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segunda-feira, 28 de março de 2011

Faz sentido...


A Associação Brasileira dos Historiadores divulgou que agosto é o mês marcado pelas 3 maiores tragédias políticas da História do Brasil

1- Getúlio se matou

2- Jânio renunciou

3- Lula não se matou nem renunciou !!!


Sorocabano profano

Charge

país de merda
www.sponholz.arq.br

domingo, 27 de março de 2011

Gastos dos brasileiros


Mais compras, porém, com menos dinheiro vivo

O Globo

BRASÍLIA - O volume de despesas corriqueiras do brasileiro, como o pagamento de contas e serviços e a compra de produtos, cresceu 40% nos últimos três anos e já ultrapassou R$ 800 mensais.

Isso significa que as pessoas estão com maior acesso ao consumo, reflexo da melhora do emprego e da renda. E, para realizar tantas compras, a população está usando mais do que nunca os cartões eletrônicos (débito e crédito) - apesar de ainda haver a predominância do pagamento em dinheiro vivo, revela a reportagem de Patrícia Duarte, publicada pelo Globo neste domingo.

- Essa novidade é boa. Ganhando mais, as pessoas têm acesso a compras de maior valor - disse o chefe do Departamento do Meio Circulante do Banco Central (BC), João Sidney de Figueiredo Filho.

O novo perfil de consumo da população foi revelado pela pesquisa "O brasileiro e sua relação com o dinheiro", encomendada pelo BC no ano passado e obtida com exclusividade pelo GLOBO. Trata-se da terceira edição do levantamento (a primeira foi em 2005, e a segunda, em 2007), que tem o objetivo de acompanhar como as pessoas lidam com cédulas, moedas, cheques e pagamentos eletrônicos no país.

No ano passado, o gasto mensal médio do brasileiro foi de R$ 807,93, ou 40% a mais do que os R$ 577 registrados em 2007. Mesmo corrigidos pela inflação do período, o salto ainda é significativo: 20%.

O BC também verificou que, em 2010, 59% dos pagamentos foram feitos em dinheiro - ainda maioria, mas bem menos do que os 77% observados três anos antes. Já as respostas que indicaram pagamentos com cartão de crédito passaram de 11% para 20% e, com o de débito, de 8% para 16%. O cheque continuou representando uma pequena parcela, recuando de 3% para 2%.

As despesas mais quitadas com dinheiro foram as relacionadas a padarias (95%), educação, aluguel e condomínio (90%), e mercadinho (87%). Já as contas de supermercados apresentaram a menor frequência de uso de cédulas (63%), seguidas por eletrodomésticos (61%) e roupas e calçados (60%).

A pesquisa do BC também mostrou que aumentou bastante a fatia da população que tem conta corrente: de 39%, em 2007, para 51%, em 2010

. O mesmo ocorreu com as contas de poupança: houve um crescimento de 37% para 42%. Já o número de usuários de cartões de crédito pulou de 35% para 43%, e, de débito, de 31% para 43%. Para Figueiredo Filho, do BC, trata-se de um sinal evidente de maior "bancarização" dos brasileiros.

PROGRESSISTAS?


PROGRESSISTAS?




Por Rivadávia Rosa

- Caracterizam-se por defender as políticas econômicas e sistemas políticos dos países que menos progridem.  No século XX os chamados progressistas – auto qualificativo inexplicável – só defendiam os sistemas e países que menos progrediam. 

CRITICAVAM os EUA, com severas censuras por manter boas relações com SOMOZA, BATISTA ou FRANCO, exatamente o que fazem hoje com FIDEL CASTRO (a quem devotam um certo amor patológico), CHÁVEZ FRÍAS, EVO MORALES, DANIEL ORTEGA, RAFAEL CORREA, ZAPATERO e demais cepa esquerdizóide latino americana.

Ainda em pleno terceiro milênio – tentam fazer prevalecer a velha linguagem neoregressiva totalitária, com chavões e jargões, teorias da conspiração e outras exumações para a realidade contemporânea:

- “Assim o requer o movimento social.  Que se obteria do povo, amordaçando-o com os princípios de honradez e de justiça?

Os homens de bem são fracos e tímidos; só os velhacos são resolutos. 

A vantagem do povo, nas revoluções, é não ter moral.

