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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Lula também vai mandar carta ao presidente da Itália


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende responder também por carta a correspondência enviada pelo colega italiano, Giorgio Napolitano, que pediu a extradição de Cesare Battisti, ex-militante da organização PAC (Proletários Armados pelo Comunismo). A decisão de Lula de enviar correspondência a Napolitano foi confirmada nesta segunda-feira pelo porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach.

"A carta foi recebida, como vocês sabem, no sábado à tarde. O presidente tomou conhecimento do conteúdo no dia de hoje e certamente responderá essa carta. Quanto à forma, o que posso eu dizer é que se a forma escolhida pelo governo italiano foi uma carta, o natural é que seja carta seja respondida por outra carta", disse o porta-voz.
Ao contrário do governo italiano, que divulgou o teor da correspondência antes de ela chegar às mãos de Lula, Baumbach disse que o presidente não informará o conteúdo de sua resposta até que ela seja remetida a Napolitano.

O porta-voz sinalizou ainda que o governo brasileiro não pretende dar detalhes sobre a carta que será remetida à Itália. Segundo ele, se o presidente italiano quiser, informará o conteúdo da correspondência.

"A decisão foi tomada. É uma decisão soberana do governo brasileiro. O governo vai responder a esta carta e nós não pretendemos antecipar qual será o conteúdo, ela será mandada ao governo italiano, e cabe ao governo italiano, se achar necessário divulgá-la", afirmou o porta-voz.

Baumbach confirmou que a carta foi entregue no sábado a um assessor do gabinete de Lula pelo embaixador da Itália em Brasília, Michele Valensise.
Na correspondência, o presidente italiano não só manifestou surpresa pela decisão do governo brasileiro na concessão de refúgio político a Battisti. Na carta, segundo reportagem da Folha publicada hoje, Napolitano reclamou dos motivos alegados pelo ministro Tarso Genro (Justiça) para negar a extradição e conceder refúgio a Battisti.
Um dos motivos alegados por Tarso é que Battisti foi julgado numa época conturbada na Itália. O outro é que, ainda hoje, Battisti poderia sofrer represálias se fosse enviado de volta a seu país.

Interlocutores do governo informaram que a divulgação da carta antes de ela ser entregue a Lula aborreceu o presidente brasileiro. De acordo com interlocutores de Lula, a atitude teria sido indelicada.

A decisão de conceder refúgio político a Battisti gerou divisões no governo colocando os ministros Tarso e Celso Amorim (Relações Exteriores) em lugares opostos.


Leitores sugerem cartas ao presidente da Itália

Leitores se antecipam e sugerem modelos de carta ao presidente da Itália:

Cumpanhêru Prezidente do Vaticanu:

Dêxa dissu aí. Nóis somenti ishtamus exercendo nossa soberania. O Tarsu mi dissi qui o cara é boa genti i si nóis mandá eli prá voceis eli vai sifu.
Eu sei qui é difíciu prá voceis engulí essa. Mais vem aquí tomá uma branquinha com a genti qui fica mais fáciu. Dêxa di encrenca. Afinau eli não matô nehum cumpanhêru. Só uns italianu. Pelu menus é u qui u Tarsu mi assegurô.

Publicar Recusar (Anônimo) 19:33


*
Brazília, 20 de janero de 2009


Cumpanhêro e coléga de presidença Giorgio Napolitano,
Voçamerce tem que mê entendê, cumpanhêro. Ce o meu ministro toma uma desisão eu tenho que apoiar ele pra não perder o apoio dele nas coizas que eu mando êle fazê e qui ozotros ministros não tem cumpetênça pra fazer.
Quando nóis se encontrá aí em Roma nóis combina um almoço e a gente acerta todos os pauzinhos.
Abrassão do marido de uma galega que também é cidadan italiana,
presidenti Lula"


Publicar Recusar (Em primeira mão, a cópia da carta!!!) 20:54
por Reinaldo Azevedo

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