Tucano, presidente do partido e postulante ao Palácio do Planalto, estabeleceu doze pontos que devem ser defendidos na disputa de 2014Gabriel Castro, de Brasília
Veja.com
Aécio Neves apresenta diretrizes que servirão de base para a campanha eleitoral de 2014
(Sérgio Lima/Folhapress)
O senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB e potencial candidato à sucessão de Dilma Rousseff, lançou nesta terça-feira um documento com doze princípios que devem guiar a campanha presidencial do partido em 2014. O lema usado pelo tucano foi "Para mudar de verdade o Brasil". O ato foi realizado na Câmara dos Deputados e teve a presença de cerca de trezentas pessoas. Só Aécio discursou.
As propostas foram divididas em três eixos: “confiança”, “cidadania” e “produtividade”. Boa parte das iniciativas anunciadas é abstrata, como "educação de qualidade como direito da cidadania" ou "superação da pobreza e construção de novas oportunidades".
O tucano também disse que vai manter os médicos cubanos trazidos pelo programa Mais Médicos e prometeu pagamento do salário de 10 000 reais diretamente aos profissionais, e não ao governo cubano: "Eles receberão aqui os 10 mil reais e os colocarão na sua conta bancária, porque nós não financiaremos uma ditadura por meio de um programa meramente eleitoreiro".
O senador também prometeu trabalhar pela redução da carga tributária e pelo aumento da eficiência na máquina estatal. Disse que vai dar mais autonomia a Estados e municípios, ao mesmo tempo em que pretende aumentar a atuação do governo federal na área da segurança pública.
Aécio pontuou seu discurso com uma ou outra palavra mais forte contra o governo da presidente Dilma: “O legislativo hoje se curva e está de cócoras para o poder absoluto do governo central”, afirmou, criticando o relacionamento da petista com os deputados e senadores.
Aécio também elogiou o colega de partido José Serra, que nesta segunda-feira sugeriu que a Executiva do partido lance o senador mineiro à Presidência da República: "É um gesto em direção à unidade partidária. Só que o PSDB tem uma agenda e vai definir o momento de lançamento a partir da sua direção partidária, ouvindo, obviamente, cada um dos Estados".17.12.2013
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