Quem pode resistir a homens, para quem todos os meios são lícitos? 

Nem uma só das antigas virtudes nos serviria.  -
A religião era a poderosa armadura da família, da moral, da propriedade, da pátria e do Estado.  -

Empreendemos a corrupção em larga escala, a corrupção do povo pelo clero e a corrupção do clero por nós; a corrupção que nos levará, um dia, a enterrar a Igreja.- O regime mais propício ao desenvolvimento da luta de classe é o regime demagógico, igualmente favorável às intrigas da finança e da revolução.- O coletivismo não é, por conseguinte, um movimento popular, nem um fim.

É um meio de destruição.

- As organizações anti-revolucionárias lutam continuamente com falta de recursos, ao passo que esta dificuldade parece não existir, para os partidos socialistas revolucionários que dispõem, aparentemente, de recursos ilimitados.

- O coletivismo (socialismo, comunismo) não é um movimento popular, nem um fim; é um meio, um magnífico meio de destruição.
- O bolchevismo é, portanto, a aplicação lógica, na Rússia, do plano a cujo desenvolvimento assiste o mundo, desde 1789.

- O princípio de igualdade, a idéia de justiça e a exaltação determinam e condicionam o princípio de revolta.  A indisciplina e a ausência de noção de autoridade favorecem a sua realização, logo que se apresenta o objeto da revolução.

- Não só um partido anti-religioso, mas também um partido de luta de classes e de revolução social, que tem por objeto a destruição do chamado ‘regime capitalista’, isto é de propriedade individual, para substituí-lo por uma sociedade coletivista ou comunista, em que os bancos, as minas, as fábricas, os meios de transporte e as terras seriam explorados pelo Estado proletário.  (in PONCINS, Léon de - 1931).



Lula das Arábias

Lula fantasiado durante homenagem de empresários árabes

Ex-presidente recebeu libanês acompanhado de xeque saudita antes de ganhar carro blindado



Por Leila Swwan e Tatiana Farah
no Globo

Um mês antes de presentear Luiz Inácio Lula da Silva com um carro executivo blindado , o empresário libanês Youssef Chataoui apresentou o ex-presidente ao xeque Fahad Al Athel, um magnata saudita que viajou a negócios pelo Brasil.
A visita incluiu audiências com prefeitos petistas e até com o governador da Bahia, Jaques Wagner, em Salvador.

Ciceroneado por Chataoui, a última parada do megainvestidor foi em São Francisco do Conde (BA), pequeno município com prefeita do PT, Rilza Valentim, que abriga a refinaria Landulpho Alves, da Petrobras.


A etapa baiana do tour, realizado em seu avião particular, mostrou a estreita relação entre Chataoui e o PT.

O saudita, que atua nos ramos petroleiro, financeiro e de infraestrutura, encontrou-se com deputados e dois prefeitos petistas, das cidades de Maraú e Maragogipe.

A primeira cidade baiana tem uma extensa reserva de gás, e a segunda será posto de fabricação de estaleiros para plataformas de petróleo.

Um dirigente estadual do PT, Marco Resende, negou que Lula tenha intercedido a favor do xeque e de Chataoui.


Como revelou O GLOBO nesta sexta-feira, Chataoui é um empresário que se estabeleceu no Brasil após ser acusado, em 2001, de disseminar a doença da “vaca louca” na França, onde tinha empresas de ração animal.


Chegou a ser preso após uma tentativa de vir para o Brasil, enquanto estava sob supervisão judicial, segundo o noticiário local. Um de seus advogados em Paris informou que ele foi absolvido.

” Sou o advogado dele, mas não posso falar pelo meu cliente. Ele foi absolvido, e o caso está encerrado”, disse François Proust, da firma de advocacia de Jean-Louis Cocusse, que representou Chataoui em 2001.


O carro que Lula ganhou para o Instituto Cidadania, segundo o assessor Paulo Okamoto, é da General Motors, para “uso executivo” e conta com blindagem completa.

Um modelo Captiva blindado, por exemplo, custaria cerca de R$ 130 mil.

Okamoto negou que Lula tenha relação com o libanês, que, por sua vez, sustenta ser “amigo pessoal” do petista.

A audiência realizada em São Paulo para apresentar o xeque saudita aconteceu em fevereiro: Lula foi convidado a participar de uma conferência com empresários árabes no Brasil.


