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sábado, 14 de setembro de 2013

Escritório do ministro Barroso faturou R$ 2 milhões sem licitação em agosto

Por Rodrigo Constantino

Quando recebi de um leitor, custei a acreditar. Como circula pela internet e redes sociais muito hoax, é bom sempre tomar cuidado. A primeira fonte foi do Twitter de Ari Kara.

Eis a imagem:



Segue o texto:
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE
DE LICITAÇÃO Nº 103/2013 – UASG 910809
Nº Processo: IN-011-3-0103 . Objeto: Contratação de serviços de
consultoria jurídica na celebração do compromisso arbitral com relação
aos pleitos do CETUC no âmbito do Contrato SUP2.0.5.2000.
CI de Caracterização: CI – PCJ – 396/13, de 29.07.13. Parecer Jurídico:
CI – PCJL – 656/13, de 29 .07.13. Aprovada pela RD -
0400/13, de 06.08.13. Total de Itens Licitados: 00001 . Fundamento
Legal: Art. 25º, Inciso II da Lei nº 8.666 de 21/06/1993. . Justificativa:
Contratação de serviços tecnicos especializados em arbitragem.
Declaração de Inexigibilidade em 29/07/2013 . ANDREI
BRAGA MENDES . Consultor . Ratificação em 06/08/2013 . JOSIAS
MATOS DE ARAUJO . Presidente . Valor Global: R$
2.050.000,00 . CNPJ CONTRATADA : 39.093.331/0001-59 LUIS
ROBE RTO BARROSO E ASSOCIADOS- ESCRITORIO DE ADVOCA.

Então é isso: o escritório do ministro Luis Roberto Barroso ganhou, sem licitação, mais de R$ 2 milhões em agosto desse ano. Sério? Não acreditei. Fui checar no site do Diário Oficial da União. E está lá! É verdade mesmo. Não tem montagem, photoshop, nada disso!

Não faria acusações levianas, naturalmente. Claro que o escritório renomado e respeitado no mercado pode ter merecido tal montante por seus serviços prestados e tudo mais. Só fica aquela dúvida no ar.

Puxa vida, coincidências existem.

Mas que desempenho do “novato” no julgamento dos embargos infringentes, não é mesmo?
                      
                        13/09/2013

2 comentários:

Cidadania e Democracia disse...

Só nos resta esperar que um dia isso seja esclarecido, caso tenha alguma irregularidade.

Andrade disse...

http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/nota-explicativa-do-caso-barroso/