O chefe da Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski, deixou o cargo nesta terça, após operação que prendeu policiais
O chefe da Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski, deixou o cargo nesta terça-feira. A saída do delegado foi definida em reunião com o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.
Segundo nota emitida pela secretaria, os dois concluíram que a saída de Turnowski era a mais adequada para "preservar o bom funcionamento das instituições".
A posição de Turnowski à frente da Polícia Civil ficou desgastada após a operação Guilhotina, desencadeada pela PF (Polícia Federal), e que prendeu dezenas de policiais ligados a traficantes e milícias.
O principal preso na operação, o delegado Carlos Oliveira, foi, até agosto do ano passado, subchefe de Polícia Civil. Há anos, é apontado como braço-direito de Turnowski.
Após a operação ser deflagrada, Beltrame chegou a afirmar que Turnowski tinha sua confiança.
"O doutor Allan goza da minha confiança. Como chefe da instituição tem algumas informações a prestar. Não vou fazer juízos de valor", afirmou Beltrame
Ontem, Turnowski decidiu fechar a Draco (Delegacia de Combate ao Crime Organizado), alegando ter recebido carta anônima com denúncias de corrupção, e que investigaria a delegacia.
A Draco é chefiado pelo delegado Cláudio Ferraz, ligado a Beltrame e desafeto de Turnowski. Ferraz admitiu que contribui para a PF durante a operação Guilhotina.
15/02/2011
Comentário do leitor
A verdade é que o nosso modelo de polícia civil, em face da Constituição de 88, faliu.
A figura do “doutor delegado”, que não é carreira jurídica, mas vive nos gabinetes e nas tv´s de paletó e gravata, também não é “polícia”, pois polícia precisa trabalhar com investigação para levantar provas científicas para convencer o juiz, e não dar show no Datena e sair deputado na eleição seguinte.
Por Papa Fox
Comentário do leitor
A verdade é que o nosso modelo de polícia civil, em face da Constituição de 88, faliu.
A figura do “doutor delegado”, que não é carreira jurídica, mas vive nos gabinetes e nas tv´s de paletó e gravata, também não é “polícia”, pois polícia precisa trabalhar com investigação para levantar provas científicas para convencer o juiz, e não dar show no Datena e sair deputado na eleição seguinte.
Por Papa Fox
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