O plano do saudita é reunir os cem maiores investidores árabes na Bahia governada pelo PT.

“Esse empresário não tem relação com Lula. Quem, em tese, deu o presente foi o pessoal que organizou o evento de homenagem a Lula. O carro é da General Motors. É de uso executivo blindado, mas não vamos falar a placa, número e cor”, disse Okamoto.


“Foi dado e não roubado, né? Vamos pegar com o maior gosto. Se é de um empresário que tem negócios lícitos no Brasil, partimos do pressuposto que é uma pessoa de bem”.


O empresário foi orientado a não falar com a imprensa e estaria com receio da divulgação de seu nome. No entanto, subiu ao palco diante de cerca de 500 convidados da comunidade árabe, no jantar em homenagem a Lula na última segunda-feira, para fazer a entrega “simbólica” das chaves do carro a Lula
.

Xeque foi primeiro árabe a comprar jato Legacy

O xeque saudita Fahad Al-Athel é um magnata do petróleo, mas atua em diversas áreas econômicas, inclusive administração de aeroportos e bancos.

Uma de suas holdings, a FAL Group, fica em Doha, no Qatar, onde o ex-presidente Lula esteve este mês para um seminário da TV árabe Al Jazeera.

Al-Athel foi o primeiro comprador do mundo árabe de um jato Legacy, fabricado pela Embraer.



26/03/2011


Como uma sociedade pode se permitir ser tão medíocre, corrupta e subornável?


Questionar a privatização da Vale pelo valor da riqueza no subsolo é uma tolice. A riqueza produzida a partir da exploração do subsolo é o que conta pois é aí

que são gerados os empregos diretos e indiretos, a renda, a formação de indústrias complementares, assim como a cobrança de impostos
que beneficiam a sociedade quando não são em grande parte desviados para os bolsos dos corruptos e dos bandidos da política.

Subsolo explorado por empresa estatal gera, prioritariamente, empreguismo, prostituição política, corrupção e prevaricação, tudo cobrado
na conta dos preços dos produtos pagos pelos contribuintes feitos de idiotas e palhaços pelo Covil de Bandidos.


O PODER DO DESGOVERNO FASCISTA DO PT

Por Geraldo Almendra

O sonho do PT de transformar a Vale em uma estatal com o papel de mais um gigantesco cabide de empregos para sórdida burguesia petista que comanda o país, começa a ser realizado.

Da queda do presidente para o questionamento legal de sua privatização com o suporte jurídico do STF – Tribunal Ficha Suja – vai faltar pouco e somente será uma questão de oportunidade.

O afastamento do presidente da Vale, decidido depois de uma reunião do ministro da Fazenda e o presidente do Conselho de Administração do Bradesco, sinaliza que a ditadura civil fascista não tem mais limites para solidificar o projeto de poder perpétuo iniciado pelo ex-presidente Lula que já tinha questionado muitas vezes a privatização da Vale de olho nos seus milhares de cargos para serem entregues aos seus cúmplices e militantes.

Este fato, associado à desqualificação do Projeto Ficha Limpa pelo STF, e da esperada absolvição da gang dos 40 do mensalão pelo mesmo Tribunal Superior Ficha Suja, lacaio do poder Executivo, sinalizam para a sociedade o tamanho e a complexidade do golpe contra a democracia que está se abatendo sobre o nosso país.
Depois da destruição moral e operacional das Forças Armadas, de sua humilhação definitiva ao prepararem um ex-terrorista envolvido no escândalo mensalão para ser o futuro ministro da Defesa, e da indicação de outro acusado no mensalão para presidir a Comissão de Justiça da Câmara, temos muito pouco a esperar que algum poder consiga estancar o comando do país por um covil de bandidos, corruptos, prevaricadores e ex-terroristas, com a sórdida cumplicidade dos canalhas esclarecidos, públicos e privados.

Não há revolução pacífica possível quando a Justiça do país se transforma em conivente e beneficiária da degeneração moral e legal das relações público-privadas.

O desgoverno petista está destituindo um presidente que possibilitou a Vale ter um crescimento de mais de 590 % em seu valor de mercado e ter um lucro considerado recorde.

