Polícia Federal juntou aos autos da Operação Calicute estojos de com cerca de 300 aneis, braceletes, colares de pérola e pedras preciosas cuja posse é atribuída ao ex-governador do Rio e a outros investigados em suposto esquema de corrupção
Redação do Estadão
Fausto Macedo
A Polícia Federal juntou aos autos da Operação Calicute – desdobramento da Lava Jato – um tesouro atribuído ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e seus aliados no suposto esquema milionário de corrupção instalado na administração do peemedebista (2007/2014).
São cerca de 300 joias.
A PF suspeita que o ex-governador usava a compra de joias para lavar dinheiro.
A coleção de joias e pedras preciosas foi recolhida na quinta-feira, 17, quando Cabral e seus homens de confiança foram capturados pela PF, por ordem judicial.
São estojos de braceletes, aneis de brilhantes, colares de pérola, esmeraldas, brincos e outras peças que estão sob avaliação. A PF suspeita que o ex-governador pagou a riqueza com dinheiro vivo – funcionárias de joalherias de Ipanema revelaram aos investigadores que Cabral mandava emissários pagarem as joias com dinheiro vivo, algumas delas no valor de até R$ 100 mil.
O ex-governador disse, no dia de sua prisão, que ‘não se lembra’ das joias.
23 Novembro 2016
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