos-bagatela)], e que não sejam considerados de «Prioridade Absoluta» [nota: a definir...], devem estar disponíveis para ser vetados durante 96 horas pelos contribuintes na internet num "Portal dos Referendos"... aonde qualquer cidadão maior de idade poderá entrar e participar.
-» Para vetar [ou reactivar] um gasto do Estado deverão ser necessários 100 mil votos [ou múltiplos: 200 mil, 300 mil, etc] de contribuintes.
{ver blog « http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/ »}
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Uma nota: a Democracia Directa não tem interesse - serve é para atafulhar o contribuinte com casos-bagatela.