À semelhança da Petrobrás, a Vale vai ser transformada em um monstro Estatal sem transparência, ineficiente e ineficaz com seus resultados advindos da exploração monopolista dos consumidores assim como faz a monopolista da exploração do petróleo no país.

O silencio dos canalhas esclarecidos da iniciativa privada, contra essa espúria intervenção no mercado que está sendo praticada pelo desgoverno petista, consolidada o poder do PT através do desgoverno fascista da presidente Dilma de fazer o que quiser e bem entender com o país, sob os cândidos olhares de caras de paisagem apodrecidas dos togados dos Tribunais Superiores e da covardia de um Ministério Público que somente faz o feijão com arroz de investigar, sem promover qualquer consequência jurídica para tirar o país da rota de sua transformação em um Paraíso de Patifes.

Como uma sociedade pode se permitir ser tão medíocre, corrupta e subornável?

26/03/2011

sábado, 26 de março de 2011

DA SÉRIE: ‘DILMICES’

RESENHA SEMANAL DO VIANNA


Leitura de domingo

ÚLTIMA SEMANA DE MARÇO DE 2011


Enviado por Celso Arnaldo Araújo
“Aqui, senhor presidente Obama, sucedo a um homem do povo, o meu querido companheiro Luiz Inácio Lula da Silva, com quem tive a honra de trabalhar. Seu legado mais nobre, Presidente, foi trazer à cena política e social milhões de homens e mulheres que viviam à margem dos mais ‘alimentares’ direitos de cidadania”
Dilma Rousseff

Depois de quase dois anos fazendo um intensivão em ‘dilmês’, é natural que eu tenha um ouvido para dilmices mais apurado que a média.

Escutando nossa presidente ler nervosamente, com entonação de redação escolar, o discurso que Patriota e Marco Aurélio escreveram para ela recitar para Obama, também achei ter ouvido “alimentares”.
Mas até eu, dilmista de primeira hora, cheguei a ficar na dúvida: será que foi “alimentares” mesmo? Não teria sido ilusão cacofônica?

Sim, porque ninguém comete um lapsus linguae desse porte diante do presidente dos Estados Unidos, em discurso de repercussão mundial, sem se corrigir imediatamente – ainda mais quando se é o presidente de seu país.

O Bruno Abbud, em boa hora, veio dissipar minha dúvida: foi “alimentares” mesmo e não se fala mais nisso.

Mas fica a certeza: além de suas profundas carências de expressão, articulação e raciocínio, inéditas num presidente na história de nossa República, Dilma tem um problema adicional e incomum. Todos nós, a partir de certo nível de educação formal, somos dotados de um revisor mental instantâneo, uma espécie de liquid paper neuronal, que nos avisa, num átimo de segundo, que acabamos de dizer uma palavra errada, uma bobagem, que requer correção imediata — ação praticamente simultânea à palavra mal enunciada.
Com Dilma, não ocorre isso: palavra dita é palavra que fica – independentemente da cretinice envolvida nela. Isso, numa pessoa comum, não tem maior importância — a não ser reforçar sua mediocridade e sua inconveniência. Numa presidente da República, cujas palavras são elementos de uma história que está sendo escrita, isso é gravíssimo.  Mas também é engraçadíssimo.
Desconfio que o discurso do presidente José Serra a Obama, ontem, não teria tido a menor graça.

Francisco Vianna


20/03/2011

Como se tornar um gostosão intelectual

Como se tornar um gostosão intelectual


Qualquer pessoa de inteligência mediana, inferior ou nula pode se inscrever nos quadros de uma dessas quatro militâncias mediante simples declaração escrita, oral ou mental e transfigurar-se imediatamente em seu porta-voz autorizadíssimo.

O grande benefício social das filosofias prontas é que basta aderir a uma delas da boca para fora, sem mesmo precisar conhecê-la, e instantaneamente o cidadão se eleva ao estatuto de fiscal das filosofias alheias, com direito a julgá-las ex cathedra e então sentir-se lindo, maravilhoso, um perfeito gostosão intelectual.

Três correntes de pensamento, por serem as mais citadas na mídia - com a admirável brevidade dos escritos jornalísticos -, e também porque a classe dos professores universitários não as ignora de todo, têm sido no Brasil as mais frequentadas por aquelas criaturas, que aí encontram o reconforto de uma prótese cultural capaz de dar, a baixo preço, uma aparência de solidez às suas vacilantes identidades pessoais, roídas na base por um pai relapso e uma mãe opressora (ou vice-versa).

