Dilma, a amiga das artes, recebe um presente
Ou: o verdadeiro pós-tudo
Ou: o verdadeiro pós-tudo
Por Reinaldo Azevedo
Dilma, o quadro e Romero Britto: vida espiritual e cultural intensa.
Dilma, vocês sabem, está se tornando célebre por ser amiga das artes. Lula gostava de futebol; a governanta gosta de alta cultura.
Segundo os candidatos a cuidar de sua hagiografia, seu cérebro vive em permanente convulsão espiritual.
Que bom!
Hoje mesmo já noticiei que ela prepara um ensaio sobre a misoginia no pensamento de Schopenhauer.
Pois é…
Nesta segunda, a presidente recebeu em palácio o artista plástico Romero Brito — na foto, Dilma é a de cinza —, brasileiro radicado em Miami.
Ele fez um desenho da presidente e foi entregá-lo pessoalmente. Em janeiro, Britto pagou US$ 20 mil para publicar o desenho na revista New York Magazine, do jornal New York Times.
Britto é, assim, um pós-Roy Lichtenstein, um pós-Andy Warhol e um pós-Keith Haring, mais ou menos como o Tiririca é um pós-Arrelia.
Vejam ali: de tudo, o que eu achei mais chique foi a moldura. O paletó verde-limão também é bacana. Bem pop e tropical.
Eu diria que já é pós-Tiririca.
PS: Romero Britto estava acompanhado da ministra da Cultura, Ana de Hollanda.
Segundo informes oficiais, a presidente demonstrou interesse pelas artes plásticas “de forma geral”.
A padroeira das artes plásticas “de forma geral” é a “Nossa Senhora de Forma geral”.
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