A revelação de ontem da Folha de São Paulo, de que o ex-ministro Antonio Palocci, voltou a participar de reuniões políticas com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, não pegou nada bem.
A jornalista Eliane Cantanhede destaca hoje em sua coluna na Folha, que a volta de Palocci às reuniões políticas com o ex e a atual presidente, “confirma sua decantada lábia e vocação de fênix, sempre ressurgindo das cinzas e no centro do poder”, mas poderá mais uma vez ter reflexos negativos.
Isso porque as novas movimentações de Palocci são reveladas às vésperas do segundo turno das eleições e no meio do julgamento do mensalão.
A avaliação é de que “se Lula e Dilma absolvem e absorvem Palocci, farão o mesmo com os réus” do mensalão, reforçando a ideia de que enquanto o Judiciário condena, o Executivo enaltece os petistas que tropeçam na vida pública.
Tanto no governo Lula, como no de sua sucessora, Palocci deixou seus respectivos cargos, de ministro da Fazenda e da Casa Civil, pelas portas do fundo: primeiro, em meio as acusações de que teria patrocinado a quebra do sigilo bancário do caseiro que o denunciou de frequentar uma casa suspeitíssima no Lago Sul, e depois por não explicar os valores altíssimos recebidos por consultorias privadas enquanto coordenava a campanha de Dilma Rousseff.18 de outubro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
A terceira volta de Palocci
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