São essas correntes:


(1) O marxismo, compreendido no seu sentido mais elástico, que não implica nenhum contato nem mesmo manual, com as obras de Karl Marx, dando-se por satisfeito, no mais das vezes, com o vago e delicioso sentimento de pertinência à parte mais progressista e iluminada da espécie humana, adquirido na prática assídua de greves estudantis e na frequentação diuturna de rodinhas de violão.


(2) O aristotélico-tomismo - sem Aristóteles nem Tomás, que ninguém é de ferro. Para tornar-se autoridade na matéria, vá até à paróquia mais próxima, confesse uns pecados quaisquer (não os piores, é claro) e saia falando mal dos protestantes, dos judeus e dos esquisitões como eu. Isso vale por um Ph. D. em filosofia escolástica pela Universidade de Navarra.


(3) O liberalismo iluminista-materialista-

cientificista
, no qual se pode adquirir uma formação completa mediante o Dicionário Filosófico de Voltaire, mais alguns capítulos seletos de A Sociedade Aberta e Seus Inimigos, de Sir Karl Popper , e uma ou duas entrevistas do Dr. Richard Dawkins no youtube.

Uma quarta corrente de ideias é a dos tradicionalistas guénonianos, evolianos e duguinianos. Mas ela é bem menos popular que as outras três, porque seus membros praticam o segredo iniciático, que consiste em esconder-se debaixo da cama com medo do Kali-Yuga e jamais ser vistos em parte alguma - nisto consistindo, precisamente, o ritual de ingresso nessa comunidade de elite.


Qualquer pessoa de inteligência mediana, inferior ou nula pode se inscrever nos quadros de uma dessas quatro militâncias mediante simples declaração escrita, oral ou mental e transfigurar-se imediatamente em seu porta-voz autorizadíssimo, passando a verberar os adversários reais ou irreais das ditas cujas, com palavras de fogo desferidas, quais mortíferos petardos celestes, desde os cimos imortais do Orkut ou do Facebook.


O imprudente que não tenha tido a oportunidade ou desejo de dissolver sua individualidade pensante num desses grupos de referência, ou que sinta a natural dificuldade humana de reduzir sua experiência do mundo às fórmulas mais simplórias e autoprobantes que neles se cultivam sob o nome de "filosofia" de "teologia", de "ciência" ou de "sabedoria esotérica", será inelutavelmente chamado de "fascista" pelo primeiro, de "herético" pelo segundo, de "fanático religioso" pelo terceiro e de "profano" pelo quarto.


Feito isso, os membros de cada uma das agremiações se cumprimentarão efusivamente, celebrando a vitória da solidariedade comunitária sobre a intolerável pretensão individual de investigar a verdade da situação concreta.
Artigos - Cultura

25 Março 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

Brasil vota a favor do envio de relator especial da ONU ao Irã

País muda posição e aprova resolução do Conselho de Direitos Humanos contra governo persa


Jamil Chade, correspondente em Genebra
Estadão.com.br

GENEBRA - O Brasil mudou sua posição em relação ao Irã e votou na manhã desta quinta-feira, 24, a favor de uma resolução no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, proposta pelos Estados Unidos para investigar as violações do governo persa.
O órgão aprovou o envio de um relator especial ao país.


Dida Sampaio/AE

Relações com Irã no governo de Lula eram boas


A criação de uma relatoria especial para analisar abusos de direitos humanos no Irã não é uma condenação em si, mas chega perto disso.

Até hoje oito países passaram por medida semelhante, entre eles Sudão, Coreia do Norte e Camboja.

A avaliação brasileira é que o CDH é o local adequado para essa discussão e a criação de um relator especial, uma medida eficaz.

Nos últimos 10 anos, o Brasil se absteve em votações que condenavam o Irã ou era contrário a resoluções, como no caso das últimas sanções aprovadas no Conselho de Segurança da ONU, em junho.

Nas abstenções anteriores, na Assembleia-geral das Nações Unidas, a alegação brasileira era a de que esse não era o fórum adequado para a discussão.

