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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

PF indicia Sérgio Cabral na Lava Jato por quadrilha, corrupção e lavagem

 

Reprodução/GloboNews

Foto do ex-governador sendo identificado para cumprir prisão preventiva em Bangu



Em São Paulo

A Polícia Federal indiciou o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) na Operação Lava Jato. A PF imputa ao peemedebista, preso em Curitiba, os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.


Segundo a Procuradoria da República, no Paraná, o ex-governador teria recebido pelo menos R$ 2,7 milhões em propinas da empreiteira Andrade Gutierrez, entre 2007 e 2011, referente às obras do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), da Petrobras.

O peemedebista, de acordo com os investigadores, pediu 1% de contrato da Andrade Gutierrez para obra de terraplenagem.

Também foram indiciados o ex-secretário de Governo Wilson Carlos, e Carlos Miranda, apontado como um dos operadores do esquema de propinas supostamente liderado por Cabral em seus dois mandatos (2007 - 2014), pelos mesmos crimes atribuídos ao peemedebista.

A PF afirma, no despacho de indiciamento, que o pagamento foi operacionalizado pelo executivo Alberto Quintaes, da Andrade Gutierrez, com a participação de Carlos Miranda, "operador de Sérgio Cabral".

Delatores da Lava Jato indicaram Wilson Carlos como "operador administrativo do ex-governador, sendo responsável pela organização da forma de pagamento e da cobrança das propinas ajustadas pelas empreiteiras com Sérgio Cabral".

Cabral e Wilson Carlos estão presos em Curitiba. Carlos Miranda está em custódia no Complexo de Bangu, no Rio. O ex-governador também foi indiciado e denunciado na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato, no Rio, que aponta mesada das empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia.

Segundo a investigação, o peemedebista recebia R$ 850 mil por mês.

No Rio, Cabral é investigado por corrupção na contratação de diversas obras conduzidas em seu governo, entre elas, a reforma do Maracanã para receber a Copa do Mundo de futebol de 2014, o PAC Favelas e o Arco Metropolitano, financiadas ou custeadas com recursos federais.

14/12/2016

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