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terça-feira, 17 de março de 2015

Hip, hip, urra! O petista Guimarães teve uma ideia; ele quer taxas fortunas; eu quero prender o chefe de gente que anda com dólares na cueca





Por Reinaldo Azevedo

Hip, hip, hip urra!
Hip, hip, hip, urra!
Hip, hip, hip, urra!

José Guimarães, líder do governo na Câmara (PT-CE), irmão de José Genoino, uma das estrelas petistas que foram rés no mensalão, teve uma ideia. Sou obrigado a interromper de novo o pensamento: “Hip, hip, urra!”. José Guimarães diz ter uma ideia para responder às “exitosas” manifestações do dia 13 e do dia 15: taxar as grandes fortunas. Hip, hip… Chega!

Ele refletiu: “Eu penso que nós temos que avançar, é opinião minha, na taxação, algum tipo de tributo, para as grandes fortunas, as grandes heranças e aqueles grandes rentistas no exterior”. Huuummm… O PT quer ressuscitar o arranca-rabo de classes para ver se escapa da derrocada. Ele também quer o fim do financiamento de campanha por empresas. Vale dizer: quando todas as doações forem oficialmente proibidas, aí todas serão oficialmente paralelas; quando o caixa um for proibido, todo caixa será dois.

E a gente já viu que o PT lida muito bem com esse mundo das sombras, não é mesmo?

Eu tenho uma outra proposta: taxar severamente dinheiro encontrado em cuecas e valises sem origem conhecida. Sei que seria juridicamente polêmico, que ofendo um pouco os penalistas, mas hoje decidi, como Guimarães, recorrer ao direito criativo, uma categoria muito em voga em certos nichos da OAB e do próprio Supremo: no caso de se encontrar um assessor semialfabetizado, pobre, ferrado na vida, com US$ 100 mil na cueca e R$ 200 mil numa mala, a gente manda prender o seu chefe.

Gostou da minha proposta, Guimarães?


17/03/2015


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