Em 2010, o Brasil aplicou as sanções aprovadas para tentar interromper o avanço do programa nuclear iraniano, mas foi contrário na votação com a justificativa de que as medidas "não eram um instrumento eficaz".

24 de março de 2011

COMENTÁRIO DO LEITOR




Não votei em Dilma Roussef.

Por isso mesmo sinto-me confortável para aplaudir, agradavelmente surpreso, com as suas primeiras medidas no que se refere às relações internacionais e diplomáticas que nosso País está adotando, desmanchando aquela miopia e destrambelhamento do governo Lula.



Hugo Costa

“Saio do DEM para continuar na política. Defenderei, onde estiver, as mesmas idéias, valores e princípios que defendi em 2010″.

Saio do DEM para continuar na política, diz Indio

por Lilian Venturini

O ex-deputado federal Indio da Costa escreveu há pouco em seu perfil no Twitter que vai se desfiliar do DEM nesta quinta-feira, 24. Nesta tarde, Indio havia declarado que sua situação no DEM estava cada vez mais difícil. Há possibilidades de o ex-deputado migrar para o Partido Social Democrático (PSD), criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

Na rede, Indio escreveu: “Saio do DEM para continuar na política. Defenderei, onde estiver, as mesmas idéias, valores e princípios que defendi em 2010″. Durante a tarde, o ex-deputado afirmou que a intervenção do ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, no diretório municipal do partido dificultava sua permanência no Democratas. Situação confirmada por ele em uma de suas mensagens. “A intervenção no Diretório Municipal sugerida em reunião pelo Cesar Maia foi a razão da nossa saída do DEM. Somos pela DEMOCRACIA!”, escreveu.

A decisão foi formalizada após reunião com o presidente do Democratas, Agripino Maia (RN). Horas antes, Indio se encontrou com Kassab, com quem falou sobre sua insatisfação no DEM. “Essa história de direita e esquerda não existe mais; é coisa do passado. Cheguei a conclusão de que existe um espaço enorme para o PSD ser um partido nacional e de muita relevância nos próximos anos”, avaliou.
(Com informações de Daiene Cardoso)

23.março.2011

Lei da Ficha Limpa começa a valer a partir de 2012


Decisão do STF beneficiará cerca de
30 ‘fichas-sujas’




Lula Marques/Folha

Ao anular a aplicação da Lei da Ficha Limpa para a eleição de 2010, o STF abriu o caminho para a ressurreição de cerca de 30 ‘fichas-sujas’.

Durante o julgamento, a ministra Ellen Gracie perguntou ao colega Ricardo Lewandowski quantos são os recursos pendentes de julgamento.

Além de ocupar uma cadeira no STF, Lewandowski é presidente do TSE. Ele respondeu a Gracie: “Trinta e poucos”.

É essa a quantidade de políticos que, barrados pela nova lei, foram às urnas de 2010 escorados em recursos judiciais.

Elegeram-se, mas não puderam assumir os mandatos. O Supremo devolveu-os ao jogo.

Entre os fichas-sujas que retornam à cena, o mais célebre é Jáder Barbalho (PMDB-PA). Ele vai voltar para o Senado.

A mesma Casa da qual saíra fugido. Envolto em acusações de malfeitos, teve de renunciar à presidência do Senado e ao mandato para esquivar-se da cassação.

Reteve os direitos políticos e, na eleição seguinte, elegeu-se deputado federal. No ano passado, Jader concorreu ao Senado. Agora, terá os votos validados.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Conversa com o Mestre.


Da série "pensei que já sabia de tudo"...

Lula e Dilma: três meses depois, as diferenças que não querem calar



Lula e Dilma: três meses depois, as diferenças que não querem calar

Por Arnaldo Bloch
O Globo

ABAPORU DE CHUTEIRAS: Imagem marcante do weekend brasileiro do presidente Obama: Dilma conversando com ele diante da tela “Abaporu”, de Tarsila do Amaral.

Sem qualquer juízo de valor, Lula preferia conversas que girassem em torno da cultura do futebol. Pertencente ao acervo do marchand argentino Eduardo Constantini no Museu de Arte Latinoamericana de Buenos Aires (Malba), o ícone do modernismo está passando uma temporada em Brasília, na mostra “Mulheres, artistas e brasileiras”, que abre hoje, no Salão Oeste do Planalto, com a presença da presidente.


