Roberto
Jefferson, o homem que brigou com José Dirceu e chutou o balde do
Mensalão, promete publicar um livro com bastidores inéditos do escândalo
que só não derrubou Lula por milagre
Jefferson negocia com duas editoras: uma do Brasil e outra muito famosa da Espanha. Mas a publicação só sairá depois que o tal “transitado em julgado” for finalmente uma realidade na sentença da Ação Penal 470.
Em tratamento contra um câncer no pâncreas, Jefferson continua na briga de sempre...
Te cuida, Bob!
Mais tortura psicológica que o Julgamento do Mensalão (conforme reclamou outro dia o condenado José Genoíno) é a onda de dossiês que promete revelar ainda mais detalhes sobre megaescândalos que assolam o Brasil, apavorando a petralhada, a tucanalha e seus comparsas mais ou menos votados.
O Brasil ficaria eletrizante se Marcos Valério, Carlinhos Cachoeira, Paulo Vieira e tantos outros operadores de esquemas revelassem uma boa parte do que sabem.
O problema é que nosso Judiciário ainda é muito lento para punir crimes contra a coisa pública.
Um escândalo supera o outro em dimensão e repercussão.
E praticamente todos rendem punições brandas ou que demoram tanto a acontecer que beneficiam os infratores.
Vide o mensalão, no qual os condenados devem passar pouco tempo na cadeia.
Valério pegará um mínimo de 6 anos, 8 meses e 21 dias na prisão.
José Dirceu pegará 1 ano, nove meses e 10 dias. Delúbio: 1 ano, 5 meses e 25 dias. João Paulo Cunha: 1 ano, 6 meses e 20 dias. Henrique Pizzolato: 2 anos, 1 mês e 5 dias.
Pelo mal que fizeram ao Brasil, é pouco!
Joaquim Barbosa foi bonzinho com eles, indultando-os da prisão imediata.
As festas de fim e começo de ano foram providenciais para os nossos corruptos.
Ninguém quer saber de escândalos. O noticiário se transforma em um mar de tranquilidade.
Como janeiro também é o mês de férias – para a maioria dos servidores públicos e, principalmente, do Judiciário -, a calmaria continua.
Em fevereiro, quando o ano ameaça começar, vem o carnaval, e tudo fica paradinho novamente.
Assim, ficam esquecidos – e mais abafados ainda – o Rosegate, o Gabrielligate, o Eletrogate e tantos outros escândalos capazes de encher o nosso saco e o do Papai Noel.
Ontem, tive uma ilusão.
Cheguei a acreditar que seria brindado com a bela mensagem natalina da Presidenta Dilma Rousseff.
Que nada!
A Velha Guerrilheira foi para a cadeia (de rádio e televisão, claro) para despejar um papo furado, cheio de números, sobre as maravilhas do Governo Federal.
Tudo lido no teleprompter, escrito por marketeiros, sem a menor credibilidade no que era dito.
Dilma é até uma razoável “atora”, mas nem a Velhinha de Taubaté levou muita fé no que ela falou.
Prometeu mundos e fundos, e não explicou por que o Brasil não cresce como deveria.
Já que a Dilma não cumpriu a missão sincera de nos desejar um feliz natal e um ano novo concretamente melhor, cada um dos “amigos e amigas” devem fazê-lo por ela.
Logo mais, que todos se lembrem do nascimento de Jesus – o exemplo dos exemplos.
E vamos pedir ao Pai dele que derrame suas luzes de Justiça para purificar os podres poderes que infestam o Brasil.
24 de dezembro de 2012
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