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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cresce apoio da insatisfeita base do governo na Câmara dos Deputados para a criação da CPI da Corrupção


(Foto: Revista Veja)

Jogo político


O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, do PDT de São Paulo, brincou sobre seu apoio à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Corrupção.

Disse que assinaria o requerimento da oposição se a investigação fosse contra o PT e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo da Silva.

O comentário surgiu por conta de uma pergunta feita pelo deputado Lincoln Portela (PR-MG). O líder do PR na Câmara insistiu para Paulinho apoiar o requerimento, que neste momento conta com 119 assinaturas na Câmara dos Deputados.
A última delas foi do próprio Portela, que agora tenta cabalar assinaturas para que o Parlamento investigue denúncias de irregularidades nos ministérios do Turismo, Transportes e Cidades, no DNIT e Valec
O apoio a uma proposta que até então tinha pouca chances de ter sucesso ocorre no momento em que o Partido Popular Socialista (PPS) protocolou requerimento para convocar o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), que terá de prestar esclarecimentos sobre a denúncia publicada pela revista “Veja”.

A reportagem afirma que há um esquema de pagamento de propina no Ministério das Cidades a parlamentares do Partido Progressista

Para o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), Negromonte deve explicações. “Essa denúncia de que há um esquema de pagamento de propina, um “mensalinho” de R$ 30 mil para parlamentares do PP, é muito grave e precisa ser investigada com rigor. Inicialmente, precisamos ouvir o ministro sobre toda essa história”, afirmou.

O ministro declarou que tudo não passa de boatos, mas o próprio governo Dilma, segundo a revista, já sabia da “movimentação” do ministro na cooptação de aliados.

Para apagar o incêndio na própria bancada, os deputados progressistas fizeram novas baterias de reuniões na tarde desta terça-feira (23).

Parlamentares do próprio partido entendem que sem a bancada unida o PP será um novo PR, ou seja, uma agremiação da base desmoralizada e sem ministério
. Desses encontros ainda não saiu qualquer acordo entre as duas facções.

A denúncia da revista foi obra dos descontentes com Negromonte.

Na sexta-feira (19), o deputado Esperidião Amin (SC) já antecipava a publicação da reportagem do final de semana.

O deputado catarinense seria aliado do deputado Eduardo da Fonte (PE) e do senador Ciro Nogueira (PI), que tem pretensões de assumir o ministério.

Nesta manhã, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, admitiu a preocupação do governo com as divisões internas do PP, mas ressalvou que o Planalto não interfere em problemas internos das legendas.

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