Sua vinda foi negociada pelo Itamaraty com a Argentina, que está de biquinho por Obama não ter incluído o país em seu tour. O Brasil pleiteia o repatriamento da obra. Coincidência?




TODA RETA É UMA CURVA: Lula era adepto de uma pirotecnia, de uma estridência e de um culto à imagem indiscutíveis. A intuição era seu forte.

Dilma é de um pragmatismo explícito ululante e é amiga do silêncio. Sem o peso de ser um mito de encarnação da identidade nacional (no que isso tem de força e fraqueza), Dilma pode se permitir ser mais direta.


Nas relações internacionais, na articulação e alianças, no trato com a imprensa, onde Lula era sinuoso, Dilma, para não se perder, cultiva a linha reta.




NUNCA ANTES FH: Em sua gestão e na campanha, Lula evitava o reconhecimento a seus antecessores, encampando, subliminarmente, as conquistas do passado e construindo o mito do “nunca antes”. Dilma, na visita de Obama, convidou Fernando Henrique para sentar-se à mesa principal. Pode ser que tenha contado com a sorte.

Se Lula tivesse aceitado o convite, é quase certo que ele estaria sentado ali, e não FH. Com a recusa, ela aproveitou para fazer um gesto de conciliação, e, talvez, dar uma cutucada em Lula.




BOTA NA LAMA: Podia não ser por descaso, nem preguiça, nem superstição, mas é fato que Lula nunca foi chegado a visitar as grandes catástrofes nacionais, enchentes, áreas conflagradas, secas, incêndios, regiões endêmicas.

Dilma, com poucas semanas no Planalto, visitou, ao lado do governador Sérgio abral, o Vale do Cuiabá, região mais atingida nas chuvas do final do ano passado na Região Serrana do Rio, dando a entender que não tem medo de colocar os pés, ou, pelo menos botas, na lama.




A ABA DA MÁQUINA: Numa coisa Dilma e Lula diferem pouco: a fidelidade ao PMDB. Verdade que Dilma deixou o partido de fora das almejadas presidências de Furnas e dos Correios, mas Flavio Decat, nomeado para a estatal de energia, é indicação da ala de Sarney.

Dilma, porém, escolhe peemedebistas de sua confiança, e aproveitou para dar ares de mudança de rumos no enquadramento de Eduardo Cunha. No geral, contudo, pouco mudou: o PT continua no comando da máquina, e o PMDB, na aba.




O APREÇO TEM PREÇO: Lula terminou sua gestão em guerra com a imprensa, depois de uma gestão pontuada por crises com o setor, culminando com a frase “A opinião pública somos nós”.

Dilma, assim que assumiu, cuidou, logo, de paparicar as mídias. O quanto pesaram o genuíno apreço à liberdade de expressão e o cálculo de sobrevivência política é uma conta difícil. Seja como for, o projeto de Franklin Martins de controle dos meios de comunicação continuará podendo ser retirado da gaveta se a situação engrossar.




MUY AMIGOS: Personalista, a política externa de Lula apostou na relação pessoal com os demais governantes e um critério e lealdade todo seu. Quando esteve com Muamar Kadafi, declarou-o amigo de velhos tempos, que o ajudou em momentos difíceis. Cortejou Ahmadinejad e derrapou na curva final. Acumulou tropeços e bateu de frente com aqueles que eram seus admiradores, como ao dizer-se “feliz” em ver os Estados Unidos e a Europa em dificuldades.

Dilma, por sua vez, antes mesmo de assumir deixou claro que fora contra a posição brasileira em relação ao Irã e, em menos de três meses, o Brasil já criticava na ONU as tiranias do Islã, sem que isso melindrasse a cautela da diplomacia pátria. Até quando?




FALO, LOGO EXISTO: Lula mostrou que é um grande orador público, mesmo que muitas vezes fizesse o contrário do que dizia. Adorava falar de improviso. Dilma tem pouco carisma, não é uma boa oradora, lê mal e seu falar está permeado de vícios da linguagem de tecnocrata. Tais limitações a obrigam a ser mais cerebral e ter sempre escritos os seus discursos.

Talvez seu caminho seja mesmo o de nem ousar se comparar a Lula neste quesito, no qual o cara é mesmo imbatível. A vantagem: unificar mais o discurso e os atos, dando menos espaço para a fantasia retórica.





