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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O MAIOR DE TODOS OS MALES: A CORRUPÇÃO



"O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas."


Martin Luther King



O MAIOR DE TODOS OS MALES:

A CORRUPÇÃO


Por Delmar Philippsen

Tem sido repetido exaustivamente que os mais graves problemas do Brasil são a péssima qualidade dos serviços prestados pelos governos nas áreas da saúde, educação, segurança e infra-estrutra. E são péssimos mesmo, mas são também as consequências crueis e desumanas de um mal maior - e que atinge com maior intensidade as camadas mais pobres da população - que é a corrupção.


Esta é a principal causa. Some-se à corrupção, que tomou proporções oceânicas a partir de 2003, a incompetência administrativa e gerencial dos governantes, e teremos o futuro dos nossos filhos e netos comprometidos definitivamente.

A população mais pobre e menos informada não percebe que aqueles que dizem defendê-los, são os mesmos que mais os humilham e desprezam, pois se mantem no poder às custas de muita corrupção, e cujos recursos roubados fazem falta para melhorar de fato a vida dos mais pobres. A vida da população melhorou?

Sim, mas isto não dá o direito aos governantes roubarem como estão roubando. Por outro lado a melhora do padrão de vida se deu em função das importações desmedidas da China. A consequência desta farra de importações é o aniquilamento da indústria brasileira. São milhões de desempregos que o Brasil amargará nos próximos anos

Nunca houve tanto roubo e corrupção nos governos federal, estaduais e municipais, desde que o PT assumiu o governo federal. Lula e seus parceiros de partido simplesmente deram sinal verde para tudo que é tipo de ladroagem. Na medida que não são dados exemplos de honradez, ética, austeridade e honestidade pela cúpula federal, os agentes públicos nas esferas federal, nos estados e municípios, sentem-se liberados para também roubar. Além dos recursos financeiros desviados, um mal subjacente e muito grave também se instalou: a desilusão e a desesperança das pessoas de bem, dos trabalhadores honestos que veem a sua auto-estima e seu amor-próprio pisoteados por estas gangues de marginais. Nunca se aplicou tão bem ao presente momento a frase de Rui Barbosa: "


De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."

Diariamente são relatados casos de corrupção neste país por um número restrito de revistas, jornais e blogs independentes , que não se curvaram ao governo central. De outro lado, um sem número de jornalistas se vende vergonhosamente ao governo para louvá-lo e ocultar as suas falcatruas. Por isto, a insistência da banda corrupta do governo deste país (e do seu principal partido) em criar um conselho de regulação da mídia, que no fundo não teria outra função que não seja a implantação da censura.

No governo Lula foram criadas milhares de ONGs, por petistas e aliados de outros partidos, com o fim exclusivo de desviar recursos públicos para os seus próprios bolsos. Foi criada uma CPI para apurar tais roubos. Infelizmente, por manobras da base aliada, a CPI não deu em nada e a população brasileira, mais uma vez, ficou sem saber o tamanho da roubalheira.

Cálulos da FIESP, publicados na Revista Exame, edição 009, página 54, estimam que no Brasil a corrupção monta a 51 BILHÕES DE REAIS ANUAIS. Segundo o estudo, seria possível construir, anualmente, 918.000 casas populares, ou 58.000 escolas, ou matricular 25.000.000 de crianças da crecha ao 5º ano do ensino fundamental, ou construir 78 aeroportos, ou 40.000 km. de rodovias.

Agora, façam um exercício comigo: quantos hospitais seria possível construir com este montante? 50, 100? Quantos postos de saúde? Certamente uns 50.000. Quantos médicos poderiam ser mantidos com R$ 51 bilhões anuais? Por baixo 30.000.
A Revista de Veja numa das suas edições calculou em R$ 80 bilhões.
E a roubalheira será ainda maior com as obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas. A aprovação de uma nova Lei - a RDC , Regime Diferenciado de Contratação - para contratar obras sem a necessidade da observção dos procedimentos exigidos pelos Tribunais de Contas e Controladoria Geral da União, abrem uma caminho sem precedentes para a roubalheira.

E o que dizer da idéia insana de construir um trem-bala Rio - Campinas? Neste sentido vale a pena ler a análise abaixo, feita por José Serra sobre o assunto.

" Apesar de que:
I. a construção da Transnordestina – ferrovia que liga os portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco – anda a passos de tartaruga, fica cada vez mais cara e deixa de lado estados como o Rio Grande do Norte e a Paraíba;
II. a obras de Transposição do rio São Francisco estão semi-paralisadas e tornam-se, também, cada vez mais caras;
III. os metrôs de Salvador e Fortaleza estão inacabados por falta de recursos federais, o de Belo Horizonte estacionado, os de Goiânia e Curitiba inexistentes, os do Rio de Janeiro e São Paulo sem um centavo federal;
IV. faltam linhas para trens de carga em todo o território brasileiro e somente 30% do nosso potencial hidroviário é aproveitado;
V. 25 bilhões de reais seriam o suficiente para equipar toda a infraestrutura que serviria ao escoamento da produção agrícola do país;
VI. faltam recursos para a Saúde, o governo fala em contenção fiscal e na criação de novos tributos no próximo ano (ministra Ideli Salvatti).
Apesar disso tudo, o governo federal insiste no projeto do trem de alta velocidade entre o Rio de Janeiro e São Paulo, que custaria 65 bilhões de reais, não transportaria carga e não teria demanda adequada de passageiros. Já foi criada uma empresa estatal para tocar o projeto e o governo diz que ele se justifica devido ao ganho tecnológico: o Brasil poderia dominar a tecnologia de trens-bala! Para quê? E a esse preço? Haja distorção de prioridades.
No fundo, a construção do trem-bala tem único objetivo: ser mais uma fonte fantástica de roubo de recursos públicos.
Ou agimos, ou merecemos ser escravos de uma casta de canalhas ladrões e corruptos

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