EM NÚMERO DO PAI: Lula saiu com 80% de popularidade. Dilma tem 47%, mais ou menos o mesmo que Lula no início do primeiro mandato.
Dilma é tão popular quanto Lula? Não.
Afinal, candidata da continuidade, herdou boa parte da fama do criador. Além disso,

Dilma está com 40% numa economia que vem de um crescimento de 7,5% do PIB, mas está declinando.

Lula tinha isso num primeiro ano em que teve que tomar medidas muito duras. Dilma sonha crescer 5% este ano, mas não pode deixar a inflação dar as caras...



A FRITURA E A GUILHOTINA: Lula deixava ministros e assessores fritarem em fogo brando, e, obcecado por estar bem com todos (como se sua popularidade não lhe desse boa margem), evitava criticar os desmandos dos aliados. Dilma, que quis proteger sua assessora durante a campanha, agora é rápida no gatilho: quem pisa na bola, por enquanto, dança. Exemplos são os
casos de Abramovay na Senad e de Emir Sader, que sequer tomou posse na Fundação Rui Barbosa depois de dizer que a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, era meio autista.



YES, NÓS TEMOS YES: Embora tenha discursado em português, Dilma prescindiu da tradução simultânea quando Obama discursou e conversou com o presidente americano sem necessidade de intérprete.
Lula nunca ligou para a língua inglesa ou qualquer outra e mostrou que isso não tinha mesmo a menor importância.

Reinou soberano em todos os cantos do mundo, encantando plateias e autoridades, transformou-se no “cara” de Obama e entrou em listas de líderes.



Esta página foi editada a partir de um debate entre Arnaldo Bloch, Carter Anderson, Luiz Antônio Novaes e Merval Pereira


Ilustrações de Claudio Duarte


23.3.2011

Elizabeth Taylor, 1932-2011

Carreira se estendeu por sete décadas e 50 Filmes
Por Mel Gussow
NYT

Elizabeth Taylor, cujo nome era sinônimo de glamour de Hollywood, deslumbrou gerações de cinéfilos  com sua beleza.
A Sra. Taylor estrela na Calçada da Fama de Hollywood na quarta-feira



Ms. Taylor aos 12 anos em 1944 no filme "National Velvet"



Ms. Taylor nasceu de uma atriz mirim para uma rainha de cinema



Taylor com  Montgomery Clift em “Um lugar ao Sol,” de 1951



Ms. Taylor in 1957



Elizabeth Taylor no filme "Raintree County" em 1957


Com Paul Newman em 1958  no filme "Cat On a Hot Tin Roof"


Ms. Taylor em uma cena do filme de 1959  "Suddenly Last Summer"



 Taylor ganhou um Oscar por seu papel em “Disque Butterfield 8” em 1960



Seu segundo Oscar foi por "Quem tem medo de Virginia Woolf?"


Ms. Taylor com Richard Burton em "Cleopatra"



Com seu amigo de longa data, o cantor Michael Jackson, em 1993


Ms. Taylor em 2007, festa de 75 anos

MORRE ELIZABETH TAYLOR AOS 79 ANOS DE IDADE E 7O DE CARREIRA


 ELIZABETH TAYLOR MORREU HOJE, APÓS UMA VIDA INTEIRA DE SUCESSO CINEMATOGRÁFICO, AOS 79 ANOS DE IDADE

Notícia de Última Hora
'The New York Times'

                    
Liz Taylor ao receber um de seus dois Oscars e recentemente



A atriz Elizabeth Taylor morreu nessa quarta feira em Los Angeles aos 79 anos de idade, relatou a Associated Press.



A senhora Taylor começou no cinema com a idade de 9 anos, e daí foi um pulo para o primeiro grande sucesso em "National Velvet" (Veludo Nacional) e a depois "A Place in the Sun" (Um lugar ao Sol) e daí até "Cleopatra", filme que a transformou numa rainha do cinema americano.




Numa carreira de cerca de 70 anos e mais de 50 filmes, ela recebeu o Oscar por duas vezes como melhor atriz.

Leia mais aqui (em inglês): http://www.nytimes.com?emc=na


Saudações,

  Francisco VIANNA

 23 de março de 2011